LIÇÃO 02 - Os primeiros discípulos de Jesus



08 de Julho de 2012
Texto Áureo

“Os dois discípulos, ouviram-no dizer isso e seguiram a Jesus”. Jo 1.37

Verdade Aplicada

Depois de encontrarmos Jesus, devemos ajudar os nossos familiares e amigos a fazerem o mesmo.
Isto esta intrínseco em nosso ser, e é o que deseja nossa alma, ao aceitarmos Jesus, imediatamente queremos também que outros conheçam o que agora nós conhecemos e sintam o que sentimos, isto é o efeito da salvação na vida do homem.

Objetivos da Lição

      Conscientizar quanto à responsabilidade de conduzir os nossos familiares e amigos a Jesus Cristo;
      Demonstrar, por meio do(s) relato(s) bíblicos, que quando fazemos a nossa parte, o Senhor Jesus sempre faz a dEle;
      Extrair exemplos da vida evangelística de André.

Textos de Referência

Jo 1.35      No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois dos seus discípulos.
Jo 1.36      E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
Jo 1.37      E os dois discípulos ouviram-no dizer isso e seguiram a Jesus.
Jo 1.38      E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras?
Jo 1.39      Ele lhes disse: Vinde e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima.
Jo 1.40      Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido.
Jo 1.41      Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).

LEITURAS COMPLEMENTARES
  • Segunda feira: Jo 4.1
  • Terça feira:  Jo 1.39
  • Quarta feira: Mt 19.27
  • Quinta feira: Jo 14.9
  • Sexta feira:  Pv 18.13
  • Sábado: At 1.13

INTRODUÇÃO
Apesar de Jesus ter começado o seu movimento espiritual com apenas dois homens da pobre região da Galileia, há mais de 2000 anos, a Sua figura continua em evidência. Seus primeiros discípulos: André e João, e depois Pedro são personagens importantes que com seus testemunhos conseguiram impactar o seu mundo com a mensagem transformadora do Evangelho de Jesus.
Homens simples do povo sem nenhum conhecimento extraordinário, mais que impactaram seu tempo e continuam nos impactando através dos séculos pelo testemunho de sua fidelidade, fé e confiança no seu Senhor.

1. andré e sua história
As informações bíblicas e históricas disponíveis sobre a biografia do apóstolo André não deixam dúvidas sobre a relevância de sua participação tanto no grupo embrionário de discípulos, quanto na posterior liderança de importantes congregações cristãs do século I.

1.1. A ORIGEM DE ANDRÉ
No dia seguinte àquele em que João Batista viu o Espírito Santo descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: "Eis o Cordeiro de Deus" (Jo 1.36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: "Rabi, onde assistes?" Jesus levou-os a casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André   (Jo 1.38-40).  André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: "Achamos o Messias..." (Jo 1.41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
André é tradução do grego Andreas, que significa "varonil". Outras pistas dos Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1.29), eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6.8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4.18,19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1.35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para segui-lo quando se encontraram pela primeira vez.
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12.20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.
Diz à tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 D.c.) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de "X", símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André. (
http://www.vivos.com.br/124.htm)

1.2. ANDRÉ E JOÃO SEGUIRAM JESUS
Um era André (v.40), o outro era provavelmente João, o apostolo, já que ele nunca menciona a si mesmo nesse livro (19.35; 20.1-4; 21.2,7,20-25) (Biblia de Estudo Dake)

O desejo altruísta de João de glorificar Cristo produziu frutos entre seus seguidores. Sem nenhuma ordem ou sugestão de sua parte além do seu testemunho, dois discípulos seguiram Jesus. Um é identificado como sendo André. O silêncio quanto ao nome do outro aponta para o escritor do Evangelho, que não menciona o seu nome por causa da modéstia. (Comentário de Moody – João)

