LIÇÃO 07 - A MULHER VESTIDA DO SOL E SEUS ADVERSÁRIOS



13 DE MAIO DE 2012


TEXTO ÁUREO
“Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mt 16.18

VERDADE APLICADA
Os últimos dias serão marcados por sinais e prodígios de mentira. Mas a igreja do Deus vivo seguirá triunfante e reinará gloriosa.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que a igreja está envolta na luz de Deus;
Insistir em que a igreja use toda a armadura de Deus Único meio de resistir no dia mau; e
Lembrar que Satanás e os homens ímpios são poderosos, mas destinados à derrota.

GLOSSÁRIO
Teólogos: aquele que sabe teologia ou que é versado nesta ciência;
Destronado: derrubar do trono; e
Laico: comum, ordinário. Que não sofre influência ou controle por parte da Igreja.

Textos de Referência
Ap 12.1     E vi um grande sinal no céu: Uma mulher vestida do sol, e tendo à lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Ap 12.2     E estava grávida com dores de parto e gritava com ânsias de dar a luz.
Ap 12.3     E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças sete diademas.
Ap.12.4b   E o dragão parou diante da mulher que havia de dar a luz, para que dando ela a luz, lhe tragasse o filho.
Ap 12.5     E deu a luz um filho, um varão que há de reger as na­ções com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
Ap 13.1     E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete ca­beças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre a cabeça um nome de blasfêmia.
Ap 13.11   E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordei­ro; e falava com o dragão.

LEITURAS COMPLEMENTARES
  • Segunda feira: Ap 12.6-9
E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.
  • Terça feira:  Ap 12.10-12
E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.
  • Quarta feira: Ap 12.13-17
E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.
  • Quinta feira:  Ap 13.2-10
E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
  • Sexta feira:  Ap 13.12-18
E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.
  • Sábado: Ef  6.10-18
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

INTRODUÇÃO
A mulher de Apocalipse 12, que estudaremos nesta lição, sempre teve por adversários ardilosos e ferozes, o Dragão e a Besta, mas, quando a sétima trombeta anunciar que “os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo”, os inimigos tirarão a máscara e mostrarão todo o seu furor e malícia contra a mulher. É o que estudaremos agora. Deus nos abençoe e abra os olhos do nosso entendimento.
Podemos entender que isto acontecera quando tiver passado os primeiros três anos e meio, pois ai o anticristo quebrara sua aliança com Israel de paz e começara a fazer guerra contra o povo de Deus como esta em “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” Dn 9:27
27. Ele fará firme aliança com muitos por uma semana. A linguagem (

1. A MULHER E SEU FILHO
A identificação da mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés, uma coroa de doze estrelas na cabeça e grávida de um filho varão, desperta a imaginação dos leitores do Apocalipse. Confira as três interpretações mais conhecidas.

1.1. A mulher é Israel, o filho varão Jesus
1-5.  O capítulo 12 apresenta outro problema de identificação – a

Quase que todos os teólogos, seguem neste capítulo, a mesma linha de pensamentos, a saber: A mulher representa a Nação Israelita. Jr 4.31; (em figura de retórica ver Os 1.2, 3). A posição em que foi colocada, recebendo proteção, amor e a iluminação divina, faz-nos pensar em um vulto visto no “céu”. Isto é, nesse caso significa no firmamento. A mulher teria de estar no firmamento, se é que está sobre a lua. Mas a cena é imediatamente transferida para a terra, assim que o filho varão da mulher é dado à luz).

1.2. A mulher é a própria terra e o filho varão os santos mortos
“...e a terra ajudou a mulher”. Deus usará novamente a terra como o fez no passado (a própria terra da Palestina) mormente “EDOM, E MOABE, E AS PRIMÍCIAS DOS FILHOS DE AMOM” (Dn 11.41). Essa “corrente de água” (o exército) será absorvida antes de ter alcançado o lugar de “refúgio” preparado por Deus (Is 16.4). Deus usará tanto meios naturais como divinos. O certo é que a terra serviu de “bandeira” como diz o profeta Isaías (59.19): “...vindo o inimigo como uma corrente de água, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira”. Alguns expositores do Apocalipse interpretam literalmente estes dois versículos (15 e 16); e, na realidade, nada há que impeça sua realização literal. Na passagem de Nm 16.31 diz que acabando Moisés de falar “...a terra que estava debaixo deles se fendeu. E a terra abriu a sua boca, e os tragou... e eles e tudo o que era seu desceram vivos ao sepulcro, e a terra os cobriu...”. O Salmo de número 55.15 retrata o assunto da mesma maneira: “A morte os assalte, e vivos os engula a terra...”. Seja como for, a proteção assegurada por 1.260 dias “fora da vista da serpente”. A terra, já que pertence a Deus, em última análise, está ao lado da bondade. Deus finalmente, fará o sistema da “terra” ficar submisso a si mesmo, quando do reino milenial de Cristo. O que Deus fará lá, pode ter sua introdução aqui (cf. Ec 3.15).

