“A teologia da prosperidade e o cristianismo puro e simples”


LIÇÃO 09 – 03 de Março DE 2013


Texto Áureo

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. Jo 14.13

Verdade Aplicada

A teologia da prosperidade oferece um caminho rápido para o sucesso sem passar pelo trabalho, pela renúncia e pelo esforço.

Objetivos da Lição

      Definir a teologia da prospe­ridade;
      Explicar que a teologia da prosperidade é uma heresia di­ferente das heresias clássicas;
      Ensinar o que as Escrituras dizem ser o evangelho.

Textos de Referência

Jo 14.10    Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
Jo 14.11    Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
Jo 14.12    Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
Jo 14.13    E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
Jo 14.14    Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
Jo 14.15    Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.

INTRODUÇÃO
A teologia da prosperidade é um movimento de origem inglesa, com enorme receptividade no Brasil, a partir de 1980. Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. Ao contrário do que se imaginam as doutrinas desse movimento não surgiram no pentecostalismo, e sim de algumas seitas sincréticas da Nova Inglaterra. No entanto foi exatamente nesse meio que essa teologia mais conseguiu se firmar.

Nos últimos anos tem sido apregoada aos quatro cantos do mundo um ensino exagerado sobre a prosperidade cristã. Segundo este ensinamento, todo crente tem que ser rico, não morar em casa alugada, ganhar bem, além de ter saúde plena, sem nunca adoecer. Caso não seja assim, é porque está em pecado ou não tem fé. (A Teologia da prosperidade à luz da bíblia - Elinaldo Renovato de Lima)

Uma das características do século XX na esfera teológica é a extensa produção das chamadas "teologias de genitivo". A elaboração de reflexões cada vez menos sistemáticas e mais especulativas fez surgir no cenário teológico do nosso tempo as Teologias "do Processo", "da Esperança", "da Morte de Deus", "da Libertação", dentre outras. Por meio de um processo progressivo de fuga da teologia sistemática tradicional, essas teologias, com suas diversas ênfases, alcançaram autonomia em relação às diferentes confissões de fé cristãs, tornando-se, em maior ou menor grau — dependendo da cultura onde estão inseridas — objetos de opção pessoal.
No Brasil, essa nova teologia tem recebido designações variadas, tais como: "Movimento Palavra da Fé", "Teologia da Confissão Positiva" ou "Teologia da Prosperidade". Travamos conhecimento com esses novos ensinos inicialmente por meio do tele-evangelista norte-americano Rex Humbard e, atualmente, mediante pregações em rádio e televisão e nos púlpitos de grandes igrejas que se encontram em evidência. Milhares de cristãos, membros de denominações tanto pentecostais quanto históricas, tem abraçado com entusiasmo os ensinamentos dessa nova teologia. Há também variantes mais místicas do mesmo pensamento, representadas por aqueles que enfatizam à exaustão a necessidade de o crente conhecer os mistérios ligados à batalha espiritual e à ministração de cura interior. O impacto disso tudo se faz sentir no grau de confusão, desorientação e assombro presentes em quase toda a comunidade evangélica brasileira. Mesmo a atividade pastoral tem se ressentido da falta de referenciais teológicos, bíblicos e eruditos que confrontem satisfatoriamente o problema. (O Evangelho da Prosperidade - Alan B. Pierrat)

1. O que é a teologia da prosperidade?
Não há nada de errado em o ser humano buscar prosperidade nos diferentes aspectos de sua vida, nem há qualquer condenação na Bíblia se uma pessoa desejar vencer. O próprio Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais. No entanto muitos não percebem o que há de errado com a chamada teologia da prosperidade, pois ela é diferente das heresias clássicas, que negam a divindade de Cristo, a morada no céu para os salvos, ou até mesmo a existência do inferno. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico, porque não nega exatamente as doutrinas fundamentais do cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que ela declara, mas sim o que ela não declara.

