LIÇÃO 07 - A realidade ministerial de Jesus
12 de Agosto de 2012
Texto Áureo
“Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para
trás e já não andavam com ele”, Jo 6.66
Verdade Aplicada
As dificuldades no ministério evangelístico devem ser encaradas
sem ressentimentos, pois na Seara do Senhor os problemas são comuns.
Objetivos da Lição
► Mostrar a missão integral de Jesus;
► Buscar compreensão do porquê dos problemas ministeriais;
► Orientar como proceder nos momentos
difíceis.
Textos de Referência
Jo 6.67 Então,
disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
Jo 6.68 Respondeu-lhe,
pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida
eterna,
Jo 6.69 e
nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Jo 6.70 Respondeu-lhe
Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo.
Jo 6.71 E
isso dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão, porque este o havia de
entregar, sendo um dos doze.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
- Segunda feira: Mc 10.38
- Terça feira: Mt 10.37
- Quarta feira: Mc 1.7
- Quinta feira: Lc 21.36
- Sexta feira: Jo 4.35
- Sábado: Jo 4.37
INTRODUÇÃO
A Bíblia não esconde os contratempos enfrentados
pelo Filho de Deus em seu ministério e ainda nos mostra o porquê deles. O
evangelizador deve estar ciente que tais dificuldades podem acontecer em seu
ministério também. Por isso, ele deve se preparar para enfrentar, no Poder do
Espírito, toda e qualquer dificuldade.
1.
Os discípulos se escandalizam
O milagre da multiplicação dos pães, à vista de
muitos, consistia numa ótima oportunidade para Jesus alcançar o que muitos
desejaram, o poder político. Afinal, aquele milagre na opinião de alguns foi o
seu apogeu, foi o tiro certeiro no coração da multidão que facilmente seguiria
os ideais de Jesus. Talvez alguns aproveitadores já se imaginavam em lugares de
glória nesse reino que tanto esperavam. Agora caberia a Jesus de Nazaré tomar a
iniciativa e o seu lugar na historia.
1.1. Jesus recusou ser rei
(Jo 6.14-15)
14,
15. Não havia dúvida de que um
sinal fora realizado. O povo viu e ficou impressionado. Todos foram
beneficiados. Viram que o seu benfeitor não era um homem comum, e concluíram
que ele devia ser o profeta esperado
(Dt. 18:18). Aqui, como em João 4, o profeta
parece ser identificado com o Messias, enquanto que em João 1:20, 21 os dois
foram discriminados. Na mente do público provavelmente não havia uma linha dura
e firme entre os dois representantes. O profeta se tornaria rei de qualquer
maneira, se esta multidão pudesse fazer a sua vontade.
Tal movimento expressaria
imediatamente a sua gratidão pelo milagre e também garantia a canalização do
poder de operar maravilhas de Jesus para as necessidades da nação, tanto
econômicas como militares. A expectativa popular do Messias estava para ser expressada de maneira dramática. Mas
aquele cujo reino não era deste mundo (18:36), percebendo a intenção,
frustrou-a retirando-se. (Comentário
Bíblico de Moody – João)
1.2. Jesus
confrontou os que o buscavam pelo alimento (Jo 6.26-27)
26-34. Repreendidos
pelo Senhor, as pessoas exigiram um sinal como base para crerem nEle. Mesmo
tendo visto o milagre (cons. 6:14), Jesus acusou-as de não verem, isto é, de
não enxergar além dos aspectos externos. Elas só viam a provisão do sustento
material e sentiam-se satisfeitas (v. 26). O ensinamento de Jesus aqui tinha
duplo aspecto, pois ele contrastou o alimento que perece com o alimento que
permanece para a vida eterna, e também colocou o trabalho em contraste
com a dádiva (cons. Is. 55:1, 2). Mesmo o alimento que Jesus tinha
providenciado do outro lado do lago era perecível. Mas Ele podia dar aquele que
seria significativo para a vida eterna. Seu poder para fazê-lo descansava na
autoridade de que Deus Pai o investira (selou com voz divina no batismo
e concessão do Espírito). (Comentário
Bíblico de Moody – João)
1.3. Jesus
falou do verdadeiro pão do céu (Jo 6.60-65)
60-65. Esta seção
relaciona-se especialmente com a reação dos discípulos diante das palavras de
Jesus. Devem ser considerados à parte dos "judeus" do contexto
precedente e dos Doze nos versículos seguintes. Estes discípulos eram
seguidores, mas sentiram, à vista desse ensinamento, que não podiam mais
continuar.