1.3. A mulher é a igreja visível, o filho varão, os fiéis
A Bíblia menciona somente três classes de pessoas hoje:
Portanto a mulher deve simbolizar a nação de Israel.
As escrituras falam dos judeus como o único povo que sofre dores de parto nos últimos dias (v.2-5; Mt 24.8; Mc 13.8; Is 66.7; Jr 30.6-9; Mq 5.3; Zc 12.10-13.1) (

Sendo assim a igreja visível que o comentarista coloca seria a que ficara para a grande tribulação, ou seja, os que não forem arrebatados e permanecerem fieis e o varão seria os fieis da grande tribulação, mais isto não condiz com a visão que João vê e sim como colocamos acima

2. O GRANDE DRAGÃO VERMELHO
Uma das regras de interpretação da bíblia é que “a Bíblia interpreta a própria Bíblia”. O texto aponta para um “grande dragão vermelho” (Ap 12.3). O texto diz que o “grande dragão” é Satanás, a antiga serpente, chamada o diabo (Ap 12.9). Neste ponto da revelação, o dragão (Satanás) é lançado fora das esferas celestiais para nunca mais voltar (Ap 12.8), Seu papel de acusador termina (Ap 12. 10b). Ao ser destronado, Satanás compreende que lhe resta pouco tempo e, com grande ira, sua única esperança é organizar um exército para fazer guerra contra Jesus em sua segunda vinda. Essa será a batalha do Armagedon (Ap 12.12, 17; Ap 19.19). O texto ainda revela que as sete cabeças do dragão apontam para sua posição geográfica “sete montes”, diz que “são sete reis” e, cinco deles já perderam sua força, um ainda existe e o outro vira nesse tempo (Ap 17.9-10). Por fim, diz “E os dez chifres que viste são dez reis” (líderes mundiais) que, na força de Satanás lutarão contra o cordeiro (Ap 17.12, 14).
7-9. Agora somos introduzidos ao que Swete designa corretamente de "a suprema tentativa da parte do dragão de destronar o Filho da Mulher, restabelecendo-se ele próprio na presença de Deus". São vários os termos designativos de Satanás neste parágrafo (v. 9), mais do que em qualquer outra simples passagem da Palavra de Deus:
19:1-8. Enquanto o capítulo 19 deste livro recebe generalizadamente o título, "A Batalha do Armagedom", na verdade a primeira metade do capítulo se ocupa com uma cena no céu, onde temos os três últimos hinos do Apocalipse. Primeiro, uma grande multidão se ouve cantando,
Aleluias aparecem no começo dos Salmos 111 e 112, e no começo e fim dos Salmos 146 a 150, etc. Este hino repete-se uma segunda vez. Então os vinte e quatro anciãos e as quatro criaturas viventes caem diante de Deus, também gritando

17-21. Não posso deixar de crer que esta batalha se realizará literalmente, e por isso exige atenção cuidadosa, ainda que rápida. A planície de Megido, em outro lugar chamada de planície de Jezreel, ou Esdrelom, ficou famosa na história de Israel, por suas derrotas e vitórias. Aqui se deu a vitória de Baraque Sobre os cananeus, quando os próprios astros lutaram contra Sísera (Jz. 4:5); a vitória de Gideão contra os midianitas (Jz. 7); e do mesmo modo a derrota e morte do Rei Saul e seus três filhos sob as mãos dos filisteus (I Sm. 4). Aqui aconteceu a grande tragédia da derrota e morte do Rei Josias sob as mãos dos egípcios (II Reis 23:29, 30). Mais tarde na história, as cruzadas foram aqui derrotadas, na batalha de Horns de Hattin, em 1187 A.D.
Profecias que provavelmente se referem a esta batalha futura são encontradas desde 800 A.C. (Joel 3:9-15; veja também Jr. 51:27-36; Sf. 3:8; e Ap. 14:14-20; 16:13-16; 17:14).
A batalha termina quase que imediatamente após ter começado. Dois grandes inimigos de Deus são presos, a besta e o falso profeta (cuja obra foi destacada no capítulo 13), e são
A palavra