Algumas obras norte-americanas, escritas contra a teologia da prosperidade, tratam-na como se fosse uma heresia ou uma seita (McConnell, 1988). A posição que adotamos aqui é de que, certamente, ela não é uma seita. Uma seita é composta por um grupo bem definido de pessoas, assim como as testemunhas de Jeová ou os mórmons, que se chamam cristãos, mas negam doutrinas básicas da Bíblia, tais como a trindade e a divindade de Cristo. A compreensão defeituosa que têm do cristianismo é suficientemente séria para colocá-las fora do círculo da fé. Isso, porém, não se aplica aos ensinos do evangelho da prosperidade. Seus adeptos não negam nenhuma doutrina básica nem buscam outro fundamento que não seja Cristo e os apóstolos. Antes, trata-se de uma forma de compreender a Bíblia que, conforme mostrarei, abandona em alguns pontos as possibilidades de interpretação permitidas pela própria Bíblia.1 Eu acrescentaria que ela é uma forma bem moderna de interpretação, que reflete pressuposições contemporâneas sobre aquilo que o homem pode esperar da vida. Seus ensinos podem ser comparados a outro fenômeno moderno: o vírus de computador. Ambos são capazes de se espalhar em qualquer sistema, danificando aquilo que tocam, mas raramente destruindo por completo o objeto da infecção. De modo semelhante, esta interpretação do evangelho altera a mensagem cristã, mas não a torna irreconhecível ou irrecuperável.
[1] O autor não deseja usar a palavra "heresia" para rotular a doutrina da prosperidade, pois tal julgamento é severo e deve ser feito somente com muita cautela e por muitas vozes juntas. Vale observar que, na Bíblia, a palavra heresia é usada para se referir a três coisas: 1) um partido ou facção dos judeus, como os saduceus ou os fariseus (At 5.17); 2) um partido ou facção dos cristãos (At 24.14; 1 Co 11.19) — aqui, a palavra é sinônimo de cisma; e 3) uma opinião ou doutrina contrária à crença da igreja (Gl 1.8; 5.20; 2 Pe 2.1). Em grego, "allos" significa "outro" do mesmo tipo ou numa série. "Heteros" significa "outro" de um tipo diferente. Em alguns contextos, as palavras são intercambiáveis. Mas, em Gálatas, o sentido de "heteros" é claro. Além disso. Pedro classifica como destruidoras as heresias que chegavam ao ponto de negar Jesus Cristo (2 Pe 2.1). Paulo afirma que o homem que causa divisões na igreja é "herege", pervertido e autocondenado (Tt3.10; ARC). (O Evangelho da Prosperidade - Alan B. Pierrat)

1.1. O seu conteúdo
Na história da igreja, novas interpretações da Bíblia ou de uma única doutrina apareceram em dimensões e formas diferentes. Algumas começaram em círculos pequenos e continuam assim, tal como o reduzido grupo de igrejas "apostólicas" de hoje, que crêem que a doutrina da trindade não é bíblica. Outros, tais como os adventistas do sétimo dia, desenvolvem interpretações o bastante para atrair adeptos que chegam a formar uma denominação por si mesmos. Cada caso é diferente, mas, de modo geral, uma nova interpretação da Bíblia irá se expandir se atender uma ou mais das seguintes condições: 1) ter um líder "carismático" (ou líderes) que expresse com eloqüência a nova doutrina; 2) satisfazer as necessidades e esperanças das pessoas; e 3) corresponder bem ao ambiente cultural. A teologia da prosperidade atende com excelência cada uma dessas três condições. É dirigida por um grupo relativamente pequeno de líderes talentosos e que estão em evidência. Ela tem resposta para algumas das esperanças mais profundas que as pessoas têm na vida, ou seja, o desejo de ter saúde e prosperidade financeira. Além disso, encaixa-se bem nas pressuposições culturais da sociedade ocidental, no sentido de que as boas coisas da vida não devem ser evitadas, mas buscadas e aproveitadas. Dentre esses fatores, os mais importantes são o segundo e o terceiro. O evangelho da prosperidade está fadado a se expandir por algum tempo e a ser ouvido e acatado por muitos, pois diz aquilo que as pessoas querem escutar. Novos movimentos crescem porque satisfazem alguma necessidade do coração humano expressa na cultura de determinada época.
Parte da fascinação dos ensinos sobre prosperidade está no fato de eles, aparentemente, prometerem tantas coisas e exigirem tão pouco em troca. Eles afirmam que a saúde e as riquezas são nossas; basta que sigamos os passos apropriados da confissão positiva. (O Evangelho da Prosperidade - Alan B. Pierrat)

