“AS PERSEGUIÇÕES NO MINISTÉRIO DE JESUS”
LIÇÃO 08 – 19 DE AGOSTO DE 2012
TEXTO
ÁUREO
“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de
água viva correrão do seu ventre”. Jo 7.38
VERDADE
APLICADA
Perseverar na perseguição é uma benção
espiritual, e um sinal de maturidade cristã.
Os perseguidos por causa da justiça.
Quando se estabelecer o reino messiânico, essas injustiças serão sanadas. E
mesmo dentro desse reino a presença de homens com natureza pecadora tornará
possível o mal, ainda que imediatamente julgado. (Comentário Bíblico Moody – Mateus)
Objetivos da Lição
► Mostrar que o ministério cristão deve
ser realizado a partir do exemplo de Jesus;
► Entender como Jesus agiu na
perseguição, cumprindo seu ministério;
► Mostrar que, pregando em momentos
difíceis, poderemos também pregar em qualquer época.
Textos de Referência
Jo 7.1 E,
depois disso, Jesus andava pela Galiléia e já
não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo.
Jo 7.2 E
estava próxima a festa dos judeus chamada de Festa dos Tabernáculos.
Jo 7.3 Disseram-lhe,
pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus
discípulos vejam as obras que fazes.
Jo 7.4 Porque
não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo.
Jo 7.5 Porque
nem mesmo seus irmãos criam nele.
GLOSSÁRIO
Iminente: que ameaça se
concretizar, que está a ponto de acontecer; próximo, imediato;
Imprevisibilidade: qualidade, caráter ou
condição do que é imprevisível;
Ápice: ponto máximo;
culminância, apogeu.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
- Segunda feira: 1co 4.12
- Terça feira: Tg 1.12
- Quarta feira: Mt 5.12
- Quinta feira: At 8.1
- Sexta feira: At 8.4
- Sábado: Mt 5.11
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos Jesus deixar a Judéia e
retornar para Cafarnaum, onde estava residindo com seus familiares. A
perseguição ao seu trabalho na Judéia tornara-se tão ameaçador que resolveu
ficar por algum tempo ali. Até que, em momento oportuno, viesse a se manifestar
e trazer a sua mensagem impactante aos sedentos de Deus. Com Ele aprenderemos
como desempenhar o ministério em meio à perseguição.
1.
SEU MINISTÉRIO EM MEIO À PERSEGUIÇÃO
Quando João escreveu o seu Evangelho por volta
de 90 a 100 d.C., segundo estudiosos, havia uma expectativa de perseguição
generalizada. Paulo advertia a Timóteo que em virtude do mesmo sentimento
pregasse a tempo e fora de tempo, (2Tm 4.2). Pedro dirigia os seus ensinos aos
irmãos que sofriam perseguição e os instruíam como deveriam enfrentar esse
desafio. Os tempos eram difíceis, como o de hoje em muitos aspectos e
atualmente há muitos lugares em que a intolerância ao cristianismo impera, não
sendo permitido evangelizar de modo direto. Antevendo, quem sabe, tempos mais
difíceis ainda, devemos nos preparar.
1.1. A
malícia dos parentes (Jo 7.1,3,4)
1.
Passadas estas cousas. Parece que a referência foi aos acontecimentos do último
capítulo. Apesar do afastamento de
tantos antigos discípulos, Jesus achou mais seguro permanecer na Galiléia do
que voltar para a Judéia, onde havia hostilidade declarada.
2. O período
passado na Galiléia foi demarcado pela Páscoa e Festa dos Tabernáculos, um
intervalo um pouquinho superior a seis meses. A julgar pelos Sinóticos, Jesus
passou a maior parte desse tempo em lugares afastados dos caminhos, ensinando
seus discípulos.
3-9. Com a
aproximação desta festa outonal, que atraía judeus de toda parte para as
alegres festividades, os irmãos de Jesus acharam que a ocasião era uma
oportunidade capital para ele estender sua influência. Seus discípulos na Judéia, talvez incluindo
muitos galileus que se sentiram ofendidos e esfriaram em sua atitude, poderiam
ser reconquistados vendo suas obras.
