LIÇÃO 01 - AS ORIGENS DO APÓSTOLO PAULO




Texto Áureo

“Mas o que, para mim, era lu­cro, isto considerei perda por causa de Cristo”. Fp 3.7
7. Seja qual for o lucro (plural) que Paulo possa ter tido (os privilégios mencionados nos vs. 5,6), ele os considerava como perda (sing). Eles não tinham valor algum – eram até um impedimento – porque tinham de ser esquecidos. (Comentário Bíblico de Moody – Filipenses)

Verdade Aplicada

É fato inegável que a linhagem, o lugar de nascimento e a cultura de Saulo de Tarso contribuíram decisivamente para que o Evan­gelho fosse divulgado em todo mundo antigo.

Objetivos da Lição

      Entender o valor representa­tivo das origens de Paulo em sua visão religiosa judaica.
      Mostrar como as raízes de Paulo colaboraram positiva­mente após sua conversão e através de sua pregação.
      Reconhecer que Deus se utiliza tanto de nossas origens quanto do que somos para re­alização da sua obra.

Textos de Referência

Fp 3.4        Ainda que também po­dia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu.
Fp 3.5        Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu,
Fp 3.6        quanto ao zelo, perse­guidor da igreja; quanto à justi­ça que há na lei irrepreensível.
Fp 3.8        Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.

LEITURAS COMPLEMENTARES
·         Segunda feira: “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.” (1 Co 1:9 RA)
·         Terça feira: “mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.” (1 Co 1:24 RA)
·         Quarta feira: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;” (1 Co 1:26 RA)
·         Quinta feira: “Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas,” (Ef 2:11 RA)
·         Sexta feira: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,” (Ef 4:1 RA)
·         Sábado: “há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação;” (Ef 4:4 RA)

INTRODUÇÃO
Para compreender as origens de Paulo – aquele que se tornou o Apóstolo dos Gentios, o primeiro bandeirantes do Evangelho ao lado de Barnabé – exige-se esforço e horas a fio, de leitura e investigação. Ao longo deste trimestre, buscaremos ler e entender sobre ele cujo social e trabalho doutrinário fizeram repercutir, através dos séculos, resultados incontestáveis acerca da fé cristã.

1. Seus dados pessoais
Estudaremos, a seguir, as origens daquele que, após Jesus, tornou-se a figura de maior expressão do Novo Testamento. Muitos são os detalhes com respeito à pessoa de Paulo, seu nome, onde nasceu e a grandeza da sua cidade natal. São informações importantes para entender um pouco mais sobre a história desse homem tão brilhante em sua época. Ele continua contribuindo enormemente para com a fé cristã através de sua vida, cartas e teologia.

1.1. Nome
Embora vivessem numa cidade gentia, seus pais resolveram dedicá-lo ao serviço de Deus, e fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para educá-lo como um verdadeiro israelita.
O pai pertencia à tribo de Benjamim e gabava-se disso sempre que os vizinhos mencionavam suas árvores genealógicas. Todos sabiam que Saul, o primeiro rei de Israel, era benjamita.
Apesar de morar em Tarso, a família considerava as montanhas orientais da Palestina o seu verdadeiro lar como o faziam os judeus piedosos. Para eles, Jerusalém era a cidade mais bela do mundo, pois ali estava à Casa de Deus. Eles enviavam ofertas para os reparos do Templo, e a cada ano planejavam visitar a Cidade Santa por ocasião da Páscoa.
Oito dias após o nascimento do menino, os pais deram-lhe um nome. A cerimônia foi seguida de uma ceia, para a qual todos os amigos e parentes foram convidados, a cada um levou o seu presente. Ele recebeu o bom nome hebreu de Saulo. Esse era um nome mui querido de todos os descendentes de Benjamin porque assim se chamava o primeiro rei de Israel. Mas como viviam no mundo romano, usaram também a forma latina do nome – Paulo.
Nos negócios, ele era Paulo, porque isso impressionava os gentios. Mas a mãe sempre o chamava Saulo, pois esse nome agradava-lhe o coração. (A Vida e os Tempos do Apóstolo Paulo - Charles Ferguson Ball)

1.2. Local de nascimento
O grande apóstolo nasceu por volta do ano três da nossa era, no lar de um piedoso casal, no bairro judeu de Tarso. As ruas eram estreitas e as casa pobres, mas aquele dia foi de imensa felicidade para a família. Contemplaram o rosto do filho, e sentiram-se satisfeitos e orgulhosos. (A Vida e os Tempos do Apóstolo Paulo - Charles Ferguson Ball)