1.2. O seu espírito
A questão é que, ao contrário do marxismo, os pregadores do evangelho da prosperidade parecem oferecer tudo e exigir quase nada em troca, exceto, talvez, que o fiel seja mais generoso na hora de abrir a carteira durante a oferta.
Um pregador da cura dos dias de hoje é citado como autor das seguintes palavras: "Ser curado de câncer é tão fácil quanto ter os pecados perdoados" (Biederwolf, 1934, 10). Entretanto, é óbvio que muitos cristãos adoecem e alguns deles morrem. Por que isso acontece? Razões diversas são mencionadas por diferentes pregadores da cura, mas todas elas se encaixam numa lista de cinco: primeira, à semelhança dos personagens bíblicos, as pessoas de hoje adoecem por falta de fé. Se elas crerem, a cura estará à espera dela. Segunda, muitas pessoas estão doentes por desconhecerem seus direitos como cristãs. Elas seriam curadas imediatamente, se conhecessem a interpretação correta da Bíblia. Terceira, alguns estão doentes simplesmente porque não pedem ajuda. Em quarto lugar, em alguns casos, existe pecado não confessado, e isso bloqueia o poder da cura. Por fim, há quem permaneça doente por deixar de expulsar a Satanás mediante a confissão positiva. É provável que esta última razão seja a mais ouvida. São freqüentes os casos em que o pastor da prosperidade afirma que há um "espírito de miséria que paira sobre as pessoas" e, então, faz um verdadeiro show de expulsão de demônio(s) e de libertação das enfermidades por eles causadas. Entretanto, de qualquer modo, a causa principal está no cristão ou no diabo; nunca se trata de uma questão da vontade de Deus. Com efeito, Hagin insinua que, além do sofrimento que procede do fato de estar doente, o cristão tem de enfrentar a realidade de que as doenças exaltam o diabo.
pregadores da prosperidade, tais como R. R. Soares, assumem uma posição mais rígida e defendem a idéia de que, para o cristão, é errado procurar um médico, sob quaisquer circunstâncias. Aqueles que apelam para um médico, que são internados em hospitais, demonstram uma falta de fé que desonra a Deus. Os médicos destinam-se apenas aos descrentes, e a profissão que eles exercem é um testemunho da bondade de Deus para com o mundo pagão. (O Evangelho da Prosperidade - Alan B. Pierrat)

1.3. A mentira da confissão positiva
Devemos orar em nome de Jesus (vv. 13,14). Não se trata de uma "fórmula mágica" que acrescentamos automaticamente aos pedidos em nossas orações para garantir que Deus nos responderá. Pedir qualquer coisa ao Pai em nome de Jesus significa pedir o que Jesus pediria, o que lhe agradaria e o glorificaria, fazendo sua obra avançar.
Quando um amigo diz: "Pode usar meu nome", está lhe dando um grande privilégio, bem como uma tremenda responsabilidade.
A expressão "tudo quanto" em Jo 14:13 é qualificada por tudo o que Deus revelou em sua Palavra sobre a oração; o mesmo se aplica à expressão" alguma coisa" em Jo14:14. Deus não nos está dando carta branca; o elemento controlador é "em meu nome". Saber o nome de Deus significa conhecer sua natureza, aquilo que ele é e o que deseja que façamos. Deus responde às orações a fim de honrar seu nome; portanto, a oração deve estar dentro de sua vontade (1 Jo 5:14,15). O primeiro pedido da oração do Pai Nosso é "Santificado seja o teu nome" (Mt 6:9). Qualquer pedido que não glorifique o nome de Deus não deve ser feito em nome de Jesus. (comentário bíblico expositivo novo testamento - Mateus a Gálatas - Warren W. Wiersbe)

A Verdadeira Prosperidade.
A Palavra de Deus tem promessas de prosperidade para seus filhos. Ao refutar a "Teologia da Prosperidade", não devemos aceitar nem pregar a "Teologia da Miserabilidade".

