Pedidos de Perdão
Meditação: Se […] te lembrares de que teu irmão
tem alguma coisa contra ti, […] vai primeiro reconciliar-te com teu irmão.
(Mateus 5:23-24)
Pensamento: A melhor maneira de dar a última
palavra é pedir perdão.
Leitura: Mateus 5:21-26.
Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas
qualquer que matar será réu de juízo.
Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo,
se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu
irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu
do fogo do inferno.
Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí
te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai
reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.
Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto
estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao
juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás
dali enquanto não pagares o último ceitil.
Mensagem:
Marcos confundiu-se. Chegou uma hora mais tarde ao restaurante em que deveria
encontrar um amigo da igreja. O amigo já tinha ido embora, e ele sentiu-se mal
por esse engano, Marcos comprou um vale-presente do restaurante e parou numa
loja de cartões para procurar um cartão de desculpas. Dentre centenas de
cartões, ficou surpreso ao encontrar poucos cartões de “pedidos de desculpas”
numa parte ignorada da loja. Ele comprou um dos cartões e o deu ao seu amigo,
que aceitou o seu pedido de desculpas.
Embora estes cartões não sejam tão populares, os pedidos de perdão são
frequentemente necessários em nossos relacionamentos. Perdoar é uma atitude
bíblica. Jesus instruiu Seus seguidores a se reconciliarem com aqueles a quem
tivessem ofendido (Mateus 5:23-24; 18:15-20). E o apóstolo Paulo disse: “Se
possível, quanto depender de vós, tende paz com todos” (Romanos 12:18). Viver
em paz pode exigir pedidos de perdão.
21-26. Primeira ilustração:
homicídio. Jesus mostra como esse cumprimento da Lei é mais profundo que uma
simples conformidade exterior. Quem matar destaca um desenvolvimento
tradicional de Êx. 20:13, mas ainda trata do ato de homicídio. O julgamento.
O tribunal civil judeu, conforme baseado em Deut. 16:18 (veja também Josefo,
Antig. iv. 8.14). Os melhores manuscritos omitem "sem motivo" ainda
que Efésios 4:26 indique a possibilidade de se inferir corretamente alguma
restrição. Insulto. (Raca na ERC.) Provavelmente "cabeça
vazia" (de uma palavra aramaica significando "vazio"). Tolo. Considerando
que esta série exige epítetos progressivamente mais graves, Bruce acha que Raca
é um desacato à cabeça do homem, e tolo, ao seu caráter (Exp GT, I,
107). Inferno de fogo. Literalmente uma referência ao vale de Hinon nos
arredores de Jerusalém, onde o lixo, os restos e as carcaças de animais
abatidos eram queimados e também uma metáfora pitoresca do lugar do tormento
eterno. (A sua história horrível se encontra em Jr. 7:31, 32; II Cr. 28:3;
33:6; lI Reis 23:10.) Cristo localiza a raiz do homicídio no coração do homem
irado, e promete que no Seu reino o julgamento imediato será feito antes que o
homicídio seja cometido. Ao altar. Indicação do disfarce judaico deste
discurso. Teu irmão tem alguma coisa contra ti, isto é, se você cometeu
uma injustiça contra o seu irmão. Vai primeiro reconciliar-te obriga o
adorador que está a caminho, a prestar satisfações ao ofendido para que a sua
oferta seja aceitável (confirma com Sl. 66:18). Adversário. Um oponente
da lei (confira com Lc. 12:58, 59). Considerando que o juízo está próximo, os
ofensores deveriam se apressar em ajustar contas. Enquanto não pagares.
Provavelmente uma situação literal no reino. Se, entretanto, a prisão é
símbolo do inferno, a implícita possibilidade de pagamento e soltura aplica-se
apenas à parábola, não a sua interpretação. A Escritura é clara ao declarar que
aqueles que estão no inferno ficarão lá para sempre (Mt. 25:41, 46), porque a
sua dívida não pode ser paga.
Pode ser difícil pedir perdão, pois é necessário um espírito de humildade para
admitir o nosso erro, atitude nem sempre natural em nós. Mas, assumir a
responsabilidade por estarmos errados em uma situação pode trazer cura e
restauração a um relacionamento.
Você se confundiu? Engula seu orgulho e dê o primeiro passo – mesmo se não
puder encontrar um cartão para ajudá-lo a dizer isso.
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