O duro discurso é este se
refere à necessidade de comer a carne de Cristo e beber seu sangue. Sua
ascensão, que para os verdadeiros crentes confirmaria suas declarações, apenas
aumentaria a ofensa para aqueles que não podiam aceitar a sua humanidade
oferecida por eles na morte na cruz (v. 62). Até mesmo a carne de
Cristo, declarada tão indispensável, de nada adiantaria a não ser que o
Espírito a vivificasse para o crente. Suas próprias palavras,
entretanto, participavam do caráter do espírito, isto é, davam vida. Elas
salvariam não independente da obra histórica da cruz, mas apontando para essa
obra e interpretando-a. A própria resistência encontrada pelas suas palavras
entre os discípulos supostos demonstrou que a sua fé era superficial. Jesus
discernia não apenas a presença da falsa de fé; mas até a traição em potencial
da parte de um dos seus seguidores. (Comentário
Bíblico de Moody – João)
2.
Os discípulos abandonaram Jesus
Os poderes que Jesus possuía revelava seu perfil
messiânico, e muitos ficaram convencidos disso. Porém não queriam entender a
maneira de Jesus trabalhar naquele momento. É evidente que ele teve o cuidado
de espiritualizar a sua mensagem claramente para que não houvesse duvida sobre
o que estava falando. E, se os seus seguidores ali estavam, tudo tinha sido
resultado de duro trabalho de oração, contato e propaganda prévia que os
levaram a procurá-lo. Contudo o Mestre da Galileia não impediria o efeito
negativo da sua palavra sobre eles que soou em um discurso duríssimo.
Evidentemente se dependesse de Jesus tais seguidores se converteriam e
permaneceriam na jornada espiritual por ele proposta. Mas não foi o que
aconteceu como já sabemos.
“Pelo
poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que
desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de
Jesus Cristo.” (Rm 15:19)
18,19. Mas ele não se gloriava no que tinha feito, mas no que Cristo
tinha realizado através de sua palavra e atos, pelo poder de sinais e
maravilhas, pelo poder do Espírito. Seu alvo era obediência dos gentios - a
qual os gentios já estavam prestando. Paulo encarava o seu território, até
então alcançado, como compreendido entre Jerusalém e o Ilírico (também chamado
Dalmácia, uma província romana além da Macedônia, estendendo-se desde a costa
oriental do Adriático – hoje Iugoslávia). (Comentário
Bíblico de Moody – Romanos)
Muitos nos dias de hoje para se
justificar por realizar a obra do Senhor como ele espera que façamos, começa a
se desculpar com a alegação que Jesus era Deus. Amados não podemos esquecer, de
que ele se encarnou não como Deus, mas como homem, como cada um de nós. Paulo
afirma em Filipenses que ele se despojou de toda sua glória, ou seja, ao descer
ele não o fez como Deus. “Mas esvaziou-se
a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se
semelhante aos homens;” (Fl 2:7).
Essa forma estava desprovida de glória,
poder, somente depois de ser batizado no Jordão, é que ele foi revestido do
poder do Espírito Santo, e tudo que ele fez o fez neste poder, para deixar para
nós o exemplo que nós também podemos realizar. “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará
as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu
Pai.” (Jo 14:12)
(grifo meu)
2.1. O
duro discurso de Jesus (Jo 6.66)
O efeito do discurso sobre os Doze
está sendo agora apresentado. Este foi o momento da separação para muitos dos
que foram Seus discípulos (6:66). (Comentário
Bíblico de Moody – João)
Como diz o comentarista, muitos para
não perder membros e ver a arrecadação financeira despencar começa a permitir
todo tipo de extravagância na igreja, maculando a sua santidade e
escandalizando a obra do Senhor. Doutrina não mata, ela edifica, a palavra dita
no momento certo e na unção do Espírito Santo produz vida e jorra em nós uma
fonte de água para a vida eterna.
