“A importância do ensino cristão”


LIÇÃO 02 – 13 de Janeiro de 2013


Texto Áureo

“Estes, pois, são os mandamen­tos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir”.Dt 6.1

Verdade Aplicada

A educação cristã deve promo­ver entusiasmo, ânimo e vida cristã em abundância.

Objetivos da Lição

      Mostrar que não existe genu­íno cristianismo senão através do ensino prático de Jesus Cristo;
      Indicar quais as esferas em que o ensino cristão deve ser aplicado;
      Revelar a necessidade de desenvolvermos um caráter, à semelhança de Jesus mediante o ensino.

Textos de Referência

Dt 6.6        E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;
Dt 6.7        e as intimarás a teus filhos e delas falarás assen­tado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
Dt 6.8        Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos.
Dt 6.9        E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.

INTRODUÇÃO
O ensino cristão atua na vida como um todo. Ele abarca todos os aspectos da vida humana, tanto para o presente como para a eternidade. Na família ou no indivíduo, o seu impacto é sempre positivo. Sua fonte de autoridade são as Escrituras, e seus propósitos são fundamentais para promover progresso social. Na lição de hoje, estudaremos sobre a natureza, os propósitos e os resultados desse ensino.

1. O ensino cristão e sua natureza
Desde o nascimento, entramos num circuito de constante aprendizado, que caso nos empenhemos, seguir-nos-á em toda a nossa existência. Aprendemos a falar, andar, relacionarmos com as pessoas, a partir das nossas famílias e depois enfrentamos longos anos escolares, cursos, etc. A inserção do indivíduo na sociedade é possível também graças a este incessante ato de aprender. A educação cristã deve ser compreendida como um elemento que deve permear e nortear, desde o mais cedo possível, a vida de um indivíduo por causa da importância que ela tem como veremos abaixo.

1.1. É uma ordem superior (Dt 6.6)
6.6 Estas palavras. Ou seja, toda a legislação mosaica (vs. 1), e isso sumariado e posto em prática através da Lei do Amor (vs. 5). A lei cai por terra quando não é acolhida no coração do ser humano. Pois do coração manam as intenções, as resoluções nobres e a força para cumprir a lei. O versículo anterior nos fornece três vocábulos, “coração”, “alma” e “força”. E agora o autor sagrado sumaria tudo com a palavra “coração”. A obediência espiritual é uma questão do coração, e não apenas da mente. Cf. Deu.  1 1 .1 8 e Jer. 3 1 .3 3 ,  onde achamos pensamentos similares.

Encha-me com Tua plenitude, ó Senhor, Até que meu coração transborde; De pensamentos de fogo e de palavra brilhante, Para falar de Teu amor; para mostrar Teu louvor.
(Frances R. Havergal)

O Targum de Jonathan diz aqui de modo pitoresco: “Nas tábuas do coração”, da mesma forma que a lei mosaica fora inscrita em tábuas de pedra (Deu. 4 . 1 3 ). Cf. II Cor. 3 .3 . (O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSICULO POR VERSICULO - Deuteronômio - Russell Norman Champlin)

6. Estas palavras . . . estarão no teu coração. As misericórdias divinas passadas, recordadas no prólogo histórico, deveriam despertar esse amor, e o amor deveria revelar-se em reverente obediência a todos os mandamentos particulares de Deus (cons. 11:1, 22; 19:9; 30:16; Jo. 14:15). Estes versículos são assim o texto para tudo o que vem a seguir. (COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY – DEUTERONÔMIO)

1.2. É transmissão de conhecimentos (Dt 6.7)
12 obrigações dos pais (6.7)
1-      amar a Deus de todo coração v. 5
2-      ter as palavras de Deus no coração v. 6
3-      ensiná-las diligentemente aos filhos v. 7,20,25
4-      falar delas quando assentado em sua casa, andando pelo caminho ao deitar e ao levantar v. 7
5-      atá-las por sinal nas mãos e na testa v. 8; cp. Com Ex 13.9
6-      escrevê-las nos umbrais da casa e nas portas v. 9
7-      lembrar-se de Deus e servi-lhe na prosperidade e no sucesso v. 10-12
8-      temer ao Senhor, servir-lhe e jurar pelo seu nome v. 13
9-      odiar os ídolos v. 14,15
10-  conter-se para não tentar a Deus v. 16
11-  diligentemente guardar as ordens, testemunhos e estatutos v. 17
12-  fazer o que é bom e o que é certo aos olhos de Deus e do homem v. 18
(Bíblia de Estudos Dake – Deuteronômio: Estudos Temáticos)

