LIÇÃO 04 - O DIA DO SENHOR


LIÇÃO 04 - O DIA DO SENHOR
22 DE ABRIL DE 2012

TEXTO ÁUREO
“Vigiai, pois, em todo tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem”. Lc 21.36
Esta é a primeira referencia clara ao arrebatamento em todas as escrituras – de alguns escaparem de todos os terríveis eventos dos (v. 25-28). Como eles escapam se preencherem as condições está dito aqui como "estar de pé diante do filho do homem” (v.36). Como todos os justos irão para diante deles a não ser pelo arrebatamento, como afirmado em (Jo 14.1-3; 1Ts 4.13-18)?

VERDADE APLICADA
Só quem estiver pronto para o arrebatamento será digno de evitar “todas essas coisas que hão de acontecer”.
Se Jesus voltar hoje você esta pronto para ouvir o toque da trombeta? Estas com a vida preparada, com azeite de reserva como as 5 virgens prudentes? Ou esta como as insensatas? Prepare-se, pois Jesus esta as portas.

OBJETIVOS DA LIÇÃO:
Mostrar que o Apocalipse foi dado à igreja para levar os crentes à fidelidade incondicional a Cristo;
Ensinar que, embora Satanás seja o príncipe deste mundo, o controle está nas mãos de Deus;
Ressaltar que a obra da igreja não termina com o arrebatamento muitos poderão ser salvos, sacrificando suas vidas por amor a Deus.

GLOSSÁRIO:
Símbolo: qualquer coisa usada para representar outra, especialmente objeto material que serve para representar qualquer coisa imaterial.
Abrangido: compreender, encerrar; e
Aniquilaria: reduzir a nada, destruir inteiramente.

Textos de Referência

Jl 2.30       E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.
Jl 2.31      O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.
Ap 6.15      E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribu­nos, e os poderosos, e todo ser­vo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas.
Ap 6.16      E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o tro­no e da ira do Cordeiro,
Ap 6.17      Porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir?


LEITURAS COMPLEMENTARES
·     Segunda feira: Ap 6.1,2
1 - E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.
2 - E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
·     Terça feira: Ap 6.3,4
3 - E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.
4 - E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
·     Quarta feira: Ap 6.5,6
5 - E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.
6 - E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.
·     Quinta feira: Ap 6.7,8
7 - E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê.
8 - E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.
·     Sexta feira: Ap 6.9,11
9 - E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
10 - E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11 - E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.
·     Sábado: Ap 6.12-14
12 - E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
13 - E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
14 - E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.

INTRODUÇÃO
O Apocalipse segue uma sequência lógica de acontecimentos. Nele não há parêntesis nem retrocessos. As revelações nele escritas apontam sempre para eventos bem ordenados e futuros. Portanto, os eventos que anunciam a chegada do “Dia do Senhor” ocorrerão depois do arrebatamento, pois João, sendo tipo da igreja arrebatada, assiste do céu a abertura dos selos e as suas consequências sobre a Terra e seus moradores.
Queridos, precisamos entender que a igreja do Senhor não estará neste momento na terra, quando começarem os juízos do eterno Deus. A partir do capitulo 6 começa a ultima semana de Daniel de 7 anos de tribulação, sendo os primeiros três anos e meio de paz e últimos três anos e meio de perseguição e dor para todos que não aceitarem o anticristo e a marca da besta, bem como a perseguição e a investida contra Israel.

1. OS JUÍZOS NA GRANDE TRIBULAÇÃO (AP 6.1-8)
Após a abertura dos quatro primeiro selos do livro do Apocalipse (Ap 6.1-8), haverá mortes incalculáveis, pois entram em cena o que o livro da Revelação chama de os cavaleiros do Apocalipse. Os cavaleiros representam o juízo divino sobre os pecados e as rebeliões dos homens. O primeiro cavalo é Branco (Anticristo), o segundo cavalo é vermelho (guerras), o terceiro cavalo é preto (fome) e o quarto e último cavalo é amarelo (morte). Esse capítulo da história é o anúncio do que está para acontecer, e estes cavaleiros são uma antecipação das demais profecias.
O interessante notar nestes quatro animais que um segue na pestilência do outro.
O primeiro selo fala da ascensão do anticristo que vem para vencer, o segundo selo fala da batalha causada pela ascensão do anticristo, o terceiro selo é a conseqüência da abertura do dois primeiros, ou seja a fome veio em decorrência da guerra que iniciou-se e o quarto selo mostra o desenrolar dessa guerra bem como da fome que se segue trazendo a morte e o inferno atrás de si  com pestes e moléstias em decorrência da guerra, corpos em decomposição sem serem devidamente enterrados ou cremados.