O Armagedom (v. 19). Uma visão antecipada dele está em 16.19. Aqui é o fato real. Milhões morrerão de praga aqui. (Ler Zc 14.12.) Outros milhões morrerão atacando-se uns aos outros (Zc 14.13).
Os primeiros ocupantes do lago de fogo (v. 20).  São o Anticristo e o Falso Profeta.  Eles são homens,  pois são tratados aqui como homens. Assim virá com poder e grande glória o Filho de Deus, e também filho de Davi. É o cumprimento das promessas divinas, como vemos em 2 Sm 7.16 e Lc 1.31,32. De Davi foi dito no passado: "...
Que estamos nós fazendo para apressar a volta do nosso Rei? (Daniel e o )

2.1. A força do dragão
“...grande prostituta”. Nos capítulos 17 e 18 deste livro, nas sete visões da condenação da “grande Babilônia”, são vistos dois “sistemas” se combinando entre SI: Babilônia (política e religiosa) e (literal e comercial). A primeira sendo descrita no capítulo 17 e a segunda, no capítulo 18. As predições bíblicas têm cumprimento a curto ou a longo prazo. Portanto, nos “últimos dias”, que são dias da ira tanto humana como divina, veremos o “aparecimento” tanto de um império político: a federação dos dez reis escatológicos, pelo Anticristo (v.13), tendo como sede a cidade de Roma, como também veremos o “aparecimento” de “um falso culto” dedicado à Besta, o homem do pecado. Também veremos ainda, a condenação duma grande prostituta denominada “a grande Babilônia” envolvida em “mistérios”. A Babilônia, a grande, cerca de 713, (a. C.). O profeta Naum chamou-a de “graciosa meretriz” (Na 3.4). De modo bem similar, e por razoes idênticas um outro profeta aplica o mesmo epítero vergonhoso a cidade de Tiro, predizendo sua ruína (Is 23.15). Profeticamente falando, este “sistema misterioso” desta secção, representa o novo paganismo do tempo do Anticristo, e especialmente, o culto dele e suas formas de expressões.
“...uma mulher assentada”. A mulher e a Besta nesta secção simbolizam dois poderes: o religioso e o político. O fato de ela está “assentada sobre a Besta” indica que a grande prostituta e domina as nações religiosamente, assim como a Besta sobre a qual cavalga faz politicamente. Isso também revela sua influência e, ao menos aparentemente, parece controlar e até dirigir a Besta. por sua vez a mulher é sustentada pela Besta. O presente texto nos mostra o primeiro poder (religioso) à cavalgar sobre o segundo (político).
A mulher e a Besta são significativas especialmente em suas vestes e em seu poder, mas habitam no deserto. Isso indica claramente suas naturezas demoníacas (Lc 11.24). Ela é realmente vista onde deve ser vista: num lugar desolado, faminto, sedento apropriada para uma meretriz horrenda. A esse lugar o anjo levou o profeta. Há ainda neste versículo um fato curioso que chamou a atenção de João: a Besta estava coberta de nomes de blasfêmia. Isso indica que o sistema predominante da Besta é totalmente corrupto.

2.2. A influência do dragão
“...sua cauda”. Segundo o Dr. H. L. Sr, “a cauda, representa a parte mais perigosa do dragão, é como um grande cometa neste monstro (cf. Dn 8.10). Assim (Is 9.15) assemelha o profeta mentiroso a uma causa, o poder e influência malignos de Satanás como mentiroso e enganador são semelhantemente descrito”. Na simbologia profética das Escrituras Sagradas, isso também aponta seu “baixo caráter” (Dt 28.13; Is 9.15) sua influência daninha – “derribou um terço das estrelas do céu”. Multidões que brilhavam no ordenado firmamento de Deus se tornam meteoritos carbonizados por causa do dragão.
E lançou-as sobre a terra (as estrelas). Esse versículo apresenta um segundo quadro da revolta original de Satanás quando se rebelou contra Deus no passado. A causa da queda (pecado) foi o orgulho (Ez 28.1 e ss); quando ele disse em seu coração. O “eu subirei” (Is14.13), ali o pecado teve início. Mas, como “um abismo chama outro abismo” (Sl 42.7), ele queria se assentar “sobre a cadeira de Deus” (Ez 28.2), e ser semelhante ao Altíssimo (Is 14.14; Ez 28.6), chegou até dizer: “...eu sou Deus” (Ez 28.2); queria estabelecer seu trono na região setentrional: (região norte) do céu (Is 14.13); mas foi frustrado o seu plano, e ele com “grande ira” abriu uma “cisão” no exército celeste e, conquistou a “terça parte” das estrelas (anjos) do céu. Provavelmente, essa batalha teve lugar na região norte do céu (estelar) onde existe um “vazio” (cf. Jó 26.7; Is 14.13; Jr 1.14).
"... A terça parte das estrelas do céu...". Isto refere-se aos anjos que caíram com Lúcifer, conforme Is 14.12 e Ez 28.16. Muitas referências na Bíblia aponta os anjos como estrelas, exemplo: Jz 5.20; Jó 38.7; 25.5; Is 14.13, etc. "A sua cauda arrasta a...". É conhecida a grande força que a serpente e outros répteis como o jacaré, têm na cauda. Os animais pré-históricos do tipo réptil tinham gigantesca força nas suas caudas para ataque e defesa. O termo dragão significa animal monstruoso; serpente gigantesca. O dragão, no versículo 3, figura o Diabo, e é chamado serpente, em 12.9. O termo no original deriva de um verbo que significa ver de modo penetrante.