6.7 Tu as inculcarás a teus filhos.  As crenças religiosas que têm mostrado interesse em cumprir este mandamento organizam escolas, cursos e catecismos, que são coisas boas, mas por muitas vezes acabam falhando. A letra sempre ameaça o espírito. Os melhores mestres das crianças são os pais que praticam o que eles ensinam a seus filhos. Há três coisas que um pai ou mãe devem a seus filhos: exemplo, exemplo e exemplo. Sem isso, muitos anos de instrução religiosa formal redundam em fracasso.
O profeta Baha Ullah disse, com toda a verdade, que o pior erro que um pai pode cometer é conhecer algum ensinamento, mas não transmiti-lo a seus filhos. Existe tal coisa como um “crente-casulo”, ou seja, um crente que foi criado e educado somente na igreja, tal como a larva de um inseto é guardada em seu casulo fechado. Trata-se de uma espécie de “virtude infantil enclausurada”. Uma vez que a larva emerge do casulo, um mundo hostil logo a consome. E também há aquelas corrupções internas que nenhum acúmulo de educação formal é capaz de eliminar. Isso posto, a educação de uma criança precisa ser multifacetada, envolvendo instrução formal, exemplo vivo e muita oração. Ver no Dicionário os artigos Educação no Antigo Testamento e Educação e Moralidade. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo detalhado intitulado Ensino. (O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSICULO POR VERSICULO - Deuteronômio - Russell Norman Champlin)

1.3. O desenvolvimento de um estilo social cristocêntrico (Dt 6.7b)
Um Ensino Completo. A instrução deve ser levada a efeito no lar; quando caminhamos ou viajamos; quando nos deitamos para dormir; quando nos levantamos para começar um novo dia, conforme nos diz o texto. Eu mesmo ensinei disciplinas seculares, por algum tempo, em uma escola judaica. Essa escola (em Chicago) dedicava três horas a estudar disciplinas seculares, pela manhã, e três horas para estudos religiosos, à tarde. Mas quero informar a meu leitor que aquele foi um dos grupos de crianças mais difíceis de controlar que já conheci.
Elas “colavam” nas provas, e eram mais difíceis de controlar do que os grupos gentios para quem já ensinei. No entanto, o filho do rabino, um de meus alunos, era um modelo de comportamento, além de destacar-se como líder intelectual. Na verdade, ele era um estudante modelo em todas as coisas, dotado de mui poderoso intelecto. A espiritualidade não se origina somente nos bancos escolares. Na verdade, é uma inquirição que dura à vida inteira. E nessa inquirição a escola desempenha somente um papel parcial. (O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSICULO POR VERSICULO - Deuteronômio - Russell Norman Champlin)

2. O ensino cristão e seus propósitos
Os propósitos do ensino cristão são bem diversificados e, dada a natureza relevante e extensa desse assunto, selecionamos alguns tópicos trabalhados a partir do texto bíblico de Deuteronômio 6, considerados de suma importância para uma reflexão prática. Tal ensino deve abranger três esferas de relacionamento, isto é, que apontam para o desenvolvimento espiritual e individual do ser, sem jamais negligenciar as atividades sociais que visam o bem estar do próximo.

2.1. Em seus aspectos relacionais
Em Mt 22.37-39 Jesus faz citações de Dt 6.5; 10.12; 30.6 o amor a Deus deve vir:

  1. do coração: todas as emoções - O termo “coração”  geralmente significa o “homem interior”, mas neste caso parece indicar a  natureza emocional.
  2. da alma: toda a consciência - A alma é vista aqui como capaz dos mais profundos afetos.
  3. da mente: todos os pensamentos – A “mente” pode expressar as faculdades intelectuais do homem . (Bíblia de Estudos Dake - Grifo Meu)