1. A Prosperidade Espiritual.
Esta deve vir em primeiro lugar. Sl 112.3; Sl 73.23-28. É ser salvo em Cristo Jesus; batizado com o Espírito Santo; é ter o nome escrito no Livro da Vida; é ser herdeiro com Cristo (Rm 8.17); Deus escolheu os pobres deste mundo para serem herdeiros do reino (Tg 2.5); somos co-herdeiros da graça (1 Pe 3.7); devemos ser ricos de boas obras (1 Tm 6.18,19); tudo isso nos é concedido pela graça de Deus.
2. Prosperidade em Tudo.
Deus promete bênçãos materiais a seus servos, condicionando-as à obediência à sua Palavra e não à "Confissão Positiva".
2.1. Bênçãos e Obediência. Dt 28.1-14. São bênçãos prometidas a Israel, que podem ser aplicadas aos crentes, hoje.
2.2. Prosperidade em Tudo (Sl 1.1-3; Dt 29.29; ). As promessas de Deus para o justo são perfeitamente válidas para hoje. Mas isso não significa que o crente que não tiver todos os bens, casa própria, carro novo, etc, não seja fiel.
2.3. Crendo Nos Seus Profetas (2 Cr 20.20;). Deus promete prosperidada para quem crê na Sua palavra, transmitida pelos seus profetas, ou seja, homens e mulheres de Deus, que falam verdadeiramente pela direção do Espírito Santo, em acordo com a Bíblia, e não por entendimento pessoal.
2.4. Prosperidade e Saúde (3 Jo 2). A saúde é uma bênção de Deus para seu povo em todos os tempos. Mas não se deve exagerar, dizendo que quem ficar doente é porque está em pecado ou porque não tem fé.
2.5. Bênçãos Decorrentes da Fidelidade no Dízimo (Ml 3.10,11). As janelas do céu são abertas para aqueles que entregam seus dízimos fielmente, pela fé e obediência à Palavra de Deus.
2.6. O Justo Não Deve Ser Miserável. (Sl 37.25). O servo de Deus não deve ser miserável, ainda que possa ser pobre, pois a pobreza nunca foi maldição, de acordo com a Bíblia.
Conclusão
O crente em Jesus tem o direito de ser próspero espiritual e materialmente, segundo a bênção de Deus sobre sua vida, sua família, seu trabalho. Mas isso não significa que todos tenham de ser ricos materialmente, no luxo e na ostentação. Ser pobre não é pecado nem ser rico é sinônimo de santidade. Não devemos aceitar os exageros da "Teologia da Prosperidade", nem aceitar a "Teologia da Miserabilidade". Deus é fiel em suas promessa. Na vida material, a promessa de bênçãos decorrentes da fidelidade nos dízimos aplicam-se á igreja. A saúde é bênção de Deus. Contudo, servos de Deus, humildes e fiéis, adoecem e muitos são chamados á glória, não por pecado ou falta de fé, mas por desígnio de Deus. Que o Senhor nos ajude a entender melhor essas verdades. (estudosgospel.com.br/estudos/polemicos/a-teologia-da-prosperidade-a-luz-da-biblia.html)

2. ignorância, dinheiro e consumismo
Os três males desse tempo que têm levado as pessoas cristãs a fazerem o que Deus não quer; de conhecer o que Ele não conhece; e de amar o que Ele não ama. É a ignorância, o dinheiro e o maldito consumismo, que são combustíveis da teologia da prosperidade.

2.1. O perigo da ignorância
Os 4.6 Eles não têm o conhecimento de Deus, nem de coisas sagradas, nem de seu próprio interesse, nem do perigo a que estão expostos. Eles andam em cegamente, e perecem.
Então eles poderia ter se tornado sábio, se não tivessem rejeitado o meio de melhoria.
Se esta é a verdadeira leitura, deve haver referência a algum sacerdote especial, bem conhecido, a quem estas palavras são pessoalmente dirigidas, a não ser pelo sacerdote todo o sacerdócio se entende, e depois pode aplicar ao sacerdotes de bezerros de Jeroboão. (Comentário Bíblico - Oseias - Adam Clarke)

Os 4.6 O resultado era a destruição de Israel porque lhe falta o conhecimento. O povo não conhecia a Deus e os seus caminhos. Não era simplesmente o resultado da negligência, mas uma atitude criminosa.
Rejeitaram o conhecimento, preferindo resolver os seus problemas buscando falsos deuses e as nações poderosas que os adoravam. Os sacerdotes foram exemplos fracos, levando Israel para a apostasia. Por causa disso foram rejeitados nas palavras: para que não sejam sacerdotes diante de mim. (Comentário Bíblico de Moody – Oseias)

Infelizmente em nossos dias o povo não busca conhecer as verdades bíblicas e vivem atrás de ensinamentos totalmente fora dos padrões bíblicos. Não frequentam cultos de ensino, nem escola dominical, muitos por acharem que sabem tudo, e não precisam mais de aprender.
Oseias como segue acima A falta do conhecimento pessoal de Deus destruía os israelitas, não porque tal conhecimento se achasse fora do alcance deles. Mas porque os israelitas rejeitavam deliberadamente a verdade que Deus lhes revelara através dos profetas e de sua Palavra escrita. Não são poucos os crentes que, por não conhecerem a Palavra de Deus, estão sendo destruídos pelos costumes mundanos. (grifo meu)

2.2. O perigo do dinheiro
1 Tm 6. 9,10 Nestes versículos ele desenvolve a idéia da loucura de se concentrar na acumulação de riqueza como um fim em si mesmo. A tradução de Hendriksen (op. cit.) parece a preferível: Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Nessa cobiça (referindo-se ao dinheiro) alguns se desviaram da fé. Amor ao dinheiro é idolatria (Cl. 3:5; Ef. 5:5; I Jo. 2:15) e afasta da verdadeira esperança o cristão. (Comentário Bíblico de Moody – 1 Timóteo)