1.1. O Cavaleiro do cavalo Branco (Ap 6.2)
1. Existem muitas divergências entre os comentaristas quanto à representação do cavalo branco e seu cavaleiro, vistos no presente texto. Ele não trazia coroa, recebeu-a depois e saiu como um conquistador determinado a vencer. O vocábulo grego “nikao” visto no presente versículo, significa “obter uma vitória”. Qual? Alguns estudiosos opinam que, este primeiro cavaleiro é o Anticristo e o ditador universal, implantando no mundo uma falsa paz (cf. 1Ts 5.3); outros acham que o cavaleiro aqui mencionado é o Evangelho em sua conquista final, seqüenciada pela “coroa da vitória”; e ainda outros opinam que seja a mesma pessoa do capítulo 19, sendo aqui, porém, o início da visão.
2. Observemos cuidadosamente o contraste entre o cavaleiro do capítulo 6 e o cavaleiro do capítulo 19 do mesmo livro: (a) O primeiro cavaleiro é visto na terra; o segundo é visto no céu; (b) O primeiro tinha um arco na mão; o segundo tinha uma espada na boca; (c) O primeiro recebeu uma coroa; o segundo trazia consigo muitos diademas; (d) O primeiro é visto sozinho; o segundo é visto acompanhado de um exército; (e) O primeiro selo fala de um cavalo branco; o capítulo: 19 de muitos cavalos brancos; (f) O primeiro cavaleiro é anônimo; o segundo cavaleiro tem quatro nomes: (aa) Fiel; (bb) Verdadeiro; (cc) A Palavra de Deus; (dd) O nome misterioso; (g) O primeiro cavaleiro é visto logo no início da Grande Tribulação; o segundo só no final da Grande Tribulação. O leitor deve observar que somente está em comum, a cor dos cavalos, no mais, tudo é contraste.
3. Esse primeiro cavaleiro, provavelmente, será o Anticristo, um simulador de Jesus, com qualidades negativas. Será como veremos, uma das Bestas do capítulo 13 do livro pode ser interpretado na apresentação do mesmo ter apenas “um arco” e não flechas, e que, por isso, trata-se de um simulador. Muitos comentaristas acham que a expressão: “... e par vencer”. Não pode ser aplicada ao Anticristo, e sim à pessoa de Cristo; mas devemos ter em mente que a mesma expressão, é dita com respeito a esse ditador universal (cf. Dn 7.21; 8.10; 11.33 e Ap 13.7). De Cristo está dito: “... que venceu” (5.5); deste, porém: “... e para vencer” (6.2). Evidentemente, nas duas visões, não é a mesma pessoa (6 e 19).

1.2. O Cavaleiro do cavalo Vermelho (Ap 6.4)
Um cavalo vermelho é também símbolo de guerra. Esta cor, como veremos no Apocalipse, tem quase sempre sentido desfavorável; “um grande dragão vermelho” (Ap 12.3); “uma besta de cor de escarlata”. (Ver Ap 17.3); a grande meretriz ou “...a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata” (Ap 17.4a); as mercadorias da grande Babilônia: “...de púrpura, e de escarlata” (Ap 18.12); a seguir, a grande Babilônia está vestida de púrpura, de escarlata...”, etc. (Ap 18.16). As guerras serão tremendas, seguidas pela vingança, peste, etc. O cavaleiro em foco, nada disse. Apenas cavalgou, e permitiu que a cor do seu cavalo o identificasse. Cavalo vermelho era o seu, e foi-lhe concedido “...que tirasse a paz da terra” e levar os homens a se matarem uns aos outros. Levava uma grande espada que, com os outros mais detalhes, nos leva a crer seja ele o símbolo da Guerra. Tudo isso e mais ainda, terá lugar no tempo sombrio da Grande Tribulação, quando se ouvirá uma voz a dizer “a paz é tirada da terra”. Segundo os Anais da História, o mundo já sofreu até 1914 (a primeira guerra mundial), 901 guerras principais. As guerras serão tremendas, simbolizadas pelo tamanho da espada. À guerra seguem a fome, a sede, pestilência, morte, etc. Isso se dará em conseqüência, da rejeição do Príncipe da Paz (Is 9.6; Lc 19.42; 1Ts 5.3), e outros textos e contextos correlatos, etc.