37-40. Nosso Senhor resumiu as duas tábuas da Lei nas palavras de Dt. 6:5 e Lv. 19:18. Uma devida consideração de Deus e do próximo é a essência das obrigações do homem. Todo o V.T interpreta e aplica esses princípios (Rm. 13:8).
Todo o teu coração. No pensamento hebreu, o coração simboliza a totalidade do ser, que contém a alma e o entendimento, os elementos, animador e raciocinador. Um amor a Deus que envolva tudo levará a pessoa a cumprir com todas as obrigações morais. Mas esse padrão inatingível apenas prova a corrupção do coração humano. (COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY – MATEUS)

Gl 5.22 À luz da preferência de Paulo pela forma singular de fruto, não se toma necessário recorrer ao expediente de colocar um travessão depois da palavra amor para indicar que todos os outros itens dependem deste.
O amor é decisivo (I Jo. 4:8; I Co. 13:13; Gl. 5:6). Gozo é o que Cristo concede aos seus seguidores (Jo. 15:11) e é pelo Espírito (I Ts. 1:6; Rm. 14:17). Paz é o dom de Cristo (Jo. 14:27) e inclui uma reação interior (Fp. 4:6) e relacionamento harmonioso com os outros (contraste com Gl. 5:15,20). Longanimidade relaciona-se com a atitude da pessoa para com os outros e envolve uma recusa em revidar ou se vingar do mal recebido. Literalmente é paciência.  Benignidade será melhor traduzida para amabilidade. É a benevolência nas atitudes, uma virtude visivelmente social. Bondade é uma probidade da alma que aborrece o mal, uma honestidade definida de motivações e conduta. Fidelidade (se fosse fé, estaria no começo da lista). Um caso paralelo é Tito 2:10, "lealdade". Mansidão baseia-se na humildade e indica uma atitude para com os outros, mantendo a devida negação do ego. Domínio próprio (lit., reprimir com mão firme), ou controle da vida do ego por meio do Espírito. (COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY – GÁLATAS)

O Dr. A. B. Simpson comparou o fruto do Espírito (v. 22) a um cacho de uvas. O amor é a seiva vital que corre por todas elas, de maneira que podemos dizer assim: O gozo é amor vinculado à alegria.
A paz é amor em repouso.
A paciência é amor sofredor.
A doçura é amor refinado.
A bondade é amor em ação.
A fé é amor que confia.
A humildade é amor submisso.
A temperança é o verdadeiro amor a si mesmo.
(Comentário Bíblico - Gálatas, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses e Hebreus - Frank M. Boyd)

2.2. Em relação ao método pedagógico (Dt 6.7)
7a. Tu as inculcarás a teus filhos. O caráter familiar da administração convencional exige que os filhos sejam educados sob o governo das estipulações (cons. 20 e segs.). Dia e noite os crentes deviam meditar nas leis de Deus (vs. 7b-9; cons. Sl. 1:2). Moisés não estava aqui fazendo exigências cerimoniais, mas elaborando com dados concretos a exigência de uma constante focalização de solicitude com a boa vontade do Senhor de Israel. (COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY – DEUTERONÔMIO)

2.3. Em relação ao tempo e memória
9. Umbrais . . . portas. Estas palavras refletem o costume arquitetural do mundo nos dias de Moisés. Para o uso figurado desta linguagem, veja Êx. 13:9,16. Uma prática literal das injunções de Dt. 6:8, 9 entraram na moda entre os judeus posteriormente, na forma de filactérios usados pelas pessoas (cons. Mt. 23:5) e o mezuzah afixado nos umbrais. (COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY – DEUTERONÔMIO)

6.9 E as escreverás. Lembretes perpétuos também eram atados aos umbrais das portas e aos portões, para que ninguém pudesse entrar ou sair sem vê-los. O Targum de Jonathan descreve a prática usada em um tempo posterior. Pedaços de pergaminho com porções da lei eram fixados em três lugares: no dormitório; no umbral da porta; e no portão, no seu lado direito. A isso judeus chamam de Mezuzah. As palavras ali escritas eram o Shema, embora outras porções também pudessem ser usadas. A prática incluía tocar e beijar esses lembretes. Tais coisas, para os supersticiosos e outras pessoas como eles, funcionavam como amuletos e encantamentos, e toda espécie de poder era atrelada a eles. De fato, isso foi desenvolvendo certa variedade de idolatria, embora, presumivelmente, Yahweh fosse honrado por tal prática. É possível alguém usar de lembretes por toda parte, mas ter a lei inscrita no coração é coisa totalmente diferente. (O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSICULO POR VERSICULO - Deuteronômio - Russell Norman Champlin)

18. Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração. Cons. 6:6-9. A fidelidade de geração em geração resultaria na perpetuação da posse que Israel tinha da terra prometida como os dias do céu acima da terra (v.21); isto é, enquanto os céus durassem sobre a terra, ou, resumindo, para todo o sempre (cons. Sl. 72:5, 7, 17; 89:29). Através do mesmo sinal, a infidelidade levaria ao fim da posse.
22,23. Se. . . O sucesso no estipulado programa de conquista (vs. 23-25; cons. 7:1,2,17 e segs.; 9:1 e segs.) dependeria primeira e finalmente não da perícia militar mas da submissão religiosa. O cumprimento do grande mandamento seria abençoado com a herança da terra da promessa até suas fronteiras mais distantes: do deserto da península do Sinai ao sul até as montanhas do Líbano ao norte, e do Eufrates a leste até o Mediterrâneo ao oeste (v.24; cons. 1:7; Gn. 15:18). (COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY – DEUTERONÔMIO)

3. Resultados do ensino
Aquele que planta uma semente espera, dela, algo colher para sua satisfação. Em toda atividade, espera-se que dela se obtenha resultado, tal coisa não é diferente quando se ensina os caminhos do Senhor. Instruir é um trabalho vigoroso, que exige humildade, paciência e esperança quanto aos resultados, que se podem ver a curto ou longo prazo. Basta lembrarmos de Jesus, que, nos evangelhos, é chamado de Mestre, mais do que qualquer outra coisa, então nos sentiremos motivados a ensinar. Foi a Sua docilidade, conhecimento e sabedoria que o tornaram inesquecível.

3.1. Desfazendo equívocos
6.1 Mandamentos... estatutos... juízos.  Temos aqui a tríplice designação da legislação mosaica, conforme já tínhamos visto em Dt. 5.31. Estatutos e juízos figuram como que formando um par em Deu. 4.1, 5, 8, 14, 45 e 5.1. E Dt. 6.20 reitera essa tripla designação. Ver as notas a respeito em Dt. 5.31. Talvez não devamos estabelecer distinções muito nítidas entre esses três termos, pois parecem ser apenas uma referência múltipla aos muitos preceitos baixados por Moisés. Alguns estudiosos têm sugerido que os “mandamentos” são os dez mandamentos, e os outros dois vocábulos apontam para desenvolvimentos e ampliações posteriores do núcleo original da lei. O que fica claro, contudo, é que está em pauta a complexa legislação mosaica, referida por meio de vários termos. Toda essa grande complexidade precisava ser ensinada (Dt. 5.31), conhecida e observada (5.31-33), para que então houvesse vida (4.1 e 5.33).
... se te ensinassem.  A idéia de instrução é reiterada aqui. Ver Dt. 5.31 quanto a notas expositivas completas e referências a artigos importantes sobre esse assunto.
Para que os cumprisses na terra.  Ou seja, na Terra Prometida, dada a Israel por meio do Pacto Abraâmico (ver as notas a respeito em Gên. 15.18). Os três discursos de Moisés (que perfazem o volume maior de Deuteronômio) exortavam o povo de Israel para que obedecesse à lei, como meio de conquista e de vida boa e longa na Terra Prometida. Os filhos de Israel precisavam instruir à geração mais jovem quanto aos seus deveres na Terra Prometida. Por motivo de desobediência, a geração anterior havia perecido no deserto, com as exceções únicas de Calebe e Josué (ver Dt. 1.34 ss.). Se os israelitas viessem a desobedecer à lei, mesmo quando já estivessem ocupando a Terra Prometida, então seriam expulsos dali (ver Dt. 4.27 ss.). (O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSICULO POR VERSICULO - Deuteronômio - Russell Norman Champlin)

Versículos 1-3

Nesta passagem e em outras similares, os "mandamentos" parecem denotar a lei moral; os "estatutos", a lei cerimonial, e os "decretos", a lei pela qual decidiam os juízes. Moisés ensinou ao povo tudo aquilo, e unicamente aquilo que Deus lhe mandou ensinar. De modo semelhante, os ministros de Cristo devem ensinar a suas igrejas tudo o que Ele lhes mandou, nem mais nem menos (Mt 28.20). O temor de Deus no coração será o princípio mais poderoso para a obediência. É altamente desejável que não só nós, senão também nossos filhos e os filhos de nossos filhos, tenham temor do Senhor. A religião e a justiça fazem progredir e asseguram a prosperidade de qualquer povo. (Comentário Bíblico -Antigo Testamento -Genesis-a-Neemias-Matthew-Henry)

