Evangelização x Confiança
Revista Adolescer
+ – Editora Betel
II Trimestre 2012 – O Adolescente e Missões
Lição 04 - 22 de Abril de
2012
Evangelização x Confiança
Mensagem Valiosa
“ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” Hebreus 11:1
Verdade Aplicada
Aceitar
o desafio missionário implica em fé, confiança e compromisso com Deus.
Textos Bíblicos
Gn
12: 1 - ORA, o SENHOR
disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para
a terra que eu te mostrarei.
Gn
12: 2 - E far-te-ei uma
grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma
bênção.
Gn
12: 3 - E abençoarei os
que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão
benditas todas as famílias da terra.
Gn
12: 4 - Assim partiu
Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de
setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
Hb
11:8 - Pela fé Abraão, sendo chamado,
obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem
saber para onde ia.
LEITURAS DIÁRIAS
·
Segunda
feira:
Salmos 56:11
11 - Em Deus tenho posto a
minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem.
·
Terça
feira:
Salmos 73:28
28 - Mas para
mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor DEUS, para
anunciar todas as tuas obras.
·
Quarta
feira:
Efésios 4:13
13 - Até que
todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem
perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
·
Quinta
feira:
Hebreus 3:14
14 - Porque nos
tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa
confiança até ao fim.
·
Sexta
feira:
Hebreus 11:1
1 - ORA, a fé é o firme fundamento das
coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
·
Sábado:
I João 5:14
14 - E esta é a confiança
que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos
ouve.
Introdução
Abraão
era dos filhos de terá e neto de Naor, que vivia em Ur dos Caldeus. A chamada à
fé genuína ocorreu quando Abraão vivia entre o povo semítico. Ele que migrou e
se estabeleceu em Ur dos Caldeus, que era uma civilização bastante desenvolvida
para a sociedade da época, localizada ao Norte da Mesopotâmia. Por ser rica e
desenvolvida, possuía um grande fluxo de pessoas. Por isso, havia na cidade,
uma grande variedade de ídolos e divindade pagãs. Ur saturava o politeísmo
sumeriano da região. Por algum tempo, esses bons semitas sincretizaram o Deus da
criação com o episodio do dilúvio de Noé, e os associavam aos deuses locais,
particular, o deus da lua. Deus olhou dos altos céus e decidiu convocar um
homem chamado Abraão, que habitava em meio a esse cenário de idolatria. Alguns
relatos afirmam que seu pai Terá, era fabricante de imagens e que Abraão, era
financeiramente estabilizado. Ao ouvir a voz de Deus, Abraão renunciou suas
riquezas e obedeceu ao Senhor, aceitando o seu chamado. Mais tarde, devido a
sua fé Deus mudou o seu nome de Abrão para Abraão. A biblia menciona Abraão
como “amigo de Deus”, Is 41.8
Flavio
Josefo historiador judeu do primeiro séculos, em seu livro a historia dos
Hebreus nos diz assim deste patriarca:
“Era
homem muito sensato, prudente e de grande espírito e tão eloqüente que podia
persuadir sobre o que quisesse. Como nenhum outro o igualava em capacidade e em
virtude, deu aos homens um conhecimento muito mais perfeito da grandeza de
Deus, como jamais tiveram antes. Foi ele quem primeiro ousou dizer que existe
um só Deus, que o universo é obra das mãos dEle e que a nossa felicidade deve
ser atribuída unicamente à sua bondade, e não às nossas próprias forças.”
Os
caldeus e os outros povos da Mesopotâmia, não podendo tolerar as palavras de
Abraão, levantaram-se contra ele. Assim, por ordem e com o auxílio de Deus, ele
saiu do país para ir morar na terra de Canaã.
Berose, sem nomeá-lo, fala nestes
termos desse grande homem: "Na décima era, depois do dilúvio, havia entre
os caldeus um homem muito justo e muito hábil na ciência dos astros". Hecateu cita-o somente de passagem, mas
escreveu um livro inteiro sobre esse assunto. Lemos no quarto livro da história
de Nicoiau de Damasco estas apropriadas palavras: "Abraão saiu com grande
acompanhamento da terra dos caldeus, que está acima da Babilônia, reinou em
Damasco e partiu algum tempo depois com todo o seu povo, estabeleceu-se na
terra de Canaã, que agora se chama Judéia, onde a sua posteridade se multiplicou
de maneira incrível, como direi mais particularmente em outro lugar. O nome de
Abraão é ainda hoje muito célebre e tido em grande veneração na terra de
Damasco. Vê-se aí uma aldeia que tem o seu nome e onde se diz que ele
morou".