Esta pequena secção é uma homilia sobre o assunto do dinheiro, no que se relaciona a uma vida séria e santa. Recomenda-nos a moderação no desejo pelo dinheiro. Ê melhor abafar tal desejo do que tentar satisfazê-lo, conforme Epícuro dizia. As riquezas materiais, por si mesmas, não constituem vantagem real; antes, elas constituem um perigo, pois, ao inves de serem um privilégio e oportunidade, podem tomar-se ameaças espirituais. Dão maior conforto ao corpo, mas servem de empecilho para a alma, pois levam os homens a se deixarem arrastar por suas vantagens, olvidando-se do valor e das necessidades da alma eterna. Essa atitude foi denunciada pelo Senhor Jesus (ver Mat. 6:19 e ss.), sendo atitude comum no estoicismo e tradicional nas religiões, tendo invadido até mesmo o cristianismo. Λ denúncia de Cristo, entretanto, não tem impedido que muitas pessoas religiosas, que figuram nas fileiras do cristianismo, tomem essa atitude; mas fazem-no somente para seu próprio detrimento.
O intuito da presente secção é afastar os ministros do evangelho, mas igualmente todos os crentes, da atitude dos falsos ministros, que transformam a fé religiosa em um comércio. Um homem verdadeiramente piedoso não se preocupará demasiadamente com o lucro material; mas haverá de buscar as riquezas materiais somente até ao ponto em que isso é mister para sustentar a si mesmo e aos seus familiares, mas não com um valor primário. Pois sabe que as verdadeiras riquezas se encontram nas realidades espirituais, e que o mundo verdadeiramente rico e aquele do porvir, no qual ele se interessa devido à sua genuína lealdade a Cristo. O interesse da presente secção, pois, ultrapassa o que é meramente polêmico (na argumentação contra os gnósticos), procurando estabelecer tím principio ético relativo às riquezas, em relação à fé religiosa. Esta secção inclui vários epigramas, que mui provavelmente eram bem conhecidos rio mundo grego, em sistemas éticos como o estoidsmo, o que, em sua forma tipicamente romana, recomendava a moderação em todas as ações.

A expressão «... amor ao dinheiro…» é tradução de um único vocábulo grego, isto é, «philaguria», cuja tradução mais literal seria «simpatia pela prata»; porém, «prata», nesse caso, representa «dinheiro», pois, naquele tempo, muitas moedas de valor eram feitas desse metal.
«... raiz de todos os males...»Isso traduz literalmente o grego. Alguns eruditos interpretam essa expressão com o «a raiz de todas as espécies de males», com o se houvesse alguns males que não se originassem do amor às riquezas. Naturalmente, isso expressa um a verdade; mas esta declaração é mais enfática do que isso. Simplesmente declara que todos os males procedem desse desejo, sem qualquer qualificação suavizadora. Naturalmente isso exagera a realidade, mas fá-lo para efeito de ênfase; contudo, permanece de pé a verdade que o amor ao dinheiro é uma das mais poderosas forças destruidoras, ficando assim justificado o autor sagrado em seu exagero; pois, após mais detido exame, fica evidente que ele não exagerou muito. Também é verdade que não existe mal a que não possam os ser conduzidos pelo dinheiro, ainda que não possam os, em todos os casos, ser levados a todos os males através do dinheiro. Seja como for, o dinheiro abre caminho para bom número de males, mergulhando os homens na ruína.
«... se desviaram da fé ...» No grego é usado o term o «apoplanao», que significa «desviar-se de». O anelo desordenado pelas riquezas é um desejo contrário à fé. Tal anelo nos desvia da fé e nos lança em ações anticristãs, que finalmente são prejudiciais à alma. (O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSICULO POR VERSICULO - VOL.5. Filipenses a Hebreus - Russell Norman Champlin)

2.3. O perigo do consumismo
Lembro-me de um ministro da República que certa vez afirmou: "Dívida não se paga, administra-se". O cristão tem que fazer as duas coisas: adminis­trar e pagar a dívida (para o cristão dívida é compromisso). Não ter dinheiro é tre­mendamente frustrante, mas muito pior é não ter dinheiro e estar cheio de dívidas para pagar. (Ate que o dinheiro nos separe - Antonio Carlos Barro)