Tarso, onde Paulo nasceu e foi criado era a capital e principal cidade da Cilícia. Era uma das maiores cidades do Império Romano. Hoje, não passa de uma insignificante cidadezinha turca. Alguns de seus largos muros de proteção ainda existem, mas em completa ruína, com flores e mato crescendo pelas frestas.
Bem antes dos dias de Paulo, os filósofos e eruditos de Tarso já ensinavam retórica, matemática, ética, gramática e música. Paulo ainda não brincava nas ruas da cidade, quando grandes poetas, médicos, oradores e filósofos, treinados nas escolas de Tarso, levavam-lhe o nome para outras terras. (A Vida e os Tempos do Apóstolo Paulo - Charles Ferguson Ball)

1.3. Exuberância de Tarso
Era tão grande a reputação da cidade que César Augusto, ele mesmo educado por Atenodoro de tarso, escolheu Nestor, outro educador da cidade, como mestre de seu filho.
Tarso possuía inúmeros prédios públicos além de palácios e casas humildes. Havia ali um enorme teatro ao ar livre, construído para acomodar milhares de pessoas, num grande espaço aberto, aos pés de uma encosta, com fileiras e fileiras de bancos de mármore disposto num largo semicírculo. Peças gregas eram encenadas no palco central, atraindo multidões. Ali também se apresentava a música da moda e liam-se poesias. O teatro ocupava um lugar importante na vida de ricos e pobres.
Marco Antonio, famoso general romano, morava em Tarso. Gostava tanto da cidade que lhe deu autonomia; isto é, permitiu que seus cidadãos fizessem suas próprias leis sem qualquer interferência de Roma e sem lhes cobrar quaisquer impostos. O Imperador Augusto, por sua vez, ficou tão impressionado com a cultura da cidade que lhe permitiu ter seus próprios tribunais e nomear seus magistrados. Tarso tornou-se um centro favorecido, despertando a inveja das cidades vizinhas.
Sua fama não lhe provinha apenas da cultura. Tarso era também um centro financeiro. As rotas comerciais davam-lhe proeminência. Nos dias de Paulo, o rio Cnido era tão largo que navios de grande porte subiam por seu leito, cerca de 19 quilômetros, e descarregavam suas mercadorias nos desembarcadouros da cidade. O cais era um espetáculo pitoresco. Transitavam por aqui egípcios de rosto acobreado, e africanos negros e fortes. Navios de Creta, Chipre, Rodes e Jope carregavam em seus bojo uma estranha mistura de marinheiros alegres que exaltavam a grandeza e o cosmopolitismo de tarso.
Homens desciam o rio Cnido em balsas rústicas, transportando as mercadorias de suas fazendas e oficinas. Eram os fardos transportados para os navios e trocados por grãos, peles, lã e barris de óleo e vinho. Os portos eram uma confusão de homens e longas fileiras de jumentos, mulas e cavalos. Quando o navio finalmente acabava de ser carregado, os gritos dos marinheiros e estivadores enchiam o ar à medida que as cordas eram desamarradas e o barco abria caminho no mar cintilante. Esse era o cotidiano no porto de Tarso. (A Vida e os Tempos do Apóstolo Paulo - Charles Ferguson Ball)

2. Origem família
A história não nos fornece informações precisas com respeito à família de Paulo, nem se realmente foi casado ou não, mesmo sendo ele capaz de discorrer com maestria sobre relação conjugal. Todavia podemos facilmente compreender o valor que Paulo dava à família. As instruções precisas e os conselhos sábios contidos na sua correspondência às igrejas demonstram fartamente isso.
O que se conhece acerca da vida de Paulo encontra-se somente em Atos e em seus escritos antigos, conforme preservados no Novo Testamento. Assim, muito pouco se conhece acerca de Paulo antes de seu aparecimento em Atos 7:58. Para ter informação sobre seus primeiros anos, é necessário colher-se os poucos dados disponíveis do Novo Testamento e interpolar-se nestes dados o que se conhece acerca da época em que Paulo viveu, um rapaz judeu da diáspora que recebera treinamento rabínico em Jerusalém.
A palavra que Lucas usou para apresentar Paulo a seus leitores em Atos 7:58 pode referir-se a qualquer pessoa do sexo masculino de até quarenta anos de idade. Isto indicaria que Paulo nasceu próximo ao início da era cristã. (Cronologia da vida do Apóstolo Paulo)

2.1. Hebreu de hebreus
O pai de Paulo, judeu da tribo de Benjamim (Fil. 3:5) e fariseu (At. 23:6), era cidadão romano que vivia no importante centro metropolitano de Tarso, na Cilícia, Ásia Menor. A cidade era um centro de educação, superado no tempo de Paulo somente por Atenas e Alexandria. Como seu pai era cidadão romano, Paulo herdou essa cidadania. (Cronologia da vida do Apóstolo Paulo)