No dia seguinte significa o terceiro dia da semana que João preparou para Jesus. 
- A função de João Batista, a Testemunha, é apontar e indicar para Jesus: “Eis aí o Cordeiro de Deus!” Ajudar a mostrar o caminho. Ajudar a mostrar quem é Jesus!
- O resultado da “indicação de João Batista” é que os dois discípulos seguem Jesus!
- O que vocês estão “procurando?” É a grande tensão neste Evangelho. Todos “procuram” alguma coisa, alguém... Vamos ver até o fim quantas pessoas procuram. Nem todas vão encontrar...
- Os dois “procuram” pelo Rabi, que em Hebraico quer dizer “Mestre”. Mas procuram também pelo lugar onde ele mora.
- Jesus não tem morada.  Ele mostra o mundo.
É neste mundo de Deus que Jesus mora e onde vamos encontrá-lo. Os dois “foram e viram” e no mesmo dia ficaram com Jesus!
- Eles já “encontraram”. Agora vão ao “encontro” de outros para levá-los até Jesus.
E anunciam: “Nós encontramos o Messias!”.
Uma Apresentação Inesquecível (Jo 1.37-39)

1. Os discípulos que procuram. “E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.” A congregação de João começou a deixá-lo; ele, no entanto, não sentiu ciúmes porque, afinal, foi justamente esta obra de apontar às pessoas o Messias que viera fazer: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (cf. Jo 3.25-30). O fiel obreiro cristão conduz as pessoas a Cristo, e não a si mesmo.

2. A pergunta perscrutadora. “E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais?” O Senhor não deixa que ninguém o siga em vão; mostrará o seu rosto àqueles que o seguem em sinceridade. Note que as palavras “que buscais?” são um gracioso convite aos que o procuram, para que abram o seu coração a Ele. Ele a todos pergunta: “Que buscais?” Estão procurando verda­de, poder, perdão, amor, paz, vitória, esperança, forças? Ele pode nos oferecer tudo quanto buscamos e de que necessi­tamos. Além disso, a pergunta é um desafio, no sentido de ver se estamos procurando as coisas certas, porque ele procura discípulos sinceros e que entendam o que estão fazendo.

3. A pergunta tímida. “E eles disseram-lhe: Rabi (que, traduzido quer dizer, Mestre), onde moras?” Apesar de se sentirem um pouco acanhados na sua presença, os jovens ficaram tão impressionados em seu primeiro contato com Jesus que desejavam saber mais acerca dele; queriam saber o seu endereço, visando a uma visita mais prolongada. Lição: não devemos nos limitar a uma olhada passageira em Cristo; devemos saber onde Ele habita, para que nos receba como hóspedes.

4. O convite gracioso. “E ele lhes disse: Vinde, e vede.” Este convite é a melhor resposta aos que duvidam e aos interessados - é o apelo à experiência. Podemos dar às pes­soas uma excelente receita culinária, e fazer grande esforço de descrever quão delicioso é certo prato, mas nada se compara com levar o próprio ouvinte a experimentar a comida por si mesmo. “Provai, e vede que o Senhor é bom” (Sl 34.8) (http://www.ebdareiabranca.com/2012/3trimestre/licao02.html)


1.3. ANDRÉ APRESENTOU PEDRO A JESUS
Nem todos os Apóstolos foram conhecidos tão de perto como Simão. Um desses é seu irmão André. O fato é que André tem seu nome mencionado apenas doze vezes em toda a Bíblia. Contudo, há alguns traços dele que o fazem digno de ser estudado.
Era um homem que procurava pelo Messias e confiava na obra futura do Messias antes mesmo de ter encontrado Jesus pessoalmente. Isso fica óbvio em vermos dois fatos. Primeiro, foi um seguidor de João o Batista, que falava exclusivamente da vinda do Messias, e, segundo, quando foi apresentado a Jesus, imediatamente O seguiu (João 1:35-40).
Foi André quem levou Pedro a Jesus, portanto, toda a grande obra que Deus realizou através de Pedro é em parte creditada a André. Você nunca leu uma mensagem sequer que André tenha pregado à multidão, mas você lê sobre uma mensagem simples e vivificante que deu a seu irmão em privado. Que exemplo este deve ser para cada um de nós! Se não podemos fazer muito, Deus pode fazer muito com o pouco que temos.
Esse mesmo grande exemplo mostra-se na vida de André quando os cinco mil foram alimentados. Nunca lemos sobre um milagre particular realizado por André, mas foi ele quem disse ao Senhor sobre os cinco pães e três peixes do pequeno garoto, e seguiu-se a alimentação de cinco mil. (João 6:8 e 9)
Podemos caracterizar André dizendo que ele foi um fiel mensageiro do Senhor e para o Senhor. Falou do Senhor e para o Senhor acerca das pequenas coisas. (João 6:8; 12:22) Não vemos em lugar algum que tenha tentado exaltar a si mesmo, senão ao Senhor Jesus. Sigamos tal exemplo de vida que André coloca diante de nós. Muitos Cristãos gostariam de ser iguais a Pedro e, muitos outros, como Paulo, mas as posições de Pedro e Paulo são muito limitadas. Por outro lado, não há limites para o número de Andrés que uma cidade poderia ter. Por que você não tenta ser um André? (http://www.palavraprudente.com.br/estudos/forrest_k/personagensnt/cap15.html)