Os irmãos eram uma miniatura da massa da nação, não duvidando da veracidade das
obras, mas não crendo nEle. Seu conselho era que, enquanto Jesus permanecia oculto, precisava ser conhecido pelo mundo. Substancialmente foi isso que
Satanás tentou sugerir ao nosso Senhor na segunda tentação. O tempo de Jesus
não tinha chegado ainda (em outra parte comumente chamado de "minha
hora" – o tempo de sua manifestação na morte). Os irmãos não tinham tal
direito espiritual de orientar seus movimentos. Eles não conheciam o ódio do mundo,
pois faziam parte dele. De outro lado, Jesus, sendo a verdade, tinha de
testificar contra o mal que há no mundo. Ele não podia ir a Jerusalém só para
ganhar popularidade. Se Ele fosse, seria para expor o pecado. Por enquanto não
subo. A palavra ainda (ERC) está ausente em muitas fontes limpas, e foi
provavelmente acrescentada por algum escriba para evitar contradição com o
versículo 10. Jesus, com a sua recusa, quis dizer que não subiria nos termos
sugeridos pelos seus irmãos. Iria à sua hora e à sua maneira, mas permaneceria
na Galiléia por enquanto. (Comentário
Bíblico Moody – João)
1.2. A
controvérsia entre o povo (Jo 7.12)
10-13. Quando ele subiu à festa, fê-lo
discretamente, em oculto, sem chamar
a atenção. Enquanto isso os judeus
(os líderes) ficaram à procura dele entre a multidão, perguntando: "Onde
está aquele homem?" O povo também discutia a respeito dEle, com algumas diferenças de opinião,
oscilando entre o veredito de é bom
e engana o povo. O medo dos judeus
mantinha os comentários em voz baixa (7:13. cons. 9:22). (Comentário Bíblico Moody – João)
1.3. As
ameaças de prisão e morte
25-27. Aqui encontramos reflexões
referentes a Jesus partindo de um grupo que deve ser outro que "a
multidão" do versículo 20. Estes eram habitantes de Jerusalém que sabiam
que a intenção dos líderes era matar Jesus. Mas o fato de Jesus falar
abertamente fê-los especular se os líderes tinham invertido seu pensamento,
concluindo que este homem era o Cristo (v. 26). Pensando melhor no problema,
anulara esta possibilidade, pois a origem de Jesus o excluía de considerações
(cons. 6:42). O Messias tinha de ser um homem misterioso – ninguém saberá de
onde ele é (cons. Mt. 24:24-26). (Comentário
Bíblico Moody – João)
OS indivíduos dispostos para o mal não
apreciam a luz brilhante. Ora, Jesus Cristo era a luz que resplandecia no meio
de uma sociedade que perdera o senso de moralidade, e quanto mais tempo
estivesse entre eles, maior seria o ódio deles. O espírito de ódio leva à
atitude do homicídio; e o mundo inteiro sabe qual foi o resultado do ódio que
os homens de sua geração votaram contra Jesus (Mt 27.11-31). (2º trimestre de 2002 – lição 9)
2.
A SABEDORIA NA PERSEGUIÇÃO
Você saberia como agir em meio à perseguição?
Lemos o Novo Testamento não apenas de modo histórico para fortalecer as nossas
almas, ele tem um sentido profético que devemos atentar. O mundo vem ensaiando
ao longo dos séculos um governo único onde há de se explorar o comércio, o
prazer e o esoterismo comprimindo a Igreja à sua adesão ao “espírito demoníaco”
de Babilônia em sua nova forma.
Quando Paulo percebeu tal coisa em seu tempo
conscientizou seus obreiros a trabalharem ainda mais. Devemos olhar para Jesus
e aprender com Ele como agir nesses tempos difíceis.
2.1. Sua
prudência (Jo 7.10)
“Pois nem seus irmãos criam nele” (Jo
7.5). Jesus fizera suas obras prodigiosas em pequenas aldeias, entre um povo
ignorante e incrédulo. E seus irmãos devem ter pensado que se ele fosse um
genuíno profeta, deveria querer realizar suas obras na capital, entre os
eruditos doutores, que poderiam ser verdadeiros juízes da validade de suas
obras e de suas reivindicações. Mas, Jesus “disse-lhes que ainda não era
chegado o seu tempo...” (Jo 7.6) (2º
trimestre de 2002 – lição 9)
Qualquer homem justo, que está
buscando salvar os perdidos, em vez de procurar a fama e a popularidade dos
homens, se manteria afastado das sempre instáveis multidões, e foi o que o
Senhor resolver fazer em vez de ir abertamente a Jerusalém, por isso ele o fez
secretamente até o momento certo de se manifestar na festa. (Grifo meu)
2.2.