1.3. Os Cavaleiros do cavalo Preto e Amarelo (Ap 6.5-8)
Um cavalo preto. (fome). A cor do cavalo tem um aspecto tristonho, sombrio, funesto e inanimado. Este cavaleiro tem uma missão a cumprir: ditar a fome durante o período da Grande Tribulação, como bem descreve o profeta Jeremias em suas Lamentações: “A nossa pele se enegreceu como um forno, por causa do ardor da fome” (Lm 5.10). João observa um detalhe importante na presente visão; “uma balança na mão” do cavaleiro. Dois pontos focais devem ser aqui analisados: (a) A balança; (b) Um período de escassez. Na simbologia profética, a balança fala: (aa) de racionalização dos alimentos de primeira necessidade, como bem o descreve o profeta Ezequiel em 4.16: ‘... eis que eu torno instável o sustento de pão em Jerusalém, e comerão o pão por peso...”. A incumbência do terceiro cavaleiro será impedir que a fome varra toda a humanidade. Ele chamará a fome; mas ao mesmo tempo a controlará; (bb) fala também do desequilíbrio que certamente haverá durante o reinado cruel da Besta. O profeta Daniel, descrevendo esse tempo do fim, diz: “Assim por uma parte o reino (da Besta) será forte, e por outra será frágil” (cf. Dn 2.42b). O império da Besta será forte como o “ferro” diante dos homens, porém, frágil como o “barro” diante dos flagelos de deus (Dn 2.40-45). E (b); Em período de escassez, os comestíveis precisam ser pesados com extremo rigor. Em tempos de abundância, são distribuídos em grandes quantidades que não podem ser pesados com “balanças de mão”. A figura espectral da fome levará na mão do cavaleiro uma balança vazia.

Um cavalo amarelo (A Morte e o Inferno). O próprio autor sagrado nos dá a interpretação deste cavalo e seus cavaleiros: a morte e o inferno. Morte e o Inferno são vistos aqui personificados, como em (Jó 28.22; 1Co 15.26; Ap 20.14). É sempre Cristo quem abre os selos. Este “cavalo pálido” é traduzido em Nestlé-Marshall por “verde-pálido”, cor que bem se adapta ao cavaleiro chamado “Morte”. Um dos horrores da Grande Tribulação será a terrível trilha da morte. Guerra, fome, perseguição, peste e terremoto acrescentarão o discipulado ao reino do rei dos terrores (Jó 18.14). “Estritamente falando, “pálido” não tem cor, embora descrevemos o rosto como “pálido como a morte”. Esta cor “verde-pálida” implica um matiz cadavérico, e em aspecto doentio, mortífero, sombrio como dos cadáveres”.
“Os juízes anteriores são consolidados no presente cavalo e seus cavaleiros respectivamente. (a) “... poder para matar a quarta parte: com espada” (2º selo). (Ap 6.4); (b) “...matar com a fome” (3º selo). (Ap 6.5); (c) “...matar com peste”. (4º selo). (Ap 6.8). A morte e o inferno, ou hades, são os guardiões respectivos dos corpos e das almas dos homens, sem Deus, entre a morte e a ressurreição (Lc 16.22-23; Ap 20.13). Aqui agora, a morte vem ceifando os corpos; o inferno ceifando as almas. Os intérpretes têm entendido isso de várias maneiras, como a “morte espiritual” (significa simbólico) ou como algum período específico da história antiga, quanto a morte ameaçou grandes contingentes humanos. Mas, essa forma de interpretação não se coaduna com a tese principal. Para nós, o sentido aqui é explicitamente real. Jesus disse que essas ‘...coisas devem acontecer”.