2.3. As cabeças, os diademas e os chifres da Besta
O dragão com sete cabeças. Isso fala de sua plenitude de astúcias. Dez chifres = seu imenso poderio. Sete diademas = seu domínio. O dragão era vermelho. Vermelho é a cor do sangue e do fogo. Isso indica como sabemos que ele é o provocador de mortes, guerras, intrigas, contendas e de tensões individuais e coletivas, quentes como o fogo e que terminam explodindo.  Ler Gn 4.5,8 comparando com l Jo 3.12. Quem anda fazendo assim é parente do Dragão. ()

“...Por que te admira?”. Já tivemos ocasião de mencionar Babilônia como sendo um novo “sistema” à se levantar nos últimos dias. A cidade de Babilônia nasceu quando Ninrode (cujo nome significa “nós nos revoltaremos” ou “rebelde”), edificou a cidade na Planície de Sinear, com o objetivo de construir seu império (Gn 10.8-10). Assim Babilônia se tornou a primeira potência mundial.
Sete cabeças e dez chifres. Nos versículos 9 e 12 deste capítulo, o anjo celestial faz a interpretação par o Apóstolo dizendo: “...As sete cabeças são sete monte, sobre os quais a mulher está assentada.... e os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino...”. Isso significa, segundo se depreende da visão de Daniel (7.240 que durante o período da Grande Tribulação, “se levantarão dez reis” dentro dos limites do antigo império romano. São eles as ‘dez pontas” que João contempla na cabeça da Besta que subiu do mar (Ap 13.1). Eles serão dez agente de Satanás, que ajudarão ao Anticristo, em sua política sombria pela conquista do mundo (17.13). Alguns deles (3) receberão poder apenas por “uma hora”; depois cairão e só sete permanecerão (Dn 7.8; Ap 17.12). ()

3. EXPLICANDO APOCALIPSE COM APOCALIPSE
Como entender o significado de figura tão estranha como aquela que João, no capítulo treze, por falta de outra palavra chama de a Besta Aprendamos, pois com as explicações que o próprio Jesus nos dá no capítulo 17. A Besta fala de poder temporal histórico, presente e futuro. Veja lição 10.