28.19 IDE... ENSINAI... BATIZANDO. Estas palavras constituem a Grande Comissão de Cristo a todos os seus seguidores, em todas as gerações. Declaram o alvo, a responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da igreja. (1) A igreja deve ir a todo o mundo e pregar o evangelho a todos, de conformidade com a revelação no NT, da parte de Cristo e dos apóstolos (ver Ef 2.20 nota). Esta tarefa inclui a responsabilidade primordial de enviar missionários a todas as nações (At 13.1-4). (2) O evangelho pregado centraliza-se no arrependimento e na remissão (perdão) dos pecados (Lc 24.47), na promessa do recebimento de o dom do Espírito Santo (At 2.38), e na exortação de separar-nos desta geração perversa (At 2.40), ao mesmo tempo em que esperamos a volta de Jesus, do céu (At 3.19,20; 1 Ts 1.10). (3) O propósito da Grande Comissão é fazer discípulos que observarão os mandamentos de Cristo. Este é o único imperativo direto no texto original deste versículo. A intenção de Cristo não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões de conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer discípulos que se separam do mundo, que observam os mandamentos de Cristo e que o seguem de todo o coração, mente e vontade (cf. Jo 8.31). (4) Note-se, ainda, que Cristo nos ordena a concentrar nossos esforços para alcançar os perdidos e não em cristianizar a sociedade ou assumir o controle do mundo.
Aqueles que crêem em Cristo devem abandonar o presente sistema mundano maligno e separar-se da sua imoralidade (Rm 13.12; 2 Co 6.14; ver o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE), e ao mesmo tempo expor a sua malignidade (Ef 5.11). (5) Os que crêem em Cristo e no evangelho devem ser batizados em água. Este ato representa o compromisso que assumiram, de renúncia à imoralidade, ao mundo e à sua própria natureza pecaminosa e de se consagrar sem reservas a Cristo e aos propósitos do seu reino (ver At 22.16 nota sobre o batismo em água). (6) Cristo estará com seus seguidores obedientes, através da presença e do poder do Espírito Santo (cf. v. 20; 1.23; 18.20). Devem ir a todas as nações e testemunhar somente depois que do alto sejam revestidos de poder (Lc 24.49; ver At 1.8 notas)
28.20 ESTOU CONVOSCO. Esta promessa é a garantia de Cristo para os que estão empenhados em ganhar os perdidos e ensinar-lhes a obedecer aos seus padrões de retidão. Jesus ressurgiu, está vivo, e pessoalmente tem cuidado de cada filho seu. Ele está contigo na pessoa do Espírito Santo (Jo 14.16,26), e através da sua Palavra (Jo 14.23). Não importa a tua condição - fraco, pobre, humilde, sem importância, Ele cuida de ti e vê com solicitude cada detalhe das lutas e provações da vida e concede a graça suficiente (2 Co 12.9), bem como a sua presença para te dar vitória até o fim (28;20, At 18.10). Esta é a resposta do crente, ante cada temor, dúvida, problema, angústia e desânimo. (Bíblia de Estudos Pentecostal - CPAD)

3.2. Longevidade (Dt 6.2)
6.2 Outra Repetição. Uma das características literárias do autor do Pentateuco é a repetição. Assim, temos aqui elementos que já havíamos encontrado por diversas outras vezes. Quanto ao temor piedoso que os israelitas deveriam ter; ver Dt. 5.29. A lei destinava-se a todas as “gerações” dos filhos de Israel (ver Êx. 29.42; 31.16). Esses estatutos eram “perpétuos” (Êx. 29.42; 31.16; Lv. 3.17 e 16.29). Os hebreus não antecipavam um fim para o seu sistema religioso. Mas ele terminou, e isso serviu de instrumento para o começo do cristianismo. Todos os sistemas terminam e assim tornam-se instrumentos de avanço. Essa evolução é que é “perpétua”. A epístola aos Hebreus mostra como e por qual motivo o Antigo Pacto terminou, a fim de que o Novo Pacto pudesse tomar o lugar daquele e percorrer o seu próprio curso.
E que teus dias sejam prolongados.  Longa vida física e bem-estar material foram prometidos aos hebreus obedientes. A lei era a senhora de toda existência e vida prática. Essa parte do versículo reitera idéias encontradas em Dt. 4.1 e 5.33, onde ofereço ricas notas expositivas. Ver também Dt. 4.26,40 e 5.16. Quanto ao desejo de uma vida longa, ver Gn. 5.2. (O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSICULO POR VERSICULO - Deuteronômio - Russell Norman Champlin)