Rm 13.8 "A ninguém devais coisa alguma" – Este é um IMPERATIVO ATIVO PRESENTE com um PARTICIPIO NEGATIVO, o que usualmente significa parar um ato ou processo já em andamento. Esta frase enfática tem dois NEGATIVOS. Isso pode ser relativo a assuntos tributários (vv.6-7), mas débito financeiro sempre tem o potencial de levar ao esgotamento emocional e espiritual. Portanto, tenha muito cuidado com essas questões mundanas, isto é, de vida prática, inclusive porque roubamos crentes da sua capacidade de ajudar causas cristãs e fazer caridade pessoal. Contudo, este versículo não pode ser usado como prova textual de que "crédito ao consumidor é proibido". A Bíblia precisa ser interpretada à luz do seu tempo. Ela não é um dos nossos jornais diários! Os versículos 8-10 estão enfatizando a prioridade de amarmos uns aos outros, (1) como irmãos de pacto (Mt 13.34-35; 22.39-40) e (2) como conviventes com os demais seres humanos (Mt 5.42; Gl 6.10).
“a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros" – Este é um pensamento – chave dos vv.8-10 (Jo 13.34; 15.12; Rm 12.10; 1Co 13; Fp 2.3-4; 1Ts 4.9; Hb 13.1; 2Pe 1.7; 1Jo 3.11; 4.7,11-12).
"quem ama aos outros" – Aqui o VERBO é um PARTICÍPIO PRESENTE ATIVO. Portanto, não se refere a atos isolados ou ocasionais de amor, e sim a um estilo de vida à semelhança de Cristo em amor.
O termo "próximo" é, literalmente, "um outro de espécie diferente" (heteros), embora a distinção entre heteros e allos (um outro da mesma espécie) estava caindo em desuso no grego koiné. No atual contexto, isto pode referir-se ao semelhante, no mais amplo sentido possível, quer crente quer não (Lc 12.14-21; 10.25-37). Contudo, a citação de Lv 19.18 no contexto trata de um companheiro de pacto (um israelita).
Os cristãos devem amar os outros cristãos como irmãos, e as pessoas não salvas como irmãos em potencial. A cristandade é uma família.  Cada membro deve viver e cooperar para o bem, a saúde e o crescimento do todo (1Co   12.7).
ARC       "cumpriu a lei”
ARA       "tem cumprido a lei”
NTLH    "está obedecendo  a lei"
BV          "obedecendo todas as leis de Deus e cumprindo todas as suas exigências”
BJ           "cumpriu a Lei”
Este VERBO de uso comum em grego (pleroo) pode ser traduzido de diversas formas. É um INDICATIVO ATIVO PERFEITO, que pode ser traduzido como "tem-se cumprido e continua a cumprir-se”. Robert Hanna, em Auxílio Gramatical para o Novo Testamento Grego, (1) cita A. T. Robertson e chama isso de "aforismo perfeito (que se refere a uma verdade costumeira, bem conhecida pelos destinatários)" (p. 28). Isso é repetido no v. 10 (Gl 5.14; 6.2). (Comentário Bíblico - Romanos - Bob Utley)

3. o cristianismo puro e simples
Segundo a tradição cristã, existem três virtudes teológicas que podem sintetizar o cristianismo: a fé, a esperança e a caridade (1Co 13.13). A fé foi doada por Deus ao ser humano para que ele possa ser salvo. A fé, portanto, é um dom de Deus (Ef 2.1-8). A esperança é fruto da fé que recebemos de Deus. Passamos a ter esperança, pois invocamos o nome do Senhor (Rm 10.13). A caridade é a maior das virtudes. Ela dá vida contagiante, é maior que os talentos. A caridade nunca falha.

A Bíblia ensina que a fé e a esperança pertencem à era presente, mas elas cessam quando a fé se torna o que vemos (2Co 5.7), e a esperança torna-se realidade (Rm 8.24). A fé salvadora em Jesus Cristo chega a um fim, mas outro aspecto da fé, a saber, a confiança nele, permanece para sempre; de modo semelhante, a esperança em Jesus Cristo é atemporal (ver 15.19). A fé e a esperança são intimamente ligadas, de forma que onde há fé há esperança. Nós interpretamos as três virtudes de fé, esperança e amor como durando sem fim, pois estão presentes no tempo e na eternidade. De acordo com isso, é impossível não reconhecer um elemento temporal na palavra “agora” do versículo 13, contudo a conotação lógica predomina. (Comentário do Novo Testamento - 1 Coríntios - Simon Kistemaker)

Será que, portanto, não temos nada “permanente”? Paulo volta a testemunhar isso outra vez no final do presente capítulo: permanece algo essencial de nossa vida cristã. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três.” A respeito de conhecer, de orar em línguas e de profetizar Paulo teve de declarar: serão descartados, acabam. Mas ele não afirmou isso em relação ao “crer” e “esperar”! É verdade que não se situam simplesmente de forma equivalente ao lado do amor. O amor é e continua sendo “o maior destes” ou “maior do que estes”. No entanto, do v. 7 já sabemos com que solidez a fé e a esperança estão unidas ao amor. Por isso não “caem”, como tampouco o próprio amor cai. Isso pode ser entendido de duas maneiras. Paulo pode estar dizendo simplesmente: quando o que o amor crê for visualizado em plena realidade e o que ele espera for atingido com glória, “permanecerão” a fé e a esperança, ainda que estando cumpridas.
Para nossa vida cristã significa muitíssimo que possamos saber que, ainda que todo o resto tenha apenas uma importância provisória e um dia acabe, minha fé e minha esperança não serão “descartadas” assim, elas “permanecem”, e nelas abracei de fato algo eterno. Por outro lado Paulo também pode estar pensando que ao amor ao Deus reconhecido “face a face” sempre ficará conectado um “crer”, uma confiança obediente. (Comentário 1 Coríntios - Esperança - Werner de Boor)