2.2. Pais
A mãe de Saulo levou-o à sinagoga quando ele atingiu a idade apropriada. Ao chegar, lavaram os pés empoeirados e depois se sentaram na seção das mulheres e crianças, separada da dos homens por uma treliça de pedra. Através da treliça, ele podia ver o pai sentado no chão com os homens, ouvindo enquanto o rabino lia a Lei, e dirigia-se à congregação. (Dt 6.4-9)
Durante aqueles primeiros anos, a mãe de Saulo foi sua única professora. Olhos puros fitavam olhos confiantes. E, assim, Saulo passou a viver conforme o padrão escolhido pela mãe. Ela sabia que era seu dever levar o filho a conhecer e a amar as Escrituras conforme ensinara Moisés.  (Dt 6.20,21)
Os rabinos da antiguidade diziam que as lições em casa deviam começar aos cinco anos. O pai seria o principal professor nesse período, cuidando da educação do filho. A escola começou então oficialmente para Saulo nessa idade. Depois disso, o aprendizado não se baseava tanto nas histórias, mas na memorização de versículos do Antigo Testamento e dos cânticos da sinagoga.
Aos seis anos seus pais o levavam pela mão à escola de rabinos. Com um olhar de medo e saudade, o menino largou a mão da mãe, que o entregou ao professor. O ambiente não era tão confortável como sua casa. O mestre era um estranho barbudo. O pai ficou ali mais algum tempo, observando o filho sentar-se de pernas cruzadas na companhia de outros trinta garotos, que olhavam fixamente à face severa do mestre. (A Vida e os Tempos do Apóstolo Paulo - Charles Ferguson Ball)

O pai de Saulo era muito severo. Sendo fariseu, acreditava que os mandamentos de Moisés, como interpretados pelos rabinos e escribas, deveriam ser observados à risca.
A mãe de Saulo contou-lhe as histórias de seu povo. Falou da opressão do Egito e de como Deus libertara o povo das mãos de Faraó, fazendo-os atravessar em triunfo o mar Vermelho. Ela nunca se cansava de mencionar Saul, o rei de quem o filho levava o nome, e como ele fora o mais alto, belo e majestoso de todos os homens de Israel. Enfatizava repetidamente o fracasso dos juízes e a humildade de Saul, o primeiro rei de Israel. “por causa de sua humildade”, repetia-lhe a mãe, “ele foi honrado por Deus”. (A Vida e os Tempos do Apóstolo Paulo - Charles Ferguson Ball)

2.3. Outros parentes
Na juventude de Paulo, em Tarso, sua irmã casara-se com um habitante de Jerusalém e fora viver nessa cidade, criando uma família leal à sinagoga (ver At 23:16), mas não há menção de qualquer irmão.
A palavra nos trás outros parentes de Paulo na carta aos Romanos cap. 16.7, onde Paulo menciona outros dois nomes: Andrônico e Júnias.
Esses dois eram parentes de Paulo e seus companheiros na prisão. Eram discípulos distintos entre os apóstolos e se tornaram cristãos antes de Paulo. Exatamente quando foram companheiros na prisão com Paulo não sabemos, pois a história e a própria narrativa bíblica deixa muito vago esse tempo, o fato é que estavam com Paulo como diz o vers. acima.
Há também a Herodião parente de Paulo mais que nada mais se sabe dele, é o terceiro parente mencionado por Paulo. (Bíblia de Estudos Dake – grifo meu)

3. Cultura e personalidade
Sabemos que Paulo estava bem posicionado em sua época, até porque isso lhe garantiria livre trânsito por todo Império Romano. Se Paulo vivesse em nossos dias, com certeza procuraria estar na dianteira, não por uma questão de ostentação, mas pelo rápido deslocamento livre acesso a todos os lugares possíveis até por uma questão de segurança em tempos de perseguição. Que bom seria ver os obreiros de nossas igrejas buscando tal melhoria e aperfeiçoamento.
Pelo fato de ser cidadão romano e Roma governar toda região do mundo conhecido, Paulo tinha liberdade de viajar para onde queria, sem nenhum problema com passaportes, visto, autorizações, etc... (grifo meu)

3.1. Cultura judaica e grega
Se os romanos foram os lideres mundiais no tocante à lei e ao governo, os gregos lideravam na cultura e no conhecimento. A arte, a ciência e a literatura desenvolveram-se mais na Grécia que em qualquer outra parte. Embora o império fosse romano, a língua grega foi reconhecida como o idioma empregado pelas pessoas cultas. Os eruditos de todas as nações orientais falavam e escreviam o grego. Essa é a razão de o Antigo Testamento ter sido traduzido para o grego muito antes do nascimento de Cristo, e das cópias mais antigas do Novo Testamento estarem em grego.
Muitos judeus, nos dias de Paulo, liam as Sagradas Escrituras na tradução grega – a Septuaginta – pois o hebraico estava se tornando rapidamente uma língua morta.
Quando o Cristianismo surgiu, toda praça de mercado tinha seu grupo de eruditos gregos que se deleitavam em discutir palavras e frases, e cujo talento degenerava em confusão. A balbúrdia era às vezes tão grande que milhares de pessoas, tanto conquistadores como conquistados, abandonavam a crença em seus deuses e sistemas filosóficos. As religiões pagas achavam-se à beira de um completo colapso, decadência e corrupção. Essa era a situação cultural do mundo, quando Jesus e Paulo nasceram. (A Vida e os Tempos do Apóstolo Paulo - Charles Ferguson Ball)