Não é porque o irmão tal dizima alto,
ou ajuda a igreja financeiramente, que pode fazer tudo que pensa ou que quer, a
obra pertence ao Senhor e perante ele não há rico ou pobre, feio ou bonito,
alto ou baixo.
O pastor da igreja não pode ser
coagido por causa da oferta gorda que entra na igreja e ficar dependendo desde
para realizar as melhorias na casa do Senhor, mais ele tem que contar com todos
os membros seja ele pobre ou rico, dizime alto ou baixo.
Existe muitos que acham que podem mandar
na igreja, só porque esta lá desde a sua construção, o pastor precisa usar o
cajado que o Senhor lhe delegou para não ficar a mercê deste tipo de situação. (grifo meu)
2.2. Os
discípulos foram colocados à prova (Jo 6.67)
Sua partida provocou a pergunta de
Jesus aos Doze quanto às intenções deles (v. 67). Pedro, como rocha, permaneceu
firme. Sua confissão é semelhante à que foi registrada pelos Sinóticos em
relação com o incidente em Cesaréia de Filipe (Mt. 16:16), mas em harmonia com
o discurso enfatiza que Jesus tem palavras da vida eterna (cons. Jo.
6:63). Outros só viam as palavras. Pedro viu que proporcionavam o gozo da vida
eterna, ainda que não entendesse no momento o significado da cruz. (Comentário Bíblico de Moody – João)
Após o sermão de Jesus muitos dos seus
discípulos se retiraram e Jesus agora faz a pergunta aos que ficaram: “... Quereis vós também retirar-vos?”.
O Senhor nos faz também essa mesma
pergunta para nós, infelizmente muitos tem deixado de seguir as pisadas do
mestre e buscado outros deuses no mundo, perdendo sua salvação por uma mensagem
que venha satisfazer o seu ego, esquecendo-se que a mensagem que produz vida,
ela tem muitas vezes espinhos também, por causa de sua exigência a
santificação. Qual é o seu objetivo na obra do Senhor? (grifo meu)
2.3. Judas
o traidor (Jo 6.70)
Havia outro no grupo que não podia
falar, porque era um diabo (diabolos). O significado não é que
fosse um instrumento de Satanás quando Cristo o escolheu, mas que se tornara
tal.
Judas pertencia à multidão que partia,
mas permaneceu. Ofendido porque Jesus recusou-se ser feito rei, conclusão à que
chegamos quando estudamos a sua carreira mais de perto, um dia iria traí-lo,
apesar de trair a confiança daqueles que confiaram nEle para conduzi-los à
vitória messiânica. (Comentário Bíblico
de Moody – João)
Este discípulo escolhido pelo Senhor
estava nos seus propósitos quando o escolhera, mais o mesmo não tinha convicção
espiritual sobre o que Jesus realizava tudo se passava na mente de Judas a
respeito do reino temporal e não espiritual.
Foi por causa dessa decepção que ele
age de forma contraria ao que Jesus veio realizar e se deixa ser usado pelo
diabo culminando em sua morte no mesmo dia em que entrega o seu amigo, porque
Jesus havia declarado aos 12 que eles não eram servos e sim amigos.
Temos visto filmes a cerca de Judas e
de sua ideologia e vemos que ele fez na convicção de que ao instigar uma prisão
a Jesus ele revelaria o seu poder libertador, e assim libertaria Israel da
opressão romana, mais Jesus não veio com essa missão e sim libertar o homem de
si mesmo e leva-lo ao pleno conhecimento da verdade. “Que quer que todos os
homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (1 Tm 2:4)
Judas era idealista, e idealizava um
messias terreno, e ao juntar-se com ele o fez neste pensamento, o que estava
enganado, mais é tarde demais para arrependimentos. Tirou a vida se condenando
para toda eternidade. (grifo meu)
3.