3.1. A fé cristã
Através dela, os cristãos creem em Deus, nas suas verdades reveladas e nos ensinamentos da Igreja, visto que Deus é a própria Verdade. Pela fé, o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque “a fé opera pela caridade” (Gl 5,6). A Fé é o assentimento do intelecto que crê, com constância e certeza, em alguma coisa. Ninguém gesta dentro de si a Fé; ou a tem, ou não. Ligadas diretamente à fé, estão às virtudes da crença, da confiança, da fidelidade, da firmeza, da fortaleza, da verdade, da adoração, da reverência, da consolação, da oração, da quietude e da unção interior, da ascese espiritual. Os dons do espírito Santo, Temor de Deus, Ciência, Sabedoria e Entendimento, mais que os demais, estão também diretamente ligados á virtude teologal da fé. Pecados ou vícios contrários à fé seria a descrença, a desconfiança, a infidelidade, a irreverência, a blasfêmia, o ateísmo, a negação de Deus, a idolatria, a mentira, o desespero, a desolação, a inquietude e a agitação espiritual, a tibieza, o desprezo e a ignorância de Deus e da fé.
A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que nos disse e revelou, e que a Santa Palavra nos propõe para crer, porque Ele é a própria verdade. Pela fé, o homem livremente se entrega todo a Deus. Por isso o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus. “O justo viverá da fé” (Rm 1,17). A fé viva “age pela caridade” (Gl 5,6). O dom da fé permanece naquele que não pecou contra ela. Mas “é morta à fé sem obras” (Tg 2,26): privada da esperança e do amor, a fé não une plenamente o fiel a Cristo e não faz dele um membro vivo de seu Corpo. O discípulo de Cristo não deve apenas guardar a fé e nela viver, mas também professá-la, testemunhá-la com firmeza e difundi-la: “Todos devem estar prontos a confessar Cristo perante os homens e segui-lo no caminho da Cruz, entre perseguições que nunca faltam à Igreja. O serviço e o testemunho da fé são requisitos da salvação: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” “Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 10,32-33) (http://asvirtudesteologais.blogspot.com.br)

3.2. A esperança cristã
Por meio dela, os crentes, por ajuda da graça do Espírito Santo, esperam avida eterna e o Reino de Deus, colocando a sua confiança perseverante nas promessas de Jesus Cristo. A Esperança não é o produto de nossa vontade, mas de uma sobrenaturalidade e espontaneidade, cujas raízes nos escapam, porque não é ela genuinamente uma manifestação da pessoa humana, mas algo que se manifesta por nós, porque não encontramos na estrutura de nossa vida biológica, nem da nossa vida intelectual, uma razão que a explique. A Esperança é a expectação de algo de superior e perfeito. A vivência de todas as demais virtudes é iluminada sempre pela fé, pois o caminho das promessas plenamente realizadas é feito cada dia e cada passo fundamentado na esperança. O pecado contrário à esperança é o desespero, quando alguém não consegue ver a esperança nas promessas divinas, e a sua vida penetra num abismo sem sentido e sem rumo.
“A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo. “Continuemos a afirmar nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa” (Hb 10,23). “Este Espírito que ele ricamente derramou sobre nós, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que fôssemos justificados por sua graça e nos tornássemos herdeiros da esperança da vida eterna” (Tt 3,6-7). A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade. A esperança cristã retoma e realiza a esperança do povo eleito, que tem sua origem e modelo na esperança de Abraão, cumulada em Isaac, das promessas de Deus, e purificada pela prova do sacrifício. “Ele, contra toda a esperança, acreditou na esperança de tornar-se pai de muitos povos” (Rm 4,18). A esperança cristã se manifesta desde o início da pregação de Jesus no anúncio das bem-aventuranças. As bem-aventuranças elevam nossa esperança ao céu, como para a nova Terra prometida; traçam o caminho por meio das provações reservadas aos discípulos de Jesus. Mas, pelos méritos de Jesus Cristo e de sua Paixão, Deus nos guarda na “esperança que não decepciona” (Rm 5,5). A esperança é a “âncora da alma segura e firme, penetrando... onde Jesus entrou por nós, como precursor” (Hb 6,19-20). Também é uma arma que nos protege no combate da salvação: “Revestidos da couraça da fé e da caridade e do capacete da esperança da salvação” (lTs 5,8) Ela nos traz alegria mesmo na provação: “alegrando-vos na esperança, perseverando na tribulação” (Rm 12,12). Ela se exprime e se alimenta na oração, especialmente no Pai-Nosso resumo de tudo o que a esperança nos faz desejar. Podemos esperar, pois, a glória do céu prometida por Deus aos que o amam e fazem sua vontade. Em qualquer circunstância, cada qual deve esperar, com a graça de Deus, “perseverar até o fim” e alcançar a alegria do céu como recompensa eterna de Deus pelas boas obras praticadas com graça de Cristo. Na esperança, a Igreja pede que “todos os homens sejam salvos” (1Tm 2,4). Ela aspira a estar unida a Cristo, seu Esposo, na glória do céu. Espera, ó minha alma, espera. Ignoras o dia e a hora. Vigia cuidadosamente, tudo passa com rapidez, ainda que tua impaciência torne duvidoso o que é certo, e longo um tempo bem curto. Considera que, quanto mais pelejares, mais provarás o amor que tens a teu Deus; e mais te alegrarás um dia com teu Bem-Amado numa felicidade e num êxtase que não poderão jamais terminar.” (http://asvirtudesteologais.blogspot.com.br)