2. O CORDEIRO ABRE O QUINTO SELO (AP 6.9-11)
A abertura do quinto selo não causará efeito algum sobre a terra. Mas revela o destino dos convertidos pela pregação do Evangelho em meio aos terríveis acontecimentos deflagrados pela abertura do segundo e do quarto selo. O registro desta visão no Apocalipse faz parte das provisões misericordiosas de Deus, para que, os crentes daqueles dias, lembrando-se do que leram e ouviram a respeito dos mártires, nas “palavras desta profecia”, tenham forças e motivos para permanecerem fiéis até a morte, se for preciso.

2.1. Os mártires
Eles serão martirizados entre o arrebatamento e o quinto selo nos primeiros três anos e meio da 70º semana de Daniel, que compreende todos os eventos dos selos e das seis primeiras trombetas. Serão martirizados pela grande prostituta de (Ap 17.1-7), enquanto ela governar os dez reinos do antigo território do império romano e enquanto o anticristo estiver vindo para reinar sobre eles (Ap 17.8-18).
Profeticamente falando, a Besta desencadeará uma tão grande perseguição contra aqueles que durante esse tempo de angústia, professar o nome de Jesus. As almas que estão debaixo do altar, procederão dessa perseguição. Quando indagaram quanto tempo ainda duraria a sua sorte, foi-lhes dito que teriam de esperar até que fossem mortos os seus irmãos. Vimos nessas almas apenas ao chegarem da terra no céu, depois de haverem sido mortas; mas agora ficamos sabendo como foram mortas, e por quem: degoladas pelo Anticristo (cf. Ap 20.4).
Há em o Novo Testamento três expressões aplicadas ao “lugar” que o cristão ao deixar esta vida entra na eternidade: (a) “O Paraíso”. (Lc 23.43); (b) “O Seio de Abraão”. (Lc 16.22); (c) “Debaixo do Altar”. Dois pontos importantes devem ser anotados aqui: (aa) Os mártires de durante o tempo da “Dispensação da Graça”, serão coroados. (Cf. 2Tm 4.8; Ap 2.10); (bb) Os mártires da Grande Tribulação receberão palmas em suas mãos (Ap 7.9).

2.2. O clamor dos mártires
“... ó verdadeiro e santo Dominador”. Esta cena se passa no céu, no terceiro céu. Pensamos que a Grande Tribulação teve entre o (1º, 2º e 3º selos) respectivamente. Debaixo do altar estão almas de mártires da septuagésima semana profética de Daniel 9. Haverá, entre elas, almas de gentios? Cremos que sim! (7.9-14). Estes mártires não pertencem à Era da Graça, pois se o fosse jamais pediriam “vingança” contra seus inimigos, mas, sim, “bênçãos” (cf. Mt 5.44), e no lugar de usarem a palavra “Dominador” eles usariam a palavra “Salvador”. Eles, a exemplo de Cristo, foram ouvidos quanto ao que clamavam (cf. Hb 5.7 e Ap 6.11). O clamor dos santos por vingança, da parte dos mártires contra seus opressores (a Besta e seus súditos) e os que perseguem seus irmãos, ainda vivos, é comum na literatura judaica helenista. Nesse caso, no presente texto, a Besta e seus aliados são objetos da vingança esperada. “Assim foi que Policarpo advertiu o procônsul que o examinava que existe “um fogo que espera os ímpios no julgamento vindouro, com punição eterna”.

2.3. A resposta aos mártires e a recompensa deles
“... vestes brancas”. O branco é a aparência característica do céu. Símbolo de pureza. “Ali seus cidadões serão vestidos de branco (cf. 3.18 e 19.14). Jesus, na visão de 1.14, tinha “cabelos brancos como lã branca, como a neve”. O vencedor será vestido em vestiduras brancas. Os 24 anciãos estavam vestidos assim (4.4). Os mártires, igualmente (6.11). A multidão dos remidos, da mesma maneira (7.13, 14). Na transfiguração, as vestes de Cristo tornaram-se brancas e resplandecentes como a luz (Lc 9.29). Quando Cristo vier, os justos brilharão como o sol. Mt 13.43”. A Bíblia, já na atual, adverte; “Em todo o tempo sejam alvos os teus vestidos...” (Ec 9.8a). Eis a razão de sempre ser necessário lavar nossas vestiduras “no sangue do Cordeiro” (Ap 22.12). Deus “habita na luz inacessível” (1Tm 6.16), e seus filhos devem ser seus “imitadores” andando na luz (1Co 11.1; Ef 5.1; 1Jo 1.7). Os que se vestem de “vestiduras estanhas” ficarão fora do céu (cf. Sf 1.8 e Mt 22.11-13).
O número de seus conservos. Como em outras passagens similares, o simbolismo aritmético ocupa lugar de destaque em todo o Apocalipse. A base desse tipo de simbolismo é a persuasão de que a realidade – em todas as esferas, humanas, sobre-humanas. Existe, enfim, o simbolismo cromático. Algumas cores têm equivalências precisas, as quais transcendem a materialidade da própria cor.