3.3. Prosperidade (DT 6.3)
6.3 Ouve, pois, ó Israel. Moisés estava desempenhando 0seu papel de instrutor. Sua mensagem, transmitida da parte de Yahweh, precisava ser ou vida de modo correto, ou seja, com o intuito de obedecer. A obediência, uma vez mais, aparece como fonte de todo bem-estar e longa vida. Parte dessa longa vida seria a multiplicação, de tal modo que Israel viesse a tornar-se uma grande nação, ocupando toda a Terra Prometida.
Terra que mana leite e mel.  Uma expressão comum que descreve as riquezas e a fertilidade da Terra Prometida. Ver as notas a esse respeito em Êx. 3.8 e Nm. 13.27, onde a exposição inclui uma lista de referências a respeito.
O Senhor Deus.  No hebraico, Yahweh - Elohim ,  o Eterno e Todo-poderoso. Ver no Dicionário o artigo chamado Deus, Nomes Bíblicos de, bem como os artigos separados Yahweh e Elohim. Ver Lv. 18.30 e suas notas expositivas, quanto à expressão “Eu sou o Senhor teu Deus”, que emprega os mesmos nomes divinos.
“Uma nota caracteristicamente deuteronômica: uma obediência reverente resultaria nas bênçãos divinas de uma longa vida, fertilidade e bem-estar material (ver Dt. 5.33; 6.18,19). Desse modo, seriam cumpridas as promessas feitas aos pais (Gên. 12.1-7; Êx. 3.16,17)” (Oxford Annotated Bible, comentando sobre este versículo).
Palavras-chaves: Ensinar; ouvir; compreender; observar; cumprir; viver longamente; prosperar e bem-estar. Todas essas palavras-chaves foram incorporadas na dispensação da lei. Ver no  Dicionário  o artigo chamado  Dispensação (Dispensacionalismo). (O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSICULO POR VERSICULO - Deuteronômio - Russell Norman Champlin)

CONCLUSÃO
O coração do ensino cristão pode se resumir pelo fato de Jesus Cristo viver através de nós, a sua igreja; e que isso é demonstrado quando desenvolvemos o sentimento de amor em nós mesmos nas três direções como falamos acima. É dessa maneira que não vivemos meramente, mas que espelhamos o Filho de Deus para que todos vejam e tenham oportunidade de viver segundo a sua graça, amor e poder.

2Tm 2.2. Transmitir a Responsabilidade a Pessoas Fiéis (2.2)
A primeira tarefa de Timóteo é ser fortalecido para então confiar (o verbo relacionado ao substantivo “depósito”, veja os comentários sobre 1.12) a pessoas “idôneas” (homens e mulheres) aquilo que tinha ouvido do apóstolo. Uma vez que Paulo está exortando Timóteo a deixar aquela cidade e unir-se a ele em Roma, embora seu trabalho ainda não esteja terminado em Éfeso, o jovem pastor deve confiar o que ouviu de Paulo a homens fiéis, e como tais, “idôneos para também ensinarem os outros”. A preposição dia (traduzida na NVI como “na presença de”) é melhor traduzida com o “através de muitas testemunhas”, significando que as coisas que Paulo ensinou haviam sido atestadas por fé não simplesmente mediadas por) muitos outros, com quem Timóteo também aprendeu (cf. 3-14) (Comentário Bíblico Pentecostal - 1 e 2 Timóteo - French L. Arrington & Roger Stronstad)


Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: VIDA CRISTÃ VITORIOSA – Editora Betel - 1º Trimestre 2013 – Lição 02.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LIÇÃO 09 - AS SETE TAÇAS DA IRA DE DEUS

As Sete Promulgações da lei Divina

“o legado de Jesus cristo para sua igreja”