- André (que em hebraico quer dizer “humano”) já encontrou e por isso apresenta agora Simão. Jesus “olha bem para ele” e troca seu nome. 
- Mudar o nome significa mudar a missão. Cefas quer dizer “Pedra”. É sobre esta “pedra” que será construída a Igreja. (http://www.capuchinhosprsc.org.br/biblia/artigos/Evangelho%20de%20Joao.pdf)

Uma Grande Descoberta (Jo 1.40)

André saiu daquela casa transbordando com uma pode­rosa convicção e, enlevado pela descoberta que tanto o emocionara, foi correndo falar com o seu irmão Pedro, anunciando as novas que fariam palpitar o coração de qual­quer verdadeiro israelita: “Achamos o Messias”. Muitos judeus podem dizer, até hoje: “Cremos na vinda do Mes­sias, oramos e ansiamos por aquele acontecimento”, mas nenhum judeu que não crê em Jesus pode dizer, juntamen­te com André: “Achamos o Messias”.

Note que André veio a ser testemunha de Cristo no dia da sua conversão. As coisas maravilhosas que Cristo sus­surra nos ouvidos do homem, em segredo, ficam ardendo no seu íntimo até que ele conte aos outros.

Um Serviço de Amor (Jo 1.42)

André não se restringiu a contar as novas: queria que seu irmão as experimentasse por si mesmo. Lemos, portan­to: “E levou-o a Jesus” - o serviço mais gentil que uma pessoa pode fazer a outra. Não é necessário que alguém seja grande pregador ou gênio espiritual para assim fazer.

André começou o trabalho em seu próprio lar: “Este achou primeiro a seu irmão”. O melhor preparo a um mis­sionário é começar em casa; se não conseguimos levar outras pessoas a Cristo em nossa própria terra, como o faremos em outras terras? Quando o endemoninhado liber­to por Jesus quis seguir viagem com Ele, o Mestre respon­deu: “Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti” (Mc 5.19).

2. A CONVERSÃO DE PEDRO
Quando nos ocupamos em colocar um parente ou amigo diante de Jesus, não precisamos ficar ansiosos quanto ao que vai acontecer. Tenha certeza de que Jesus não irá se embaraçar com quem quer que seja conduzido a sua presença. O mais importante é crermos no Senhor Jesus, e o mais Ele fará (Sl 40.1); após apresentá-los precisamos estar orando sempre por eles, pois travamos uma batalha severa contra o pecado e Satanás (2Co 11.14), que não admite perder qualquer espaço no mundo.

2.1. JESUS RECEBEU SIMÃO
André buscou seu irmão Pedro. 1:40-42. Logo André quis para Pedro, seu irmão, conhecer o Messias, e foi falar com ele. É coisa natural para o salvo desejar para os outros ouvirem sobre Jesus, e primeiramente os da sua própria família. É um grande privilégio poder falar sobre nosso Salvador. Também é uma grande responsabilidade. E esta responsabilidade começa em casa.
Nota que quando Pedro veio para ver Jesus, que Jesus já sabia tudo sobre ele. O Soberano e Onisciente Jesus conhece as suas ovelhas, não só sobre a pessoa e o passado delas, mas também seu futuro. Jesus deu outro nome para Simão (Pedro), Cefas, que significa pedra. Mas porque este nome? Porque logo Pedro não ficou sólido como uma pedra. Ele sempre estava falhando e depois negou Jesus três vezes. O nome dado por Jesus a Pedro mostra a presciência de Jesus e a graça que habilita o salvo ser sólido no serviço de Deus. Era uma promessa de Jesus para Pedro sobre seu futuro. É só olhar para Pedro depois da ressurreição no livro dos Atos dos Apóstolos para ver esta verdade.
(D:\Estudos\CD_Erdos_01_Versao_Completa\Erdos\Estudos\Obreiro\estudos\david_z\joao\cap03.html)