Estava oculto em meio ao povo
Vemos aqui que o Senhor, muitas vezes
ensinou que devemos fazer as coisas em oculto, sem revelar o verdadeiro
objetivo a principio.
Lembro-me de um pregador, que foi a
uma grande festa pregar, e o Senhor mandou que ele não revelasse o tema da
pregação até o momento em que ele pegasse o microfone para expor a palavra,
para que o inimigo de nossas almas não tivesse tempo de atrapalhar, e assim ele
o fez, e no momento que começou a pregar é que ele revelou a mensagem qual seria
assim temos que ser também na obra de evangelização, ficarmos na dispensação do
Espírito Santo, que ele abre a oportunidade para nós pregarmos a sua palavra.
Em outra ocasião esse mesmo pregador
estava em um avião realizando uma viagem para pregar em outra cidade, quando
uma senhora sentou-se ao seu lado e sem ele perguntar nada ela começou a
relatar para ele quem era, o que fazia, e o Espírito Santo disse a ele que iria
revelar o que satanás estava planejando fazer, aquela mulher era uma feiticeira
de satanás e ela começou a revelar tudo que eles estavam planejando fazer para
acabar com os crentes, ele conta que quase deu um glória ali mesmo mais se
controlou porque era estratégia de Deus lhe revelar os intentos do inimigo.
Às vezes a obra é realizada em oculto
para que o inimigo não venha atrapalhar e Deus é todo poderoso que o inimigo
nem consegue agir. (grifo meu)
2.3. No
meio da festa subiu ao templo e ensinava (Jo 7.14)
14,
15. Em meio à festa, isto é, no meio da semana das festividades, a qual terminava com
uma reunião no oitavo dia (Lv. 23:36). Entrando no Templo, Jesus começou a
ensinar. Os líderes ficaram atônitos diante de sua exposição, especialmente à
vista do fato de que ele não fora
treinado nas escolas dos rabis (contraste com Paulo, Atos 22:3).
16-18. Aparentemente
era o conteúdo dos ensinamentos de Jesus e não a sua maneira ou dicção que
causava o espanto. Em lugar de se vangloriar pela sua capacidade, Jesus
explicava que os ensinamentos pertenciam Àquele que o enviara, remontando
diretamente a Deus, em vez de admitir que devia a algum mestre humano, tal como
os escribas costumavam fazer. Qualquer um que tinha o alvo moral de agradar a
Deus (fazendo a Sua vontade) seria capaz de determinar se os ensinamentos de
Jesus eram independentes ou eram fiel reprodução do divino. Tal pessoa
perceberia que Jesus não estava buscando sua própria glória, mas a dAquele que
o tinha enviado. Tal pessoa se sentiria atraída por Jesus. (Comentário Bíblico Moody – João)
O que eu entendo desta passagem onde
os lideres admiravam do que ele falara, eu entendo que numa escola rabínica
realmente não iria aprender sobre essa nova doutrina que estava sendo ensinada
por Jesus, pois ele veio para desmontar todo ensinamento que ate então havia
sido ensinado, por causa dessas palavras é que eles se admiraram.
Pois segundo a tradição judaica, para
se ensinar nas sinagogas a pessoa teria que ter passado pela escola regular que
ia dos 12 aos 30 anos de aprendizado.
O comentarista usou um texto que diz:
“como sabe estas letras não as tendo aprendido?” Jo 7:15 eu acho que ele aprendeu
pois, a Bíblia diz que ele aprendeu a obediência por aquilo que sofreu e que o
comentarista não esta entendendo a encarnação do Verbo. Já observei que muitas
pessoas que não querem cursar um curso de teologia, alegando que com isso
perderam a unção do Espírito, coisa esta errônea, pois através do conhecimento
mesclado com a unção é que Deus tem levantado grandes pregadores da sua
palavra. Creio que esta faltando incentivo às pessoas para que estudem
Teologia, sei que teologia sem Jesus é um desastre, mas a teologia é muito
importante c/ a unção de Deus e verdadeira humildade.