O
que nos dá base para termos ele como sendo um diferencial para o cristão: é a
fé inabalável e verdadeira que ele tinha em Deus, ao ponto de levar seu filho
para sacrificar ao Senhor no moriá.
Abrão Filho de Terá e descendente
de Sem. Seu nome significa = pai
exaltado. Deus o chamou em Ur da CALDEIA para dar começo à nação hebraica (Gn
12.1-25.10). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos
os tempos (Gl 3.6-7). Nome do primeiro PATRIARCA, que foi mudado para ABRAAO quando ele tinha a idade de 99
anos (Gn 17.5). Significa = Pai de uma
Multidão.
1.
que chamado desafiador!
A chamada de Abrão
(posteriormente chamado Abraão, 17.5), conforme a narrativa de Gênesis 12, dá
início a um novo capítulo na revelação do AT sobre o propósito divino de
redimir e salvar a raça humana. A intenção de Deus era que houvesse um homem
que o conhecesse e o servisse e guardasse os seus caminhos (ver 18.19 nota).
Dessa família surgiria uma nação escolhida, de pessoas que se separassem das
práticas ímpias doutras nações, para fazerem a vontade de Deus. Dessa nação
viria Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o prometido descendente da mulher (ver
3.15 nota; Gl 3.8,16,18). Vários princípios importantes podem ser deduzidos da
chamada de Abraão. (1) A chamada de Abraão levou-o a separar-se da sua pátria,
do seu povo e dos seus familiares (12.1), para tornar-se estrangeiro e
peregrino na terra (Hb 11.13). Em Abraão, Deus estava estabelecendo o princípio
importante de que os seus deviam separar-se de tudo quanto possa impedir o
propósito divino na vida deles. (2) Deus prometeu a Abraão uma terra, uma
grande nação através dos seus descendentes e uma bênção que alcançaria todas as
nações da terra (12.2,3). O NT ensina claramente que a última parte dessa
promessa cumpre-se hoje na proclamação missionária do evangelho de Cristo (At
3.25; Gl 3.8). (3) Além disso, a chamada de Abraão envolvia, não somente uma
pátria terrestre, bem como uma celestial.
Sua visão alcançava um lar
definitivo não mais na terra, e sim no céu; uma cidade cujo artífice e construtor
é o próprio Deus. A partir de então, Abraão desejava e buscava uma pátria
celestial onde habitaria eternamente com Deus em justiça, alegria e paz (Hb
11.9,10,14-16; Ap 21.1-4; 22.1-5). Até então, ele seria estrangeiro e peregrino
na terra (Hb 11.9,13). (4) A chamada de Abraão continha não somente promessas,
como também compromissos. Deus requeria de Abraão tanto a obediência quanto a
dedicação pessoal a Ele como Senhor para que recebesse aquilo que lhe fora
prometido. A obediência e a dedicação demandavam: (a) confiança na palavra de
Deus, mesmo quando o cumprimento das promessas parecia humanamente impossível
(15.1-6; 18.10-14), (b) obediência à ordem de Deus para deixar a sua terra
(12.4; Hb 11.8), e (c) um esforço sincero para viver uma vida de retidão
(17.1,2). (5) A promessa de Deus a Abraão e a sua bênção sobre ele,
estendem-se, não somente aos seus descendentes físicos (i.e., os judeus
crentes), como também a todos aqueles que com fé genuína (12.3) aceitarem e
seguirem a Jesus Cristo, a verdadeira “posteridade” de Abraão (Gl 3.14,16).
Todos os que são da fé como Abraão, são “filhos de Abraão” (Gl 3.7) e são
abençoados juntamente com ele (Gl 3.9). Tornam-se posteridade de Abraão,
herdeiros segundo a promessa (Gl 3.29), o que inclui o receber pela fé “a
promessa do Espírito” em
Cristo Jesus (ver Gl 3.14 nota). (6) Por Abraão possuir uma
fé em Deus, expressa pela obediência, dele se diz que é o principal exemplo da
verdadeira fé salvífica (15.6; Rm 4.1-5,16-24; Gl 3.6-9; Hb 11.8-19; Tg
2.21-23; ver 15.6 nota). Biblicamente, qualquer profissão de fé em Jesus Cristo como
Salvador que não requer obediência a Ele como Senhor não é a classe de fé que
Abraão possuía e, portanto, não é a verdadeira fé salvífica.