3. O CORDEIRO ABRE O SEXTO SELO (AP 6.12-17)
A abertura deste selo iniciará o que chamamos de “a Grande Tribulação propriamente dita”. É o prelúdio do Dia do Senhor (Jl 2.31). Os crentes surgidos desde a abertura do segundo selo até ao sétimo podem ser comparados com a igreja de Esmirna. O que Jesus fala àquela igreja e a respeito dela, encaixa-se perfeitamente a esses crentes (Ap 2.10). Vamos aos resultados da abertura do sexto selo.
A comunidade de Esmirna é pobre. Sua riqueza consiste no testemunho e no seguimento de Jesus. Por isso, ela não deve temer as perseguições: assim como Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, também ela terá sempre a vida. A igreja tipo Esmirna, pode estar sofrendo pressão tanto externa (prova), quanto interna (tentação). A igreja não recebeu nenhuma repreensão do Senhor.

3.1. Objetivos do rompimento do sexto selo
Acontecimentos que se revelam na abertura do sexto selo devem ser colocados no final desta dispensação. Este é talvez o lugar certo para os fenômenos celestes, tão freqüentemente mencionados nas Escrituras do V.T. e N.T. em passagens relacionadas com o fim dos tempos. Com o advento do Sputnik, um certo número de artigos foi publicado sobre este assunto, alguns dos quais contêm declarações bastante tolas. O assunto dos distúrbios celestes foi apresentado pela primeira vez por Joel, em textos que claramente apontam para "o dia do Senhor" (1:15; 2:1-11, 30, 31). Uma passagem de Joel (2:28-32a) foi citada por Pedro em seu grande sermão no dia de Pentecostes (Atos 2:16-21). Até aquele tempo não houve nenhum distúrbio celeste, o quanto sabemos. Essas predições foram reiteradas por Isaías, também, em relação ao "dia do senhor" 13:6-10; 24:21-23). Nosso Senhor colocou muita ênfase sobre este aspecto da escatologia, em particular, no Seu Discurso nas Oliveiras (Mt. 24:29, 31; Mc. 13:24-26; Lc. 21:11, 25). Todas estas declarações referem-se ao período "depois da tribulação" (Mt. 24:29), com exceção de (Lc. 21:11), que dão a entender que haverão alguns distúrbios celestes antes mesmo que a Tribulação se estabeleça.  Entretanto, é principalmente no Apocalipse que esses distúrbios foram registrados como acontecendo.  O primeiro se nos apresenta na passagem que está diante de nós, por ocasião da abertura do sexto selo. Mas esse tipo de fenômeno ocorre quatro vezes durante o juízo das trombetas, no primeiro, terceiro, quarto e quinto (8:8 – 9:2). Durante o derramamento da quarta taça, parece que o sol será afetado (16:8), e durante o derramamento da sétima, grandes pedras cairão do céu sobre os homens (16:17-21).