2.2. JESUS ALTEROU O NOME DE SIMÃO
Jesus disse: Tu és Simão, filho de Jonas - Como ninguém tinha dito nosso Senhor esses nomes, isso não podia deixar de atacar Peter. Cephas, que é Peter - Moaning o mesmo em siríaco, que Peter não em grego, ou seja, uma rocha.  (Bíblia Comentada por Versículo)

Uma Recepção Graciosa (Jo 1.42)

“E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).” Cefas, em hebraico, quer dizer “pedra” ou “rocha”. O que Cristo quis dizer com isto?

1. Na Bíblia, a mudança de nome frequentemente sig­nificava mudança da natureza da pessoa, da sua situação ou experiência (Gn 32.28). Este encontro com Jesus se constituiu em ponto crítico na vida de Pedro - a hora em que ele passou a ser de Cristo.

Dan Crawford conta acerca do valor que os congoleses dão a nomes:

“O homem que se transforma muda também de nome. Um jovem perto de mim recebeu um aumento salarial, e tomou dinheiro adiantado para comprar um nome. Para ele, o nome era um patrimônio tão valioso como um imóvel, pertencendo-lhe como se fosse seu cachorro ou sua arma. O jovem queria comprá-lo so­lenemente, à vista. Naturalmente que possuía nome, mas achava seu nome de nascimento por demais in­fantil: não é verdade que fora dado por conjectura, e sem o consentimento dele? Não é verdade que o nome deve ser um legítimo reflexo do caráter da pessoa?... Não é de se estranhar, portanto, que quando você diz ao africano que no céu teremos uma nova natureza, este responde: ‘Devemos, portanto, receber um nome novo”’ (ver Ap 2.17).

2. A mudança de nome foi, neste caso, uma promessa de poder transformador. Talvez Pedro pensasse, consigo mesmo, na presença do Mestre: “Como poderei eu, homem de caráter fraco e instável, ser digno de entrar no reino do Messias?” (cf. Lc 5.7,8). O Senhor, percebendo os temores íntimos de Pedro, queria dizer: “Sei que o homem chama­do Simão é conhecidamente impulsivo, impetuoso e instá­vel. Tenha, porém, bom ânimo. Assim como sei quem é você, assim também sei o que você será. Venha a mim assim como você é, e eu o farei uma pedra firme no meu Reino. Como sinal desta promessa, seu nome será Cefas.

O Senhor sempre é o mesmo: recebe-nos em nossa fra­queza, sabendo que poderá nos tornar fortes.

3. O novo nome foi sinal da autoridade de Cristo exercida sobre Pedro, assim como um rei pode alterar o nome de alguém que levou cativo (cf. Dn 1.7). Daquele momento em diante, Pedro ficou pertencendo a Cristo e, com todo amor, chamava-o de Mestre.

«... tu serás chamado Cefas ...». Outra tradução ainda aparece aqui, a terceira deste capítulo. (Ver as notas referentes ao parágrafo anterior, quanto ao sentido disso. Outras instâncias dessa prática do autor existem, o que mostra que ele escreveu para uma comunidade não-judaica, ver os trechos de João 4:25; 5:2; 9:7; 11:16; 19:13,17 e 20:16). Cefas também é um nome aramaico, apelativo esse que também foi usado por Paulo e Pedro, e que aparece nas epístolas de 1 Coríntios e de Gálatas por nada menos de oito vezes, embora em mais nenhuma outra porção do N.T., sem contar com a deste versículo. «Pedro» significa homem de rocha, e aparece na lista dos doze, no evangelho de Marcos (3:16). (http://www.ebdareiabranca.com/2012/3trimestre/licao02ajuda1.html)