A realidade do ministério de Jesus
O ministério de evangelização tem o lado bom e o
ruim. O primeiro traz consigo o prazer de compartilhar as bênçãos do Evangelho
com a humanidade; a satisfação de vê-los nascer de novo para o Reino de Deus e
a exultação de acompanhar o desenvolvimento desses novos filhos de Deus através
do nosso trabalho. O segundo são as rejeições dos ouvintes, as feridas do árduo
trabalho e as crises que nos surpreendem.
Temos que ver que no ministério de Jesus
sua evangelização tinha uma boa aceitação, as pessoas o reconheceram como um
profeta, alguns isoladamente criam que ele era o messias. Temo o prazer no
momento do evangelismo de levar a palavra de Deus às pessoas necessitadas, lado
ruim é a perseguição que é gerada por aqueles que combatem a palavra e não
aceitam.
Mais o Senhor nos advertiu sobre toda
essa batalha “Bem-aventurados sois vós,
quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós
por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” (Mt 5:11-12) (grifo meu)
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” (Mt 5:11-12) (grifo meu)
3.1. Sua
realidade não deve ser omitida
Não podemos deixar que essas experiência
venha nos desencorajar de pregar.
Temos que ver no nos dias de Noé o
povo estava totalmente sem a direção de Deus, tudo porque faziam conforme
queriam, sem se importar com as consequências, nunca havia chovido na terra de
forma tão torrencial como Noé estava anunciando, por isso o povo zombava, em
Sodoma a situação era diferente, porque o povo era depravado mesmo, havia o
pecado de homossexualismo generalizado em toda cidade, tanto é que quando os
anjos foram retira-lo e os homens da cidade depravado como eram queriam que Ló entregasse
os dois para eles, ao fugir, sua esposa olha para trás, ela simboliza os
crentes que estão na jornada e olham para trás, com saudade como o povo de
Israel que teve saudade das cebolas, do Egito. “Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos,
e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos.” (Nm 11:5). No monte Sinai o
povo estava aguardando a volta de Moises que tinha subido no monte para receber
de Deus as leis para seu povo. No caso do bezerro de ouro que fizeram, é por
causa da dureza do coração do povo que é levado a praticas que desagradam a
Deus.
Quanto em nossos dias que pregam,
ganham muitas almas para o Senhor, mais sua família ainda não se converteu isso
não significa que ele seja um mal pregador, mais sim que como profeta ele não
tem credibilidade em seu lar, no meio de sua família. (grifo meu)
3.2. Os
problemas devem ser entendidos
Ef 6.12 Porque a nossa luta não é. O motivo
porque precisamos de toda a armadura de Deus. Contra o sangue e a carne. Os
israelitas sob o comando de Josué tiveram de lutar contra a carne e o sangue a
fim de conquistar a terra de Canaã. A nossa guerra é espiritual e não física. E,
sim, contra os principados. Não uma comparação, mas uma negação absoluta.
Nas hostes de Satanás encontramos diferentes categorias. Não é possível fazer
separações distintas entre os diversos tipos de inimigos aqui mencionados. Contra
os dominadores deste mundo tenebroso. Literalmente, os príncipes do
mundo destas trevas. Contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes. Esta é a última das cinco vezes em que en tois epouraniois,
"nas regiões celestiais", ocorre na epístola. (Comentário Bíblico de Moody – Efésios)
1 Jo 2.15 Não ameis. A ordem é para
todos (não a um grupo em particular) e aparece abruptamente no texto. O
mundo (kosmos, o oposto a kaos). O mundo é este sistema
organizado que age como rival de Deus. É aquilo "que encontra sua esfera e
realização próprias em uma ordem finita e sem Deus" (Westcott, pág. 63).