3.2. A missão do cosmos no sexto selo
O escurecimento do sol, e da lua, está predito pelo profeta Joel (Jl 2.31). Esse fenômeno será produzido por forças sobrenaturais, descarregadas pelo poder de Deus. O leitor deve observar que a quinta taça, referida no livro do Apocalipse (16.10), será um julgamento na forma de trevas, que deixará, que os homens profundamente angustiados, já a segunda e a terceira, dessas taças, preditas no Apocalipse, prevêem modificações extraordinárias nas massas de águas, a tal ponto de serem transformadas em sangue.
 E a lua tornou-se como sangue. Provavelmente, devido aos mesmos acontecimentos acima descritos, que quase apagarão a luz do sol. Ambos conjuntamente se tornarão negros “como um saco de cilício”. O “cilício” ou “crina” era um pano grosseiro, no grego hodierno, “saccos”, de onde vem o vocábulo moderno “saco”. Na qualidade, era feito de pêlos de cabra, exportado pela Cilícia. Naturalmente de cor negra, conforme o presente versículo indica, era tecido usado como sinal de luto (ver Gn 37.34 e Jl 1.8), como sinal de penitência pelos pecados cometidos (ver 1Rs 21.27), ou como sinal de oração especial, que implorava a ajuda necessária. Os pastores palestinos usavam diariamente esse tipo de tecido. João se serve desta figura expressiva, para descrever o caráter sombrio da própria natureza durante o tempo da Grande Tribulação.

3.3. Consequências do sexto selo
“... E as estrelas do céu caíram sobre a terra”. “O Senhor Jesus predisse a queda de estrelas e o abalo dos poderes dos céus: Durante o tempo da angústia de Jacó, haverá perturbação literal no firmamento. A base do contexto parece ser a passagem de (Is 34.4). Os corpos celestes são conhecidos por sua fidelidade às órbitas”. A queda destas estrelas será, provavelmente, em vôo rasante sobre a face do solo, pois o texto, em si, favorece esta interpretação. O leitor deve observar com cuidado a frase: “as estrelas caíram sobre a terra, como quando a figueira lançam de si os seus figos verdes”. A figueira, quando abalada por “um forte vento’, derruba os figos temporãos não lhes permitindo amadurecimento para se sazonarem devidamente. Assim também, os ventos dos juízos divinos causarão perturbações cósmicas, e as estrelas, literalmente, passarão de raspão por sobre a face do solo.
1. O estudo dos meteoritos é uma das mais jovens ciências da pesquisa humana. “Nas noites de 13 e 14 de novembro de 1833, a terra foi visitada com grandes chuvas de meteoritos. O firmamento ficou literalmente tomado pelas estrelas cadentes. Novamente, em novembro de 1866, ocorreu chuva semelhante. Essas chuvas de meteoritos têm ocorrido regularmente, com cerca de 30 anos de intervalo, durante os últimos mil anos. Os cientistas, entretanto, talvez não tenham muito para esperar, porquanto, próximo do fim da Grande Tribulação, os céus gotejarão estrelas como uma árvore que deixa cair seus frutos, quando é sacudida por um vento poderoso”.
2. Uma estrela como aquela que caiu no Estado de Virgínia, Estados Unidos da América, há milhares de anos atrás, agora mataria todos os seres vivos e arrasaria todos os prédios e casas num raio de centenas de quilômetros. O choque e o calor seriam sentidos até o estado de Ohio, e uma onda de maremoto atingiria até as costas da Europa Central.

CONCLUSÃO
Deus insiste em que os homens se arrependam e se convertam. Mas chegará o momento em que Ele dirá “Estes sempre erram em seu coração e não conhecem os meus caminhos. Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso” (Hb 3.10.11).
O escritor aos Hebreus nos diz: “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz,
Não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto.
Onde vossos pais me tentaram me provaram, E viram por quarenta anos as minhas obras.
Por isso me indignei contra esta geração, E disse: Estes sempre erram em seu coração, E não conheceram os meus caminhos.
Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso.”  Hebreus 3:7-11
7-11. A geração do deserto A geração do deserto sofreu as conseqüências da advertência feita por Deus. Não foi por acidente que pereceu no deserto (veja Nm. 14 e 21). Conforme este salmo indica, os filhos de Israel desafiaram a autoridade soberana de Deus através de sua rebeldia no deserto (Nm. 20). A lição é óbvia. A verdadeira obediência do coração vai além da mera recepção de instruções. Uma geração de israelitas pereceu porque se rebelou e desobedeceu premeditadamente, e isto apesar da ampla revelação no Monte Sinai.
Da mesma forma aqueles que não permanecerem fieis ate o fim não entraram no Reino dos Céus.


Fontes:
Bíblia de Estudo Dake – Atos
Comentario Biblico de Moody - Apocalipse
Apocalipse Versículo por Versículo - Severino Pedro da Silva - CPAD
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 04.


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