2.3. JESUS TORNA SIMÃO O LÍDER DA EQUIPE
Os versículos acima esclarecem muito um dos personagens mais interessantes do Novo Testamento. Seu nome é Simão Pedro. É também chamado Cefas. Pedro era um pescador e, aparentemente, muito bem sucedido. Possuía uma casa em Cafarnaum, perto do Mar da Galiléia, onde ganhava o seu pão com o seu barco de pesca. Certo dia, seu irmão André veio a ele trazendo notícias de que havia encontrado o Messias. Tomou a Pedro e o apresentou a Jesus, e Pedro creu.
Não muito depois disso, o Senhor passou e viu Pedro e André pescando, e chamou-os a serem Seus discípulos. Disse-lhes que deveriam parar de pescar peixes para ganhar o seu pão, e começar a pescar homens. Mais tarde, ambos tornaram-se Apóstolos e foram enviados a fazer uma obra muito extraordinária para Cristo, ou seja, curando os enfermos, ressuscitando mortos etc.. Inicialmente essa obra deveria ser feita apenas entre os judeus; no entanto, mais tarde, foram designados a uma obra muito maior, que era pregar o Evangelho a todas as pessoas.
Pedro era poderoso e ousado, mas nem sempre fiel. Quando os soldados vieram prender Jesus, Pedro desejou lutar ainda que fosse até a morte, porém, mais tarde, quando uma jovem fez deboche de Pedro, ele ficou desconcertado e negou que conhecesse Jesus. Usou ainda palavras profanas para impressioná-los com o fato de que não o conhecia.
O que fez de Pedro um grande homem foi que, quando Deus o convenceu de seu pecado, ele humilhou-se a si mesmo e se arrependeu. Esse é o tipo de pessoa que Deus usa, e como usou Pedro! Pedro foi um dos Apóstolos que deu confiança aos outros e apoiou a fé deles durante aquelas primeiras semanas difíceis depois que o Senhor ascendeu ao céu. No dia de Pentecostes, quando quase que todo mundo duvidava de Cristo e fazia deboche dos Seus discípulos, Pedro se colocou de pé e pregou e três mil almas foram salvas.
(D:\Estudos\CD_Erdos_01_Versao_Completa\Erdos\Estudos\Obreiro\estudos\forrest_k\personagensnt\cap14.html)

« Além desses também havia Pedro, um dos personagens mais vividamente retratados na literatura; intensamente humano em todas as ocasiões, e digno de afeição até mesmo em seus piores equívocos - e esses foram muitos - tinha como ‘sinal especial, como homem’, a sua estranha inconstância. Era tão repentino e surpreendente, nas ondas de seus sentimentos interiores, como o mar da Galiléia, onde, sem qualquer aviso, os ventos sopram das colinas circundantes e, em um momento, agitam furiosamente o lago; não obstante, quase que no momento seguinte, pode ficar novamente calmo como a morte. Ora, Cristo olhou para ele e disse com toda a confiança: ‘Serás um homem forte como uma rocha, sobre o qual poderei edificar a minha igreja’. À primeira vista não parecia assim, e muito demorou para que ele nisso se tornasse. E houve nesse ínterim dolorosos desvios. Mas, finalmente, assim aconteceu. As possibilidades que somente Cristo percebeu no homem estavam presentes, e se transformaram em um fato. E Cristo prometeu que podemos desenvolver-nos segundo a sua própria imagem. Tudo ainda nos parece muito distante; e talvez nos pareça tão impossível como sempre. Não obstante, no dizer de Paulo, nenhum dos que confiam em Cristo jamais será desapontado. (Ver Rm 10:11, tradução de Moffatt). Se Cristo assim declarou, certamente pode realizá-lo, e assim fará. E assim, um dia, tudo será uma realidade, e o sonho se materializará ». (Arthur John Gossip, in loc.). (http://www.ebdareiabranca.com/2012/3trimestre/licao02ajuda1.html)

3. LIÇÕES DA VIDA DE ANDRÉ
André alimentava a esperança messiânica tão profunda quanto sua insatisfação, assim saiu a procurar pelo contentamento. Tornou-se, então, discípulo de João Batista, e fez-se acompanhar de um colega de profissão João irmão de Tiago, filho de Zebedeu, também pescador. É mais fácil alcançarmos o que desejamos acompanhados do que só, o que aconteceu com ele pode acontecer conosco também. Vejamos outras coisas que ele fez.