2. dificuldades para o cumprimento do
chamado missionário
·
Deixar sua casa
Ora disse o Senhor a Abrão: Sai da tua
terra, da tua parentela e da casa de teu pai. A
narrativa bíblica esclarece que antes de migrar para a Palestina, Abrão teve
duas residências. Passou seus primeiros anos de vida em Ur e então um longo
período em Harã. Cada uma dessas comunidades foi o seu lar. Ele teve de deixar
amigos, vizinhos, e parentes quando saiu de Ur e outros tais quando partiu de
Harã. Em cada caso, o triplo laço de terra, povo e parentes foi seccionado. O
Bispo Ryle diz que Abrão recebeu a ordem de "a) renunciar às certezas do
passado, b) enfrentar as incertezas do futuro, c) olhar e seguir a direção da
vontade de Deus" (Gênesis na Cambridge Bible, pág. 155). Foi uma grande
exigência (cons. Hb. 11:8). Provações severas estavam à espera dele Este
chamado deve lhe ter sido feito enquanto ele ainda vivia em Ur (Atos 7:2). Foram
renovados muitos anos mais tarde em Harã.
Para a terra que te mostrarei.
Nesta ocasião Jeová não disse o nome da terra nem a descreveu. Assim, Abrão
teve de enfrentar um novo teste de fé. O Senhor encontrou o homem para o Seu
propósito, alguém que podia ser colocado sob fortes tensões, um homem que
desejaria fazer a vontade de Deus como a coisa mais importante de sua vida.
2,3. Sê tu uma bênção
(bereikâ). A forma imperativa expressa realmente uma conseqüência – "para
que sejas uma bênção". O ilustre viajante que partiu da Mesopotâmia
politeísta fora divinamente comissionado a entrar no meio de pessoas
completamente estranhas de alguma nova terra. Ele e seus descendentes
constituiriam um canal pelo qual Deus abençoaria todos os povos da terra.
De ti farei uma grande nação, e te
abençoarei, e te engrandecerei o nome. Deus fortaleceu grandemente
Abrão com as promessas da aliança – prosperidade, abundante posteridade e
importância. A promessa da divina bênção garantia a Abrão tudo o que ele
pudesse desejar. Cada necessidade seria suprida. Até vizinhos hostis viriam a
considerá-lo como o líder do povo de Deus. Através dele todos os povos da terra
receberiam bênçãos. E seu nome seria respeitado e reverenciado por toda parte.
Hoje, Abrão é reconhecido e respeitado como o "pai" dos cristãos,
judeus e maometanos. Deus escolheu Abrão e seus descendentes para levar o Seu
Evangelho ao mundo. Da linhagem de Abrão, viria Cristo, para cumprir os
propósitos divinos. E através dos homens e mulheres "nascidos de
novo", Seus ideais seriam cumpridos. O plano de Deus estava tomando forma.
·
Mudar de cultura
5. A terra de Canaã.
Abrão interpretou o chamado de Deus envolvendo partida imediata para Canaã.
Como ele soube que Canaã era o seu destino, não ficou explicado. Mas Deus
disse: "Sai... para a terra que te mostrarei". E ele obedeceu. Sem
hesitação reuniu sua família e deu início a um importante movimento migratório.
Ao que parece ele não temeu, não duvidou, não vacilou. Viajou para Carquemis
sobre o Eufrates e voltou-se para o sul através de Hamate na direção de
Damasco, na Síria. Josefo apresenta Abrão durante sua estada nesta capital
agindo como um rei sobre o povo de Damasco. A terra de Canaã foi descrita nas
Escrituras como abrangendo todo o território desde o Jordão ao Mediterrâneo e
da Síria ao Egito. Moabe e Edom a limitava ao sudeste. Na Bíblia a palavra
"cananeus" costuma se referir aos primeiros habitantes da terra,
incluindo todos os grupos que viveram lá antes da entrada dos hebreus.