Fico triste em saber que ainda existe obreiro, que ministram e
incentivam a outros a não estudarem Teologia ( Teo = Deus e Logia = Estudo, ou
seja Estudo de Deus), pois é um absurdo ensinar algo baseado apenas em um
versículo isolado.
Observe estes versículos:
Em (Lc 1:80) diz: "O menino crescia e se fortalecia em
espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a Israel",
(Lc 2:40) "Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a
graça de Deus estava sobre ele" e (Lc 2:52) "E crescia Jesus em
sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens".
No Evangelho de Lucas no cap. 4, nos diz algo interessante:
15 Ensinava nas sinagogas deles, e por todos era louvado.
16 Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de
sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe entregue
o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito:
18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar
boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e
restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
19 e para proclamar o ano aceitável do Senhor.
20 E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos
de todos na sinagoga estavam fitos nele.
Obs: Para Jesus saber o local aonde se encontrava os escrito que falava a Seu respeito, note: "e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito" Lc 4:17b. Ele era um grande estudante da Palavra de Deus "entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler" Lc 4:16, observe que Ele entrou para ler "segundo o seu costume". Jesus como homem aprendeu para ensinar e nos deixou exemplo. (grifo meu)
3.
SUA MENSAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃO
O ápice do capítulo sete de João aponta para a
mensagem de Jesus, que aconteceu no último dia da grande festa. As
características peculiares daquele momento difícil tornou muito mais especial a
sua mensagem. Havia na ocasião uma cerimônia em que o sacerdote saía com um
jarro vazio de ouro para o tanque de Siloé acompanhado por uma procissão,
retornava ao templo e ali derramava numa bacia água e vinho. Que em seguida
eram derramados no templo e havia grande alegria naquele momento. Tal evento
tinha a finalidade de mostrar a gratidão a Deus pelas colheitas, e pedir a Deus
por novas chuvas. Também lembravam do tempo em que seus ancestrais habitaram no
deserto e beberam água da rocha.
Era a festa do tabernáculos ou pode
ser denominada também como festa da sega dos primeiros frutos (Lv 23.24; Dt
16.13; Ex 23.16; 34.22). Ela ocorria no fim do ano, quando os labores do campo
se enceravam com a colheita. Seu nome: festa dos tabernáculos deriva-se do fato
de que era exigido que todo o indivíduo nascido como israelita vivessem em
cabanas feitas de palmas ou ramos de arvores durante sete dias, em comemoração
ao tempo do êxodo dos judeus da escravidão egípcia, e de terem vagueado pelo
deserto, habitando em tendas (Lv 23.24). (2º
trimestre de 2002 – lição 9)
3.1. A
mensagem foi uma surpresa
Ao se apresentar como a água da vida, Jesus
falara de modo simples e direto: “venha a mim... crê em mim”, sem lançar mão de
títulos capazes de impressionar e chamar a atenção para si mesmo. A teologia
judaica de então, entretanto, estava repleta de teorias complexas e
mirabolantes sobre a identidade e as credenciais do Messias. Apesar da relutância
de Jesus em ceder a estas especulações, o povo logo começou a medir suas
palavras à luz de pressupostos próprios. Tão preocupados estavam em analisar a água
oferecida que não tiveram tempo para dela tomarem! Partindo, talvez, de Moisés,
que fez jorrar água, ao bater numa rocha no deserto, alguns pensaram que Jesus deveria
ser verdadeiramente o prometido profeta de (Dt 18.15-18), ao passo que outros
já podiam identifica-lo como o Cristo (Messias). (2º trimestre de 2002 – lição 9)
3.2. A
mensagem foi reveladora (Jo 7.37,38)
37-39.
E no último dia... da festa. Poderia ser o sétimo ou o oitavo dia. O oitavo
era uma espécie de acessório da festa e também uma conclusão do ciclo de festas
do ano. Se a referência que Jesus faz à sede
está conscientemente ligada à prática dos sacerdotes de trazerem água em um
cântaro de ouro, do tanque de Siloé, todos os dias, para derramá-la no altar,
então o convite de Jesus teria significado especial no oitavo dia, quando, ao
que parece, esta cerimônia era omitida. A sede na viagem pelo deserto fora
satisfatoriamente suprida por Deus, mas ela voltava. Jesus oferecia satisfação espiritual
duradoura (cons. 4:14). Novamente o Judaísmo estava sendo exposto por ser
inadequado, o pensamento avança; pois o crente em Jesus que encontra essa
satisfação transforma-se por sua vez em um canal de bênçãos para os outros como
condutor de rios de água viva
(7:38).