3.1. BUSQUE JESUS ATÉ O ENCONTRAR
Quantos nos dias de hoje estão apáticos sem esperança para prosseguir a caminhada, pois não tem forças e desanimados.
Já perderam o primeiro amor.
Quantos estão hoje nesta situação. Tenho visto e ouvido muitas queixas de irmãos que reclamam de não terem forças para prosseguir. É indiscutivelmente verdade que precisamos de Deus, e precisamos buscá-lo, mais como?
O grande problema dos crentes de hoje é a preguiça espiritual que paira em suas vidas, muitas queixas, dissabores, é satanás agindo em suas vidas e eles nem tomam conta disso.
Quando vai na terça, já não vai na quinta, ou vai na sexta e nos outros dias da semana preferem ficar em casa, pois acham que já fizeram muito indo um dia.
Precisamos procurar Jesus, mais como fazer?
Somente indo ao culto, buscando em oração, procurando a santificação é que podemos encontrar com Jesus.
André buscou, foi atrás, não ficou parado esperando vir em sua mão.
É de o nosso interresse receber as bênçãos de Deus em nossas vidas, e é nós que devemos buscar do Senhor nossas bênçãos.
Como tem sido sua adoração? Verdadeira ou maquiada? De coração ou forçado?
Muitos querem benção, mais não adoram, não buscam o Reino dos Céus. (Mt 6.33) e querem que Deus responda suas oraçãos que foram feitas quando aceitaram Jesus como salvador, mais a frieza esta tão forte, que não oram, não jejuam, não consagram, e ficam vivendo de passado.

Quer vitoria, quer ser usado, quer fazer a diferença, busque o Senhor e veras o que ele vai fazer.

3.2. ESTEJA VIGILANTE E SEJA AMISTOSO
Fl 4.5. O termo mais ou menos evasivo, epieikes, moderação, (E.R.C., eqüidade), indica prontidão em dar ouvidos à razão, uma docilidade que não revida. O motivo para esta "doce moderação" é a iminente volta de Cristo. Perto está o Senhor. A palavra de alerta da igreja primitiva (cons. o aramaico equivalente, maran atha, em I Co. 16:22).

8. Neste "parágrafo da saúde mental" (Simcox) Paulo apresenta uma lista de virtudes que poderiam muito bem ter saído da pena de um moralista grego. Duas das oito não aparecem em nenhum outro lugar do N.T., e de todas as cartas de Paulo uma só ocorre aqui. 
Verdadeiro. Pertencente à natureza da realidade.  Respeitável. Digno de respeito, augusto.  Justo. De acordo com o mais elevado conceito do que é certo
(Michael).  Puro. Não misturado com elementos que possam rebaixar a alma.  Amável. Aquilo que inspira amor.  De boa fama. Melhor do que esta tradução, mais ou menos fraca, é
aquilo que tem boa repercussão (Michael).  Se algum louvor existe. Lightfoot parafraseia, "Seja qual for a
avaliação existente em seu antigo conceito pagão de virtude" (pág. 162), para destacar a preocupação de Paulo em não omitir qualquer possível fonte de atração. Deviam se ocupar (logizomai) com estas virtudes da moralidade pagã. (Comentário Bíblico de Moody – Filipenses)