Dentre os muitos rabinos de Jerusalém, o pai de Saulo escolhera Gamaliel. Em primeiro lugar porque, sendo fariseu, advertiu Saulo contra os saduceus; em seguida, pela grande reputação de sua sabedoria e bondade; e, em terceiro, porque era filho do rabino Simeão, e neto do rabino mais culto que já houvera em Israel. O avô Hillel morrera há muito tempo, mas todas as opiniões modernas ainda baseavam-se no que ele dissera ou escrevera. Ser neto de um mestre tão ilustre dava a Gamaliel um prestigio que ninguém mais possuía.
Gamaliel era um homem de meia-idade, forte e vigoroso. O povo o considerava tanto que o chamava de “raban”. Embora fosse um fariseu severo, era justo e mais tolerante que a maioria de seus pares. Anos mais tarde, quando o apóstolo Pedro fosse julgado perante o Sinédrio por falar de Jesus, Gamaliel aconselharia seus colegas a deixá-lo em paz. (At 5.38,39) (A Vida e os Tempos do Apóstolo Paulo - Charles Ferguson Ball)

3.2. Evidência de amplos conhecimentos
Paulo foi instruído no judaísmo estrito, e os seus principais interesses se centralizaram nas questões religiosas, éticas e metafísicas. Alguns acreditam que ele era bem instruído na cultura, na estética e na filosofia grega e romana (à base de textos como At 17). Mas outros, alicerçando-se em (At 22:3 e 26:4), procuram mostrar que a permanência de Paulo em Tarso, quando menino, deve ter sido muito breve, porquanto ele mesmo diz que se criara em Jerusalém. Quanto a esses detalhes não podemos ter certeza, mas o exame detido das epístolas de Paulo mostra que ele deve ter estudado a filosofia estoica (por causa da grande similaridade aos escritos de Sêneca, o estoico romano); e o seu grego é uma excelente variedade do grego helenista, não dando evidências de ter sido uma linguagem «adquirida».

O Treinamento de Saulo, quanto à sabedoria profana, mui provavelmente incluiu a educação filosófica normal, a retórica e a matemática, sem falarmos em seus estudos sobre a religião judaica (ver At 22:3; 26:4 e diversas referências, em suas epístolas, a questões como coroas, jogos atléticos, lutas, etc, o que também servia de principais ilustrações entre os filósofos estoicos para ilustrar os princípios éticos). O fato é que o grego utilizado por Paulo, em suas epístolas, é uma excelente variedade do grego literário «koiné», o que nos mostra quão bem alicerçada fora a sua educação na linguagem, além de ficar demonstrado o fato de que ele falava o grego como seu idioma nativo, provavelmente do mesmo modo que o hebraico (isto é, o aramaico). Não se há de duvidar que esse apóstolo também conhecia o latim, e, antes do fim de suas viagens missionárias, já teria aprendido mais um idioma ou dois.  (Paulo – O Apóstolo)

3.3. Personalidade de Paulo
O Testemunho Pessoal de Paulo, em Gl 1:14, mostra que ele era indivíduo intensamente religioso, desde a juventude. Costumava frequentar regularmente as sinagogas judaicas, antes de sua conversão e quando já atingira idade suficiente, tornou-se seguidor fiel do farisaísmo. Esse versículo também indica que, mui provavelmente, ele era o jovem que mais se destacava em Jerusalém, sendo grande a sua fama como homem de grande zelo religioso. (Paulo – O Apóstolo)

CONCLUSÃO
Qualquer um que olhasse para o jovem Paulo de Tarso veria nele um fanático, perseguidor soberbo. Mas Deus que vê além do óbvio, do natural, do presente, das origens e das intenções do coração, olhou e viu, naquele moço, um poderoso aliado; viu nele um vaso útil para depositar os tesouros do Reino e utilizou-se de tudo quanto Paulo tinha para o futuro engrandecimento da sua obra aqui na terra. Maravilhosa visão de Deus que deu, a sua Igreja, tal homem como presente.


Fontes:
Bíblia de Estudo Dake – Atos
Revista: Apóstolo Paulo – Editora Betel - 4º Trimestre 2012 – Lição 01

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