Embora Deus ame o mundo dos homens (Jo. 3:16), não devemos amar aquilo que os
organiza contra Deus. Um homem verdadeiramente religioso mantém-se afastado do
mundo (Tg. 1:27), uma vez que a amizade com ele é inimizade com Deus (Tg. 4:4).
O mundo está no colo do maligno (I Jo. 5:19), e João usa o mundo como símbolo
das trevas (Jo. 3: (9). O mandamento não é, "não o amem
demasiadamente", mas "não o amem de modo nenhum". Nem as
coisas que há no mundo. Não amem nada que esteja na esfera do kosmos.
Temos de usar as coisas que estão no mundo, mas quando as amamos em lugar de
Deus, estamos abusando (I Co. 7:31).
Este pensamento de suplantar Deus em
nossos afetos com as coisas do mundo foi apresentado na última frase do
versículo. Se alguém amar o mundo. É o princípio de não servir a dois
senhores (Mt. 6:24; Tg. 4:4). Uma vez que o mundo é o mesmo que trevas, deve excluir
Deus, que é luz. Este é o primeiro motivo para não se amar o mundo. (Comentário Bíblico de Moody – 1 João)
1 Co 1.12 Refiro-me ao fato. Antes, o
que eu quero dizer. O grupo de Apolo parece que era um grupo que
preferia um estilo mais polido e retórico do talentoso alexandrino. Existem
muitos membros modernos desse tipo de facção, tais como a mulher que confessou
: "Eu quase choro, sempre que ouço meu pastor pronunciar essa bendita
palavra Mesopotâmia!" O partido de Cefas ao que parece
duvidava das credenciais de Paulo, preferindo manter o elo com Jerusalém
através de Pedro. Aqueles que eram de Cristo desprezavam qualquer
ligação com os outros, formando assim um partido isolado. As palavras que se
seguem dão a entender que Paulo desaprovava este grupo (cons. ICC, pág. 12; II
Co. 10:7). (Comentário Bíblico de Moody
– 1 Coríntios)
3.3. A
experiência evangelística deve ser agradável
Vivemos dias em que muitos obreiros
não querem mais ficar na frente da obra, por causa de frustrações, desmotivação
ministerial, pelos embates do inimigo sobre suas vidas.
Não é fácil realizar a obra, eu sei
bem disso, já estou na minha 4ª congregação como dirigente, e reconheço que
lidar com pessoas é complicado demais. Nunca conseguimos agradar a todos, e
sempre tem aqueles que se afastam da igreja e ainda colocam a culpa no
dirigente.
Às vezes eu também fico desanimado, e às
vezes peço ao Senhor que coloque outro em meu lugar, mais isso é normal, até os
grandes profetas tiveram seus momentos de desespero.
Elias mesmo depois do desafio do Carmelo
ele foge porque Jezabel o ameaçou com a morte por causa da morte dos sacerdotes
de baal e azera que foram mortos no monte Carmelo, foge para o deserto e deita
debaixo de um zimbro e pede a morte porque não aguentava mais essa situação,
quanto mais nós não vamos também nos desesperar ou ate mesmo esmorecer, mais
precisamos buscar em Deus o renovo para continuarmos, porque nossa recompensa
esta guardada com Cristo nos céus.
Se na obra esta difícil, imagine
largando mão de fazê-la, ai fica mais difícil ainda, continuemos avante na
jornada, saiba que o Senhor esta ao seu lado para te socorrer, e te fortalecer,
confia nele e ele tudo fará. (grifo meu)
CONCLUSÃO
Embora a vista de alguns, o assunto tenha um
teor negativo, na verdade não o é. Ele é de um realismo que procura preparar os
evangelizadores em seus desafios de maneira consciente. Como todo o trabalho,
sério previne seus obreiros dos perigos e desafios, assim neste exíguo trabalho
procuramos fazer. Assim concluímos dizendo, prepare-se.
Fontes:
Bíblia de Estudo Dake – Atos
Revista: Jesus Cristo –
Editora Betel - 3º Trimestre 2012 – Lição 07.
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