Fl 4.8 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

4:8 Concluindo estas exortações, Paulo convida os leitores a uma vida de obediência, a resposta certa para a paz de Deus. As virtudes enumeradas não são exaustivas, mas representativas, e eles vêm para a expressão de diversas formas (note a repetir "o que quer que as coisas"). Pensar em coisas como não é um fim em si, mas a preparação para a ação intencional (v. 9).
verdade. Veja Ef. 4:24, 25. 
nobre. A palavra grega que significa "honra" ou "digno de respeito." 
apenas. Ver Tito 1:8. 
puro. Veja 1 Tm. 5:22. 
lindo ... de boa. Os termos utilizados somente aqui no Novo Testamento. 
8. Sim, sem dúvida, Os manuscritos mais antigos omitem" sem dúvida "(em grego, a GE"): tradução, "Não mais." Não é só "eu tenho contado" aquelas coisas que acabamos de mencionar "a perda por amor de Cristos, mas, além disso, eu mesmo contar DO TODAS as coisas, mas a perda ", & c. 
para a excelência grega ," Por causa da excelência superando (a supereminence acima de todos eles) do conhecimento de Cristo Jesus. "
meu Senhor , acreditando e apropriação amorosa de Deus (Sl 63:1, João 20:28). 
para quem na conta de quem." 
Eu sofri a perda não apenas eu" contados "eles" perda ", mas realmente se perdeu. 
todas as coisas O grego o artigo, referindo-se ao anterior" todas as coisas "," Eu tenho sofrido a perda de todos eles. " 
esterco de grego , recusar" (como fezes, borra, borra) lançou aos cães ", como a derivação manifesta. A" perda "é algo que tem valor, mas" recusa "é jogado fora como não digna de ser mais tocado ou olhado. 
win Traduzir para acordo com a tradução, Php 3:7," ganhar a Cristo. "Um homem não pode fazer outras coisas, o seu ganho" ou de confiança chefe, e ao mesmo tempo, "ganhar a Cristo." Aquele que perde todas as coisas, e até mesmo, por causa de Cristo, Cristo ganhos: Cristo é dele, e ele é Cristos (So 2:16; 6:3; Lu 9:23, 24; 1Co 3:23). 
8. Finalmente - Para resumir tudo. Tudo o que é verdade - Aqui estão oito elementos colocados em duas fileiras quádruplo, o ex-contendo o seu dever, este último, a recomendação dele. A primeira palavra da linha anterior respostas a primeira no último; segunda palavra, o segundo e assim por diante. True - Em discurso. Honesto - em ação. Apenas em conta - Com os outros. Pure - No que diz respeito a vós mesmos. Lovely - E o que mais linda do que a verdade? De boa - Como é a honestidade, mesmo quando não é praticado. Se há alguma virtude - e todas as virtudes estão contidas na justiça. Se há algum louvor - nas coisas que dizem sim a nós mesmos do que para o nosso vizinho. Pense sobre estas coisas - que vos podem praticar tanto eles mesmos, e recomendá-los aos outros. (http://www.bibliacomentada.com/Biblia.aspx?Versao=1&IDLivro=50&Cap=4#axzz1zfLEHgWF)

3.3. AJUDE AS PESSOAS ENCONTRAREM JESUS CRISTO
1Tm 2.1 - ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;

2:1-15 Paulo para uma série de instruções sobre a oração e adoração, provavelmente em resposta aos abusos causados pelos falsos mestres (ver Introdução a 2 Timóteo: Dificuldades Interpretativo). 
2:1 todos os homens. Como pode ser visto a partir da expressão seguinte ("pelos reis e todos os que estão em posição de autoridade"), isto não significa "cada ser humano", mas "todos os tipos de pessoas", qualquer que seja a sua estação na vida. 
1. Pelo mandamento de Deus, a liminar autorizada, bem como a comissão de Deus. Nas primeiras Epístolas a frase é "pela vontade de Deus." Aqui é expressa de uma forma que implica que uma necessidade foi colocada sobre ele para atuar como um apóstolo, não que era apenas a sua opção. A mesma expressão ocorre na doxologia, provavelmente escrito muito depois da Epístola si [Alford] (Romanos 16:26). 
Deus, nosso Salvador O Pai (1Tm 2:3; 4:10; Lu 01:47, 2 Timóteo 1:09 e Tito 1:3; 2:10; 3:4; Judas 25). Era uma expressão judaica em devoção, elaborado a partir do Antigo Testamento (Sl 106:21 comparar). 
A nossa esperança (Cl 1:27; Tit 1:02; 2:13). 
1. Exorto, portanto - Vendo Deus é tão gracioso. Neste capítulo, ele dá as direções, 1. No que diz respeito às orações públicas 2. No que diz respeito à doutrina. Súplica está aqui implorando a ajuda nos momentos de necessidade: a oração é qualquer tipo de oferecer os nossos desejos a Deus. Mas a verdadeira oração é o vehemency de santo zelo, o ardor do amor divino, decorrentes de uma alma, a calma imperturbável, movido pelo Espírito de Deus. Intercessão é a oração para os outros. “Nós podemos igualmente dar graças por todos os homens, no sentido pleno da palavra, para que Deus apraz todos os homens sejam salvos", e Cristo é o Mediador de todos.