3.3. A caridade cristã
Todavia, ainda que o crer e esperar “permaneçam” juntos com o amar, o amor é “o maior destes”. A. Schlatter fundamentou isso de forma muito bela: “O amar é maior que o crer porque se relaciona com ele como o todo com a parte, como a consumação com o começo, como o fruto com a raiz. Se o crer fundamenta o receber, então o amor fundamenta o dar; se o primeiro é o despertar da vida em nós, então o segundo é sua confirmação. Através dele o amor de Deus atinge seu alvo em nós; com ele existe a boa vontade que é configurada de acordo com a vontade divina e o torna instrumento. Através dele o crer é alçado acima do perigo de apenas saber a verdade de Deus, mas não praticá-la, de desejar o amor de Deus e apesar disso torná-lo inútil. Ele é a aceitação irrestrita da graça divina; porque desse modo ela perpassa todo o nosso querer” (A. Schlatter, Der Glaube im NT [A Fé no NT], 3ª ed., p. 373). (Comentário 1 Coríntios - Esperança - Werner de Boor)

Por que o amor é a maior virtude da tríade? Notamos que nesse capítulo inteiro Paulo exalta as características do amor, mas faz a fé e a esperança subservientes ao amor (v. 7). Imaginamos que a tríade teria sido bem conhecida nos primeiros dias da Igreja Cristã. Na verdade, nesse capítulo, Paulo alude duas vezes a essas três virtudes (vs. 7, 13).
Paulo destaca o amor, mas não vê necessidade alguma de explicar os atributos das outras duas virtudes. Para ele, o amor é básico por causa do amor eterno de Deus a seu Filho e por meio dele a seu povo (Ef 1.5-6). Tanto em seu Evangelho como na primeira epístola, João ecoa a mesma verdade. Deus é amor (por ex., Jo 3.16; 1Jo 4.7,8, 16).
No tempo e na eternidade, o conceito amor permanece fundamental no relacionamento divino-humano. (Comentário do Novo Testamento - 1 Coríntios - Simon Kistemaker)

CONCLUSÃO
Ter bens materiais não significa necessariamente ser próspero na linguagem bíblica. Valorizar a pobreza também não é sinal de humildade cristã. O que precisamos entender acima de tudo é que os bens que possuímos são dádivas de Deus para suprir nossas necessidades e nos trazer satisfação pessoal. Mas não podemos nos esquecer, que se temos bens materiais é porque temos a oportunidade de dividir com quem não tem.




Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: VIDA CRISTÃ VITORIOSA – Editora Betel - 1º Trimestre 2013 – Lição 09.

Comentários

  1. A paz do senhor,quero espressar minha gratidão a Deus por voltar a ver as lições comentadas elas são de uma qualidade muito importante para auxiliar os professores de EBD , gostaria de receber semanalmente os estudos comentados das proximas lições, eles me ajudão muito

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  2. obrigado, pelo apoio amado, pensando nisto que tenho me esforçado para trazer, um comentario a altura, para o aprendizado nosso, pois eu tb preciso aprender. ore por mim, pois não eh facil, pois tenho meus compromissos com meu trabalho, e com a obra, e fica muito pouco tempo para pesquisar a palavra.

    shallom

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