6. Siquém. Esta antiga cidade era provavelmente um
santuário ou lugar sagrado. Era uma colônia importante na junção das principais
estradas comerciais. Ficava entre o Monte Gerizim e o Monte Ebal, cerca Gênesis
de quarenta e uma milhas ao norte de Jerusalém. Anos mais tarde, o poço de Jacó
ficaria nas vizinhanças. Em tempos mais recentes, Siquém foi chamada Nablus.
·
Depender totalmente de Deus
Abrão caminhou até o carvalho de Moré. Provavelmente
era uma árvore sagrada, sob a qual um sacerdote, ou mestre, ou adivinho, dava
instruções ou ensinava. Moré é provavelmente um particípio do verbo yeirâ,
"ensinar". O carvalho e o terebinto são árvores que se parecem.
Siquém foi à primeira parada de Abrão em Canaã. Aqui recebeu uma mensagem
especial de certeza e promessa do Senhor. Deus lhe deu a terra como possessão e
prometeu que seus descendentes a possuiriam depois dele. Com tribos guerreiras
por todos os lados, Abrão encontraria dificuldades em estabelecer seus direitos
na nova terra. Fez um bom começo, entretanto, levantando imediatamente um altar
e oferecendo sacrifícios a Jeová. Conforme sua vida na Palestina foi tomando
forma, ele declarou total dependência do Senhor e sua sincera dedicação.
Josefo diz em seu livro a
Historia dos Hebreus: “Abraão foi tão agradável aos olhos de Deus que Ele
afirmou que não o deixaria sem recompensa, pelo que Abraão respondeu: "E
como, Senhor, os vossos benefícios me poderiam dar alegria, pois que não deixarei
a ninguém depois de mim que deles possa gozar e possuí-los?" Ele ainda não
tinha filhos. Então Deus prometeu que lhe daria um filho e que a sua
posteridade seria tão grande que igualaria o número das estrelas. Ordenou-lhe
em seguida que oferecesse um sacrifício, e eis a ordem que ele observou: tomou
uma novilha de três anos, uma cabra e um carneiro da mesma idade, que cortou em
pedaços, e uma rola e uma pomba, que ofereceu inteiras, sem partir. Antes de
erguer o altar, quando as aves adejavam em torno das vítimas, para se alimentar
de seu sangue, ele ouviu uma voz do céu vaticinando que os seus descendentes
sofreriam durante quatrocentos anos grande perseguição no Egito, mas que
triunfariam enfim sobre os seus inimigos, venceriam os cananeus e se tornariam
senhores de seu país.”
3. adorando a deus em todo tempo
8. Betel (Bêt-'êl). Este antigo santuário
data do século vinte e cinco A.C., e foi mencionado mais vezes nas Escrituras
do que qualquer outra cidade com exceção de Jerusalém. Ele está situado na
estrada de Siquém, cerca de dez ou onze milhas ao norte de Jerusalém.
Edificando um altar, o patriarca proclamou sua submissão a Jeová, e armando
suas tendas, declarou publicamente a todos os observadores que estava tomando
posse permanente da terra. Nesses dois atos simbólicos, Abraão revelou sua fé
resoluta no poder de Jeová dos exércitos, para a execução de todas as Suas
promessas. A palavra Betel
significa, literalmente, casa de Deus. Uma narrativa posterior indica que Jacó
deu a este lugar este nome depois de sua experiência com Jeová ali (28:19). Abrão invocou o nome do Senhor. Em seu
ato de adoração genuína. Ele usou o liame de Jeová na invocação (cons. 4:26).
9. Seguiu (neisei') Abrão dali, indo
sempre para o Neguebe. Neisei' significa avançar ou desarraigar estacas de
tendas. Refere-se à partida de Abrão para o sul. Ele arrancou as estacas e viajou pai etapas.
O Neguebe, terra seca, é uma seção definida da Palestina do sul, entre Gênesis
Cades-Barnéia e Berseba. Durante o verão é bastante seca para ser considerado
um deserto, sem água ou vegetação. Com todos os seus rebanhos, Abrão achou
necessário procurar abundância de água e pasto. O Neguebe de nada lhe
adiantaria.