3.1. O último império de Satanás na Terra, a Besta que se levanta do mar
"... Uma Besta...". A palavra usada no original, indica animal selvagem. Isso evidencia o caráter bestial, animalesco, baixo e vil do Anticristo, quando ele se manifestar abertamente. Esta Besta será uma pessoa e não apenas uma personificação do mal, ela é chamada de “Besta”, porque do ponto de vista divino de observação é o que ela é. A passagem fala claramente de uma pessoa, pelo uso do pronome “ela” (13.4; 17.11; 19.20). “Em inglês, o pronome é “he”, usado somente para pessoas. Deve-se ter isto em mente para compreensão do significado do pensamento, pois em português, “ela” é usado tanto para pessoas animais ou coisas”.
Ele será o monstro mais hediondo que o mundo já conheceu; somos forçados a crer que ele tenha duas nacionalidades: uma romana e a outra judia. Sobre a primeira (Dn 2.44; 7.7 e ss; 8.9 e ss; 9.27; Ap 13.1 e ss); sobre a segunda (Dn 11.37, 38, 45; Mt 24.15; Mc 13.14; Jo 5.43; 2Ts 2.4; 1Jo 2.18; 2Jo v.7). Em figura de retórica ver At 22.28. Sobre sua raça ver Ez 21.25-27; 28.2 e ss; Dn 8.23-25; 9.27; Mt 12.43-45. Semelhantemente, ele exercerá suas atividades em duas capitais: (Roma – centro político) e (Jerusalém – centro religioso). Os rabinos judaicos ensinam que ele será da tribo de Dã: “Dã será (no futuro) serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda” (Gn 30.6; 49.17). Os místicos contemporâneos dizem que o Anticristo nasceu a 5 de fevereiro de 1962, na Palestina; foi para um dos países árabes. Atualmente se encontra em silêncio em Jerusalém. Não sabemos se isso é real, ou fictício, mas será uma coincidência curiosa que adicionando os números da data desse ano, temos 1 + 9 + 6 + 2 = 18, ou seja, três x6 ou 666. Não devemos duvidar se há ou não nisso significação especial, pois a Bíblia afirma que “...já o mistério da injustiça opera” (2Ts 2.7). “...ouvistes que vem o Anticristo... por onde conhecemos que é já a última hora” (1Jo 2.18).
O

3.2. As cabeças, os diademas e os chifres da Besta
"... dez chifres... e sobre os chifres, dez diademas...". Isso indica a sua procedência satânica, pois o dragão aparece em 12.3 com sete cabeças e dez chifres. Mas há uma diferença entre os dois. Os diademas do dragão estavam nas cabeças (12.3), e os da Besta estavam nos chifres (13.1). Deste modo, os diademas do dragão eram sete, e os da Besta eram dez. O profeta Daniel viu esse animal sob outro ângulo, todavia, tinha sete cabeças e dez chifres (Dn 7.23,24). ()

3.3. A religião do reino da Besta
 “...e adoraram a besta”. A autoridade da Besta e geograficamente extensa, é mundial: sobre cada tribo, povo, língua e nação. A exemplo dos antigos Césares, ela exigirá adoração universal. Há um pormenor a salientar no versículo 12 deste capítulo. Enquanto nos versículos 4 e 8 a adoração é aparentemente voluntária e espontânea, embora interesseira, no versículo doze parece haver intenção de coagir: observe bem a frase “faz com que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta”. Isso não é de admirar, pois além das força invisíveis do mal: o dragão lhe deu “o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”, mas quatro coisas o ajudarão na sua popularidade: o número, a imagem, o nome e o sinal (13.17; 15.2). “O que significa tudo isso, no momento, é impossível dizer com certeza, onde estão estampados, as Escrituras claramente indicam”.
“...outra besta”. A palavra grega “therion” que é empregada para indicar a primeira Besta, é exatamente a mesma palavra empregada para descrever a segunda Besta que “subiu da terra”. O fato de a mesma ter “dois chifres” semelhante de um Cordeiro, representa simuladamente um aspecto de docilidade e mansidão, porém, essa forma sutil de engano logo será desmentida porque seu falar a denuncia – é a voz do dragão. Em outra significação do pensamento, o chifre é símbolo de poder físico, moral ou real, e os dois chifres da Besta nesta secção representam a combinação de rei e profeta. Esses “dois chifres” também podem falar do poder combinado de regiões naturais (Israel: centro religioso e Rom: centro político). Sua autoridade abrange 2 reinos (religioso e político).

CONCLUSÃO
Quando ainda na carne, Jesus falou aos seus discípulos sobre um maravilhoso organismo que nasceria de sua morte e ressurreição e declarou Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Que maravilhosa declaração. A igreja do Senhor triunfará sobre todo o mal, e por fim, reinará gloriosa.

As portas do inferno não prevalecerão contra ela.  Inferno (equivalente a Sheol), o reino dos mortos.  As portas. A entrada para o Hades, que geralmente é a morte. A Igreja de Cristo, que seria inaugurada no Pentecostes, não ficaria à mercê da morte física, porque a ressurreição do Senhor garantiria a ressurreição de todos os crentes. Mais especificamente, os crentes que morrem antes da ressurreição vão imediatamente para Cristo, não para o Hades (Ef. 4:8, Fl. 1:23; II  Co. 5:8). (






Fontes:
Bíblia de Estudo Dake – Atos
Comentario Biblico de Moody - Apocalipse
Apocalipse Versículo por Versículo - Severino Pedro da Silva – CPAD
Daniel e o Apocalipse – o Panoramana do Futuro – Antonio Gilberto - CPAD
Revista:

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