Qualquer alusão ao próprio Cristo
(cons. 19:34) é duvidosa. A Escritura não pode ser identificada.
Algumas passagens possíveis são Êx. 17:6; Is. 44:3, 4; 58:11; Ez. 47:1-9; Zc.
14:8. Uma alternativa seria que João não se referia a nenhuma passagem em
particular, mas a um consenso de diversas delas. A promessa de vida nova em
abundância atribui-se aqui ao Espírito,
que é dado a todos os que crêem. Mas nessa ocasião o Espírito não viera ainda
no sentido célebre do pentecostes (cons. 14:26; 15:26; 16:7). Glorificado, isto é, alcançado o alvo
de sua missão na morte, ressurreição e ascensão. É do Cristo glorificado que o
Espírito é o mediador para os homens. (Comentário
Bíblico Moody – João)
3.3. A
mensagem foi admirável (Jo 7.46)
45-49. Os
servidores que foram mandados a buscar Jesus (v. 32) voltaram agora de mãos
vazias. Assim como os outros, eles só podiam explicar o seu fracasso com base
no fato de que nenhum homem falava como Ele. Sentiram nEle algo sobrenatural e
sentiram-se impotentes para desempenhar sua missão. A resposta dos fariseus era
que esses homens deviam receber orientação dos seus superiores. Até então os principais sacerdotes (membros do Sinédrio) e os fariseus (que ensinavam o povo) mantinham sólida frente contra Ele.
Creu nele porventura alguém...?
Era verdade, mas não por muito tempo,
uma vez que um deles estava para se declarar a favor de Jesus, ou pelo menos
para defendê-lO. Os fariseus procuravam explicar o interesse popular que Jesus
despertava com base no fato de que o povo era ignorante da Lei e por isso era amaldiçoado
(cons. Dt. 28:15). Fontes judias indicam que frequentemente havia má vontade
entre os fariseus e os (am hares), ou povo da terra. (Comentário Bíblico Moody – João)
No começo da festa, os principais dos
sacerdotes e fariseus tinham enviado guardas, para darem cabo à missão de Jesus
(Jo 7.32); eles voltaram, no entanto, para dizer que tinham falhado em sua
tarefa. Quando indagados, com exasperação por que não haviam trazido Jesus,
estes policiais armados admitiram que foram paralisados pelo poder de suas palavras.
Nunca tinham ouvido homem algum falar com tanta autoridade, isto é, como
rabino, profeta e Messias ao mesmo tempo! Não podiam negar o impacto de seus
ensinos. Incentivados por este testemunho não desejado de suas próprias forças,
os fariseus acusaram a guarda do templo de ser enganada juntamente com o povo
(v.12). Esta ausação reflete o motivo básico da oposição da liderança religiosa
a Jesus. Eles não só toleravam suas afirmações pessoais como também estavam
profundamente preocupados com o fascínio que exercia entre as massas. Como membros
do Sinédrio, eles eram responsabilizados, pelos romanos, por todos os
movimentos messiânicos que ameaçassem romper a paz. Era melhor silenciar um
agitador do que perder todos os seus privilégios, duramente conseguidos, diante
de Roma (Jo 11.47-50). (2º trimestre de
2002 – lição 9)
CONCLUSÃO
Apesar de todos os reveses e perseguições
enfrentadas por Jesus na Judéia, ele não deixou de realizar satisfatoriamente o
seu ministério. Isso ficara vívido na memória de João, o escritor do evangelho,
que mesmo diante da tremenda oposição à pregação do evangelho não se eximiu de
cumprir seu ministério, pregando, ensinando e também escrevendo um verdadeiro
legado a toda igreja cristã de todos os séculos. Através dele podemos aprender
como desempenhar o ministério em meio à perseguição.
Fontes:
Bíblia de Estudo Dake – Atos
Revista: JESUS CRISTO –
Editora Betel - 3º Trimestre 2012 – Lição 08.
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