2 - Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;

2. meu próprio filho , literalmente," um verdadeiro filho "(compare Atos 16:01; 1 Coríntios 4:14-17). Ver a Introdução. 
misericórdia , acrescentou aqui, ao abordar Timóteo, para a saudação comum", graça a você (Romanos 1:7; 1 Coríntios 1:3, & c.) e paz. "In Ga 6:16," paz e misericórdia " ocorrer. Existem muitas semelhanças de estilo entre a Epístola aos Gálatas e as Epístolas Pastorais (ver Introdução), talvez devido à sua lá, como aqui, tendo como objeto principal, por escrito, a correção dos falsos mestres, especialmente quanto a o direito e o uso errado da lei (1 Timóteo 1:9). Se a data anterior for atribuída a Primeiro Timóteo, ele não vai cair muito tempo depois, ou antes, (conforme a Epístola aos Gálatas foi escrita em Éfeso ou Corinto) a escrita da Epístola aos Gálatas, que também seriam responsáveis por certa semelhança de estilo. "Mercy" é a graça de um tipo mais macia, exercida para a miséria, a experiência de que, caso o próprio especial se encaixa para o ministério do evangelho. Compare como para o próprio Paulo (1 Timóteo 1:14, 16; 1Co 7:25; 2Co 4:01; Hb 2:17) [Bengel]. Não use "misericórdia", como as igrejas, porque "misericórdia" em toda a sua plenitude, já existia em relação a eles, mas no caso de um ministro individual, de que novas medidas foram continuamente necessárias. "Grace" tem referência aos pecados dos homens, "misericórdia" de sua miséria. Deus estende sua graça aos homens como eles são culpados; Sua misericórdia "para eles como eles são infelizes [Trench]. 
Jesus Cristo Os manuscritos mais antigos ler o despacho, "Jesus Cristo". Nas Epístolas Pastorais "Cristo" é freqüentemente colocada antes de "Jesus", para dar destaque ao fato de que as promessas messiânicas do Antigo Testamento, bem conhecido por Timóteo ( 2 Timóteo 3:15), foram cumpridas em Jesus. 
2. Para todos os que estão em posição de autoridade - mesmo vendo os magistrados menor país freqüentemente fazer muito mal ou muito bom. Deus suporta o poder da magistratura em prol de seu próprio povo, quando, no estado actual dos homens, não poderiam ser mantidas em qualquer nação que seja. Piedade - religião interior, a verdadeira adoração de Deus. Honestidade - Uma palavra abrangente, tendo em todo o dever que temos para com nosso vizinho.

«André, que paira nos limiares do círculo mais íntimo dos discípulos, ocasionalmente dentro desse círculo, embora não usualmente, não recebe proeminência na narrativa dos evangelhos. Porém, quando podemos obter alguma visão a respeito dele, ele está sempre fazendo a mesma coisa, isto é, conduzindo outros a Cristo; e, por meio desses outros, em segunda mão, efetuando poderosas coisas para Cristo, pois, não fora ele nada teria feito. Pedro era o amigo mais íntimo de nosso Senhor, e foi André que deu a Cristo esse presente especial. Também foi a André que o jovem trouxe, um tanto envergonhado, o seu pequenino pacote de alimentos; e foi André, igualmente, também um tanto envergonhado, que trouxe o jovem e a sua inadequada oferta a Cristo... Foi um obscuro frade dominicano quem primeiro levou João Knox aos pés de Cristo... Assim também, pessoas simples, sem quaisquer dotes particulares, podem fazer coisas maravilhosas para Cristo, por intermédio daqueles a quem influenciam». (Arthur John Gossip, in loc.).


CONCLUSÃO
Credita-se a André o trabalho evangelístico, em Patra, na Grécia, e outros, até finalmente ser martirizado numa cruz em forma de X, por não achar-se digno de morrer numa que fosse igual à de seu Senhor. Assim como André, sejamos generosos em compartilhar aquilo que temos recebido, possibilitando assim a mudança de muitas vidas, a partir dos membros da nossa própria família, dessa maneira podemos deixar uma história digna de ser relembrada com prazer, pelo fato de termos sido úteis ao Senhor e aos nossos também.

Fontes:
Bíblia de Estudo Dake – Atos
Comentário Bíblico de Moody – João
Vários sites visitados como mencionados abaixo de cada comentário.
Revista: JESUS CRISTO– Editora Betel - 3º Trimestre 2012 – Lição 02

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