Naqueles tempos, o pacto entre duas pessoas era selado da seguinte
maneira: sacrificava-se um determinado animal, sendo este dividido em duas
partes. Colocava-se as partes uma defronte da outra, de forma a deixar um
caminho para se passar. Cada banda do animal representava uma das partes na
aliança.
Em seguida, as duas pessoas passavam por entre as bandas do animal.
Ao fazê-lo, cada uma afirmava, diante da outra, que se não cumprisse a sua
palavra naquela aliança, a outra pessoa teria o direito de fazer com ela o
mesmo feito ao animal. Abraão preparou o sacrifício para Deus passar. Poderia
Deus fazer aliança com Abraão se este não preparasse o sacrifício? Não. Quem
quiser entrar em aliança com Deus tem de satisfazer as Suas regras, isto é,
fazer o seu sacrifício.
E não é assim em uma aliança secular, quando os envolvidos têm de
assinar os termos de obrigações e responsabilidades de ambas as partes? E não
é um sacrifício cumprir todas as regras estabelecidas?
Mas alguém dirá: o Senhor Jesus já fez o sacrifício! Claro! Mas isso
não significa que cada um de nós não deva fazer o seu! Ele mesmo disse:
"Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e
siga-me" (Mateus 16.24; Marcos 8.34 e Lucas 9.23).
O
que é negar-se a si mesmo, senão um sacrifício? E o que dizer sobre a cruz?
Não é ela um símbolo de sacrifício? Ora, é preciso encarar a realidade e não
tentar seguir as pisadas do Senhor Jesus com "jeitinho brasileiro".
Conclusão
Depois
de ter elegido Abraão em Seu coração, Deus o chamou e disse claramente:
"Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a
terra que te mostrarei" (Gênesis 12.1).
Este
foi o primeiro teste de Abraão. Ele teria de sair da sua terra paga, da sua
parentela paga e da casa paga de seu pai. Deixar sua terra natal, suas propriedades,
seus costumes, seus amigos, enfim, deixar tudo para trás. Sua entrega a Deus
significava a separação do seu mundo. O plano divino exigia sua saída daquele
lugar. O Senhor não poderia lapidá-lo, de acordo com a Sua vontade, enquanto
ele estivesse sujeito às influências daquela sociedade. Tirá-lo dali e
ensiná-lo a viver na dependência da sua fé nas promessas de Deus era
fundamental para a criação de uma nação forte, invencível e inabalável.
Por
outro lado, para sair pelo deserto em direção a uma terra indefinida, sem mapa
e sem pista, era realmente um desafio à sua crença. À primeira vista, Deus não
lhe deu nenhuma orientação por onde deveria começar muito menos a direção
Norte, Sul, Leste ou Oeste.
Primeiro
ele teria de sair de onde estava, e a partir de então o Senhor iria lhe
encaminhando. Abraão teria de aprender a depender do pão-nosso-de-cada-dia, dia
após dia, pelo deserto.
É como o Senhor Jesus nos
ensina: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz
e siga-me" (Mateus 16.24).
O Senhor nos salvou para
anunciarmos as suas virtudes (1ªPe 2.9), isto é, para pregarmos “o Evangelho a
toda a criatura” (Mc 16.15), dando, assim, de graça o que de graça recebemos
(Mt 10.8). Se hoje somos salvos, é porque alguém sentiu o peso da
responsabilidade de nos falar do amor de Deus, e nos anunciou o evangelho.
Os anjos queriam pregar o
Evangelho (1ªPe 1.12), porém Deus reservou esta tarefa para os seus servos.
Ganhar almas é privilégio de todo o crente (Mt 10.32). O fato de podermos
cooperar com Deus (Mc 16.20) é um privilégio. Que exultação é saber que alguém
hoje é crente ou que alguém já partiu para a glória e está salvo porque nós o
ganhamos para Cristo. Paulo tinha essa experiência com irmãos de Tessalônica
(1ªTs 2.19,20), pois os havia ganhado para Cristo (1Ts 2.7). O mesmo ele podia
dizer de Tito e de Onésimo.
Fontes:
Bíblia de Estudo Dake –
Atos
A História dos Hebreus –
Flávio Josefo – CPAD
COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY- Moody Bible Institute of Chicago
Revista: Pré-Adolescentes-Embaraços que prejudicam a vida cristã –Editora CPAD
– 2º Trimestre 2011
Revista: adolescer + – Editora
Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 04
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